Editorial do site Vermelho:
Ilusionista – este é outro adjetivo que pode ser aplicado ao usurpador da Presidência da República, o ilegítimo Michel Temer.
Sua arte de iludir foi exercida desta vez no artigo que publicou em O Estado de S. Paulo, sob o título “O Brasil voltou aos trilhos” (14/11/2017) no qual exerce a habilidade de prestidigitador com farto apoio em dados estatísticos manipulados para amparar a vã tentativa de apresentar favoravelmente os resultados de seu mau (e mal) governo.
Aquele artigo desfia argumentos sem base na verdade, para pintar de rosa a situação vivida pelos brasileiros em áreas tão diversas como o emprego (garante que há recuperação!), a situação de renda (diz que há aumento!). Afirma que a economia cresce! Fala em redução da inflação e da taxa de juros, mas esconde que essa redução decorre principalmente da paralisia imposta à economia pela políticas malsã de seu governo.
Comete a ousadia de afirmar que a indústria voltou a crescer, quando o desmonte do setor é visível e frequenta fortes debates e denúncias. Mas contenta-se com o iníquo aumento que os próprios técnicos do IBGE reconhecem que se trata de estagnação, e não de crescimento.
Comete também a ousadia de falar em aumento e “racionalização” dos recursos para saúde e educação, cuja brutal redução é consequência do famigerado teto dos gastos aprovado por seu governo e se traduz na piora destes serviços para os brasileiros. Universidades federais, como a do Rio de Janeiro, encontram-se, em consequência do corte de verbas feito pelo governo federal, à beira da falência!
Uma mera pesquisa no noticiário, mesmo daquele feito pela mídia hegemônica, que apoia seu governo ilegítimo, desmente as afirmações do artigo publicado no Estadão.
Essa pesquisa mostra, por exemplo, que não pode haver ufanismo em relação ao emprego, quando o número de desocupados e subocupados supera 20 milhões de trabalhadores. Em dezembro de 2014 a taxa de desemprego foi de 4,3%, a menor já registrada. Ela aumentou e chegou à taxa recorde de 13,7% no primeiro trimestre de 2017, superior mesmo à taxa de 10,9% de igual período de 2016.
Outro dado significativo, ignorado pelo ocupante do Palácio do Planalto, é a ameaça do Brasil voltar ao Mapa da Fome da ONU, do qual saiu em 2014 quando, pela primeira vez, registrou menos de 5% da população em situação de insegurança alimentar. O risco, agora, é o Brasil voltar àquele mapa da vergonha, conduzido pelo governo do prestidigitador Michel Temer. O relatório da ONU divulgado em 2017, que traz essa ameaça, diz claramente que ela é consequência da alta do desemprego, aumento da pobreza, cortes no Bolsa Família e o congelamento dos gastos públicos por até 20 anos.
No conjunto de inverdades do artigo publicado no Estadão, há uma frase verdadeira, é preciso reconhecer: “Dizer que estamos mudando o Brasil não é discurso, é a mais pura verdade”. Faltou a ousadia e honestidade para reconhecer que o Brasil está mudando... para pior.
Ilusionista – este é outro adjetivo que pode ser aplicado ao usurpador da Presidência da República, o ilegítimo Michel Temer.
Sua arte de iludir foi exercida desta vez no artigo que publicou em O Estado de S. Paulo, sob o título “O Brasil voltou aos trilhos” (14/11/2017) no qual exerce a habilidade de prestidigitador com farto apoio em dados estatísticos manipulados para amparar a vã tentativa de apresentar favoravelmente os resultados de seu mau (e mal) governo.
Aquele artigo desfia argumentos sem base na verdade, para pintar de rosa a situação vivida pelos brasileiros em áreas tão diversas como o emprego (garante que há recuperação!), a situação de renda (diz que há aumento!). Afirma que a economia cresce! Fala em redução da inflação e da taxa de juros, mas esconde que essa redução decorre principalmente da paralisia imposta à economia pela políticas malsã de seu governo.
Comete a ousadia de afirmar que a indústria voltou a crescer, quando o desmonte do setor é visível e frequenta fortes debates e denúncias. Mas contenta-se com o iníquo aumento que os próprios técnicos do IBGE reconhecem que se trata de estagnação, e não de crescimento.
Comete também a ousadia de falar em aumento e “racionalização” dos recursos para saúde e educação, cuja brutal redução é consequência do famigerado teto dos gastos aprovado por seu governo e se traduz na piora destes serviços para os brasileiros. Universidades federais, como a do Rio de Janeiro, encontram-se, em consequência do corte de verbas feito pelo governo federal, à beira da falência!
Uma mera pesquisa no noticiário, mesmo daquele feito pela mídia hegemônica, que apoia seu governo ilegítimo, desmente as afirmações do artigo publicado no Estadão.
Essa pesquisa mostra, por exemplo, que não pode haver ufanismo em relação ao emprego, quando o número de desocupados e subocupados supera 20 milhões de trabalhadores. Em dezembro de 2014 a taxa de desemprego foi de 4,3%, a menor já registrada. Ela aumentou e chegou à taxa recorde de 13,7% no primeiro trimestre de 2017, superior mesmo à taxa de 10,9% de igual período de 2016.
Outro dado significativo, ignorado pelo ocupante do Palácio do Planalto, é a ameaça do Brasil voltar ao Mapa da Fome da ONU, do qual saiu em 2014 quando, pela primeira vez, registrou menos de 5% da população em situação de insegurança alimentar. O risco, agora, é o Brasil voltar àquele mapa da vergonha, conduzido pelo governo do prestidigitador Michel Temer. O relatório da ONU divulgado em 2017, que traz essa ameaça, diz claramente que ela é consequência da alta do desemprego, aumento da pobreza, cortes no Bolsa Família e o congelamento dos gastos públicos por até 20 anos.
No conjunto de inverdades do artigo publicado no Estadão, há uma frase verdadeira, é preciso reconhecer: “Dizer que estamos mudando o Brasil não é discurso, é a mais pura verdade”. Faltou a ousadia e honestidade para reconhecer que o Brasil está mudando... para pior.
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