Por Juliana Gonçalves, no jornal Brasil de Fato:
A notícia de que a Embraer, a Empresa Brasileira de Aeronáutica, e a Boeing estão discutindo uma combinação de seus negócios obrigou o governo brasileiro a dar uma resposta imediata ao assunto.
O Planalto tem poder de veto a uma eventual venda em razão do chamado golden share, um mecanismo que concede maior peso ao voto do governo. Segundo apuração da Folha de São Paulo, o presidente golpista Michel Temer (MDB) seria contrário ao controle acionário da empresa brasileira pelos americanos.
O ex-ministro da Defesa e das Relações Exterior, Celso Amorim se colocou também contra as negociações e afirmou que mesmo com o "furor privatista" do governo Temer, a venda não deveria ser permitida. "Totalmente contrário, acho isso um crime de lesa-pátria. O governo brasileiro tem que usar o golden-share que ele dispõe para impedir essa fusão, porque não é fusão é uma incorporação", afirma.
Ele afirma que a Embraer é estratégica demais para o Brasil do ponto de vista comercial, tecnológico e de defesa do país e lembra que os aviões são um dos principais itens de exportação."Não há como passar esse controle para uma empresa estrangeira sem que ela divida o mercado de acordo com seu interesse", considera.
Darc Costa, ex-vice-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e professor de Economia Política Internacional na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), acredita que a Embraer é o maior êxito que o Brasil tem em termos de tecnologia.
Embora não veja chances reais da empresa brasileira acabar nas mãos dos estadunidense, Costa enxerga esse possível cenário como negativo para o Brasil. "A venda dessa empresa para o exterior representa mais uma perda da soberania nacional. Algo que o governo nacional tem colocado como defensor dessa ideia de que a internacionalização deve ser conduzida para que o progresso do país ocorra", avalia.
O ex-vice-presidentes do BNDES lembra que a Embraer, embora privada hoje, é uma construção do estado nacional e se tornou uma grande empresa graças ao apoio permanente do BNDES.
A notícia de que a Embraer, a Empresa Brasileira de Aeronáutica, e a Boeing estão discutindo uma combinação de seus negócios obrigou o governo brasileiro a dar uma resposta imediata ao assunto.
O Planalto tem poder de veto a uma eventual venda em razão do chamado golden share, um mecanismo que concede maior peso ao voto do governo. Segundo apuração da Folha de São Paulo, o presidente golpista Michel Temer (MDB) seria contrário ao controle acionário da empresa brasileira pelos americanos.
O ex-ministro da Defesa e das Relações Exterior, Celso Amorim se colocou também contra as negociações e afirmou que mesmo com o "furor privatista" do governo Temer, a venda não deveria ser permitida. "Totalmente contrário, acho isso um crime de lesa-pátria. O governo brasileiro tem que usar o golden-share que ele dispõe para impedir essa fusão, porque não é fusão é uma incorporação", afirma.
Ele afirma que a Embraer é estratégica demais para o Brasil do ponto de vista comercial, tecnológico e de defesa do país e lembra que os aviões são um dos principais itens de exportação."Não há como passar esse controle para uma empresa estrangeira sem que ela divida o mercado de acordo com seu interesse", considera.
Darc Costa, ex-vice-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e professor de Economia Política Internacional na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), acredita que a Embraer é o maior êxito que o Brasil tem em termos de tecnologia.
Embora não veja chances reais da empresa brasileira acabar nas mãos dos estadunidense, Costa enxerga esse possível cenário como negativo para o Brasil. "A venda dessa empresa para o exterior representa mais uma perda da soberania nacional. Algo que o governo nacional tem colocado como defensor dessa ideia de que a internacionalização deve ser conduzida para que o progresso do país ocorra", avalia.
O ex-vice-presidentes do BNDES lembra que a Embraer, embora privada hoje, é uma construção do estado nacional e se tornou uma grande empresa graças ao apoio permanente do BNDES.
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