Por Bepe Damasco, em seu blog:
Três anos de Operação Lava Jato. Três anos nos quais o arbítrio e o atropelo sistêmico dos direitos e garantias fundamentais mergulharam o país no estado de exceção dos dias atuais. Três anos que arruinaram os setores de petróleo, gás e construção civil. Três anos de quebra de empresas e desemprego em massa.
Na certa, os historiadores e cientistas sociais do futuro envolverão a Lava Jato com a moldura adequada. Um dia os estudantes receberão ensinamentos sobre os brutais prejuízos que um certo juiz de 1ª instância e um punhado de procuradores fascistas causaram à ordem democrática e à economia do Brasil.
A má notícia de fim de ano para os inquisidores do Tribunal do Santo Ofício de Curitiba, como sempre se refere à Lava Jato o bravo jornalista Mino Carta, é que esse dia não deve demorar a chegar. Pesquisa do instituto Ipsos divulgada nesta quarta-feira, 20 de dezembro, aponta que pela primeira vez a desaprovação aos métodos de Moro superou a aprovação.
Com toda a blindagem midiática e apoio cego da legião de imbecilizados produzida pela Globo, além da cumplicidade de enorme fração do sistema criminal de justiça, 53% dos brasileiros e brasileiras consultados o desaprovam, enquanto 40% o aprovam. É importante assinalar que há um mês Moro era apoiado por 50% dos entrevistados.
Moral da história: quanto mais ele persegue e caça implacavelmente o Lula, mais o ex-presidente cresce nas pesquisas e se firma como favorito para as eleições de 2018. E já se ouve em qualquer esquina o reconhecimento das pessoas acerca do objetivo real do ataque ao maior líder popular do país, que é alijá-lo das eleições e impedir que o Brasil volte a trilhar o caminho do desenvolvimento, da inclusão social e da soberania.
O desgaste crescente de Moro traz à tona uma façanha digna de nota: com perseverança e combatividade é possível furar a bolha na qual o monopólio da mídia abriga seus protegidos. Claro que é uma parada indigesta para qualquer um duelar com Lula, que tem grande mérito no esclarecimento da sociedade sobre o que está em jogo nos processos fraudulentos contra ele.
A firme e corajosa atuação de alguns parlamentares, dentre eles os deputados petistas Wadih Damous e Paulo Pimenta, no enfrentamento do modus operandi de Moro, Dallagnol e companhia, também contribuiu para levar a cúpula da Lava Jato para as cordas. Travaram ainda o bom combate centrais sindicais, movimentos sociais, partidos de esquerda, além de estudantes, acadêmicos, artistas e lutadores sociais e políticos.
Mas sem a incansável guerrilha virtual da militância democrática e progressista na blogosfera e nas redes sociais, certamente Moro estaria hoje ainda nadando de braçada no conceito popular. Não custa lembrar que ele já chegou a obter 92% de aprovação, beirando a unanimidade.
Não é pouca coisa a virada deste jogo. Em um autêntico David versus Golias, a narrativa das poderosas plataformas das nove famílias que controlam a mídia comercial vai sofrendo uma fragorosa derrota. Há muita luta ainda a ser travada até que a democracia seja resgatada em nosso país, mas que as placas tectônicas da cidadania estão se movendo não há a menor dúvida.
Três anos de Operação Lava Jato. Três anos nos quais o arbítrio e o atropelo sistêmico dos direitos e garantias fundamentais mergulharam o país no estado de exceção dos dias atuais. Três anos que arruinaram os setores de petróleo, gás e construção civil. Três anos de quebra de empresas e desemprego em massa.
Na certa, os historiadores e cientistas sociais do futuro envolverão a Lava Jato com a moldura adequada. Um dia os estudantes receberão ensinamentos sobre os brutais prejuízos que um certo juiz de 1ª instância e um punhado de procuradores fascistas causaram à ordem democrática e à economia do Brasil.
A má notícia de fim de ano para os inquisidores do Tribunal do Santo Ofício de Curitiba, como sempre se refere à Lava Jato o bravo jornalista Mino Carta, é que esse dia não deve demorar a chegar. Pesquisa do instituto Ipsos divulgada nesta quarta-feira, 20 de dezembro, aponta que pela primeira vez a desaprovação aos métodos de Moro superou a aprovação.
Com toda a blindagem midiática e apoio cego da legião de imbecilizados produzida pela Globo, além da cumplicidade de enorme fração do sistema criminal de justiça, 53% dos brasileiros e brasileiras consultados o desaprovam, enquanto 40% o aprovam. É importante assinalar que há um mês Moro era apoiado por 50% dos entrevistados.
Moral da história: quanto mais ele persegue e caça implacavelmente o Lula, mais o ex-presidente cresce nas pesquisas e se firma como favorito para as eleições de 2018. E já se ouve em qualquer esquina o reconhecimento das pessoas acerca do objetivo real do ataque ao maior líder popular do país, que é alijá-lo das eleições e impedir que o Brasil volte a trilhar o caminho do desenvolvimento, da inclusão social e da soberania.
O desgaste crescente de Moro traz à tona uma façanha digna de nota: com perseverança e combatividade é possível furar a bolha na qual o monopólio da mídia abriga seus protegidos. Claro que é uma parada indigesta para qualquer um duelar com Lula, que tem grande mérito no esclarecimento da sociedade sobre o que está em jogo nos processos fraudulentos contra ele.
A firme e corajosa atuação de alguns parlamentares, dentre eles os deputados petistas Wadih Damous e Paulo Pimenta, no enfrentamento do modus operandi de Moro, Dallagnol e companhia, também contribuiu para levar a cúpula da Lava Jato para as cordas. Travaram ainda o bom combate centrais sindicais, movimentos sociais, partidos de esquerda, além de estudantes, acadêmicos, artistas e lutadores sociais e políticos.
Mas sem a incansável guerrilha virtual da militância democrática e progressista na blogosfera e nas redes sociais, certamente Moro estaria hoje ainda nadando de braçada no conceito popular. Não custa lembrar que ele já chegou a obter 92% de aprovação, beirando a unanimidade.
Não é pouca coisa a virada deste jogo. Em um autêntico David versus Golias, a narrativa das poderosas plataformas das nove famílias que controlam a mídia comercial vai sofrendo uma fragorosa derrota. Há muita luta ainda a ser travada até que a democracia seja resgatada em nosso país, mas que as placas tectônicas da cidadania estão se movendo não há a menor dúvida.
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