Por Altamiro Borges
Personagem central do golpe dos corruptos que depôs Dilma Rousseff e alçou ao poder a quadrilha de Michel Temer, Aécio Neves vive os seus piores dias e paga pelos seus pecados. Após ser alijado da presidência nacional do PSDB, ele agora é rejeitado até por seus correligionários de Minas Gerais – o que pode inviabilizar a sua candidatura à reeleição para o Senado. Segundo reportagem do Estadão, publicada neste sábado (10), o cambaleante está “isolado” e talvez seja forçado a disputar uma vaga de deputado federal – e olhe lá! Em curto espaço de tempo, o líder dos “coxinhas” e dos artistas globais virou pó. A sua carreira mingou e hoje ele não aspira grandes coisas.
“Quase um ano depois de ser gravado pelo empresário Joesley Batista, do Grupo J&F, pedindo R$ 2 milhões para pagar advogados, e ser denunciado no Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva e obstrução da Justiça, o senador tucano Aécio Neves voltou a percorrer Minas Gerais com o objetivo de renovar seu mandato no Senado por mais oito anos. Seu projeto político, porém, enfrenta problemas de todos os lados. Sofre resistência dos dois principais candidatos de oposição ao governador Fernando Pimentel (PT) – Márcio Lacerda (PSB) e Rodrigo Pacheco (MDB) –, é considerado um problema pela cúpula nacional do PSDB e é visto com ceticismo até por aliados próximos”, informa o jornalista Pedro Venceslau.
Ainda de acordo com a matéria, a rejeição é quase consensual. “Na base, prefeitos do interior historicamente aliados a Aécio hoje temem se engajar em sua campanha. ‘Ficamos muito angustiados com a situação dele. A questão do senador reflete em todos os membros do PSDB e pode prejudicar o partido’, disse ao Estado o prefeito de Cataguazes, William Lobo Almeida (PSDB). Ele conta que apoiará Lacerda na campanha local. Em conversas reservadas, líderes tucanos mineiros dizem que a postulação ao Senado pode isolar o PSDB no Estado. Interlocutores do governador Geraldo Alckmin concordam e temem que o pré-candidato ao Palácio do Planalto fique sem um palanque competitivo no segundo maior colégio eleitoral do País”.
Tentando desesperadamente escapar do isolamento, o grupo de Aécio Neves até lançou um candidato ao governo estadual – o deputado federal Marcus Pestana, “que é um dos mais leais correligionários do senador mineiro” –, já que o ex-governador Antonio Anastasia insiste em dizer que não disputará a vaga. Mas o “Plano B” do cambaleante parece que não convenceu nem os líderes do tucanato, que sinalizam que poderão apoiar um candidato de outro partido. Caso isto ocorra, será uma baita overdose. “A quem lhe pergunta, Aécio nega que esteja sendo pressionado a disputar uma vaga de deputado na Câmara. Essa hipótese, aliás, é rejeitada. Depois de receber mais de 50 milhões de votos em 2014, Aécio afirma aos aliados que prefere não disputar cargo nenhum a voltar a ser deputado. Alega que ‘não precisa’ ser candidato e que não é o foro privilegiado que o move”.
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Personagem central do golpe dos corruptos que depôs Dilma Rousseff e alçou ao poder a quadrilha de Michel Temer, Aécio Neves vive os seus piores dias e paga pelos seus pecados. Após ser alijado da presidência nacional do PSDB, ele agora é rejeitado até por seus correligionários de Minas Gerais – o que pode inviabilizar a sua candidatura à reeleição para o Senado. Segundo reportagem do Estadão, publicada neste sábado (10), o cambaleante está “isolado” e talvez seja forçado a disputar uma vaga de deputado federal – e olhe lá! Em curto espaço de tempo, o líder dos “coxinhas” e dos artistas globais virou pó. A sua carreira mingou e hoje ele não aspira grandes coisas.
“Quase um ano depois de ser gravado pelo empresário Joesley Batista, do Grupo J&F, pedindo R$ 2 milhões para pagar advogados, e ser denunciado no Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva e obstrução da Justiça, o senador tucano Aécio Neves voltou a percorrer Minas Gerais com o objetivo de renovar seu mandato no Senado por mais oito anos. Seu projeto político, porém, enfrenta problemas de todos os lados. Sofre resistência dos dois principais candidatos de oposição ao governador Fernando Pimentel (PT) – Márcio Lacerda (PSB) e Rodrigo Pacheco (MDB) –, é considerado um problema pela cúpula nacional do PSDB e é visto com ceticismo até por aliados próximos”, informa o jornalista Pedro Venceslau.
Ainda de acordo com a matéria, a rejeição é quase consensual. “Na base, prefeitos do interior historicamente aliados a Aécio hoje temem se engajar em sua campanha. ‘Ficamos muito angustiados com a situação dele. A questão do senador reflete em todos os membros do PSDB e pode prejudicar o partido’, disse ao Estado o prefeito de Cataguazes, William Lobo Almeida (PSDB). Ele conta que apoiará Lacerda na campanha local. Em conversas reservadas, líderes tucanos mineiros dizem que a postulação ao Senado pode isolar o PSDB no Estado. Interlocutores do governador Geraldo Alckmin concordam e temem que o pré-candidato ao Palácio do Planalto fique sem um palanque competitivo no segundo maior colégio eleitoral do País”.
Tentando desesperadamente escapar do isolamento, o grupo de Aécio Neves até lançou um candidato ao governo estadual – o deputado federal Marcus Pestana, “que é um dos mais leais correligionários do senador mineiro” –, já que o ex-governador Antonio Anastasia insiste em dizer que não disputará a vaga. Mas o “Plano B” do cambaleante parece que não convenceu nem os líderes do tucanato, que sinalizam que poderão apoiar um candidato de outro partido. Caso isto ocorra, será uma baita overdose. “A quem lhe pergunta, Aécio nega que esteja sendo pressionado a disputar uma vaga de deputado na Câmara. Essa hipótese, aliás, é rejeitada. Depois de receber mais de 50 milhões de votos em 2014, Aécio afirma aos aliados que prefere não disputar cargo nenhum a voltar a ser deputado. Alega que ‘não precisa’ ser candidato e que não é o foro privilegiado que o move”.
Ninguém – inclusive os tucanos – acredita nesta conversa fiada!
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