O nome do deputado Jair Bolsonaro apareceu nos ataques a tiros à caravana de Lula no Paraná e ao acampamento próximo à prisão em que está o ex-presidente. No caso do atentado ao acampamento, a polícia colheu testemunhos e vídeos que revelam que os atiradores gritavam “Bolsonaro 2018”.
O STF precisa juntar incitação à violência ao processo por racismo que conduz contra o candidato fascista. E, em seguida, precisa tirá-lo da eleição.
A senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, relatou, nas primeiras horas da manhã, o atentado estarrecedor contra o acampamento Marisa Letícia, erigido a 700 metros da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde Lula está preso.
O senador Lindbergh Farias relatou um fato que já está na imprensa, que, concomitantemente ao atentado, ouviam-se gritos de “Bolsonaro 2018”. E atribuiu ao deputado de extrema-direita responsabilidade pelo novo crime.
Mas qual seria essa responsabilidade de Bolsonaro? Ele mandou darem tiros contra o acampamento? Provavelmente, não. Porém, é o tipo de crime pelo qual Bolsonaro se tornou réu no Supremo que o incrimina como corresponsável pelo novo atentado a bala contra petistas.
No mês passado, logo após a caravana do ex-presidente Lula ter sido alvo de ataques a tiros também no Paraná, Bolsonaro acusou criminosamente os próprios petistas de terem atirado contra si mesmos. Um ato tão criminoso que até O Globo, um jornal antipetista, criticou o deputado carioca.
O tipo de arma que Bolsonaro usa para delinquir já o tornou réu no Supremo Tribunal Federal e lhe valeu duas condenações na Justiça – uma no próprio Supremo e outra na Justiça Federal.
Em agosto do ano passado, foi condenado pela terceira vez por danos morais, apologia ao estupro etc. contra a deputada federal pelo PT gaúcho Maria do Rosário.
Em outubro do ano passado, Bolsonaro foi condenado na 26ª Vara Federal do Rio de Janeiro a pagar 50 mil reais de indenização por danos morais coletivos a comunidades quilombolas e à população negra em geral – em resumo, foi condenado por racismo.
O STF deve acelerar o processo de Bolsonaro e a Procurdoria Geral da República deveria denunciá-lo por incitação à violência. Os atentados contra os cidadãos brasileiros no acampamento pró-Lula é tão obra de Bolsonaro que os executores até gritaram seu nome.
Que o Supremo tire esse facínora da eleição de 2018.
Assista à reportagem em vídeo [aqui].
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