sexta-feira, 14 de setembro de 2018

“Ruralômentro” e os deputados ruralistas

Do site do Diap:

O “Ruralômentro” foi criado para ser termômetro que mede como cada deputado federal atuou em leis importantes para o meio ambiente, indígenas e trabalhadores rurais. Quanto pior o impacto dos projetos que o parlamentar votou ou propôs, mais alta é a sua temperatura. A “febre ruralista” indica comportamento negativo nessas áreas.

Entre os novos filtros, é possível, segundo o portal “Repórter Brasil”, ver os deputados que são candidatos — à reeleição ou a outros cargos — e também quem são proprietários de terra que foram multados por problemas trabalhistas ou que são réus/condenados no STF.

“O ‘Ruralômetro’ é um banco de dados e uma ferramenta interativa que mede como os deputados federais eleitos em 2014 agiram frente a projetos de lei e medidas provisórias que têm impactos sobre o meio ambiente, os povos indígenas e trabalhadores rurais. Desenvolvido pela ‘Repórter Brasil’ com uma equipe multidisciplinar, a ferramenta usa 2 bases de dados para pontuar a atuação dos parlamentares nessas áreas: seus votos nesta legislatura e os projetos de lei propostos por cada um.”

Segundo o portal, foram seguidos “2 critérios para calcular a temperatura dos deputados: como cada 1 votou nesta legislatura e quais foram os projetos de lei propostos. Organizações do setor socioambiental avaliaram esses projetos, indicando se o impacto é negativo ou positivo para o meio ambiente, comunidades tradicionais e trabalhadores rurais”.

“Quanto pior o impacto dos projetos que o deputado votou ou propôs, mais alta é sua temperatura. Além da temperatura, os filtros permitem descobrir quais deputados têm multa no Ibama, violaram a lei trabalhista e deixaram de recolher o INSS. Os filtros revelam, ainda, quais receberam financiamento de empresas autuadas por infrações ambientais ou flagradas por trabalho escravo na campanha de 2014”, destaca.

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