Por Evilazio Gonzaga Alves, no blog Viomundo:
O autodenominado “estrategista político” Marcio Coimbra, publicou um texto que está sendo amplamente divulgado pelos canais do portal do thinktank da direita brasileira, o Instituto Millenium.
Sob o título “A importância de Minas”, o artigo de Coimbra, publicado em fevereiro de 2018, defende a tese de que as eleições presidenciais sempre passam pelo eleitorado mineiro.
Essa concepção orienta a estratégia eleitoral dos mais competitivos partidos da direita no Brasil.
Para eles, vencer em Minas Gerais é conquistar o Brasil.
Segundo o “estrategista político”, que dá aulas na faculdade Mackenzie de São Paulo, “quando desejamos avaliar a tendência do Brasil em pesquisas eleitorais, sempre buscamos no Estado um retrato fiel do que acontece no restante da nação. Isto porque Minas possui em seu desenho as características do país. Assim como o estado de Ohio na eleição americana, é um termômetro do quadro nacional”.
E continua Coimbra, “muitos pleitos nacionais foram decididos em Minas, inclusive o mais recente, disputado ao final por dois mineiros. O Estado decide eleições nacionais, sem dúvida, mas em seus limites surgem as tendências que mais adiante serão acompanhadas pelo resto do Brasil. Com a Zona da Mata dividindo seus limites com o Rio de Janeiro, Sul e Sudoeste com São Paulo, que dividem esta característica com o Triângulo e Alto Paranaíba avançando também para o Centro-Oeste, nos limites do Noroeste, somando-se ao Jequitinhonha e Norte com fronteiras com o Nordeste e possuindo uma região metropolitana que guarda padrões dos grandes centros, Minas Gerais é um retrato do Brasil”.
A partir dessas premissas, o autor conclui que “Minas Gerais mais uma vez servirá de termômetro nacional. O que acontecerá nas urnas do Estado certamente deve se refletir em nível nacional. O ganhador do pleito nacional será o mesmo vencedor nos limites de Minas, assim como ocorreu em todas as eleições presidenciais pós-democratização”.
Compreendendo essa realidade e escaldado pelas experiências eleitorais do passado, o condomínio golpista, liderado pelo PSDB, fez todo esforço para melhorar a sua situação eleitoral em Minas Gerais.
A preparação do terreno começou logo que Temer chegou ao Palácio do Planalto, com um amargo ataque do governo federal contra o governo mineiro, que incluiu sabotagem, boicote e relações absolutamente antirrepublicanas.
Isso junto com a perversa herança deixada pelo aecismo para o governador Fernando Pimentel quase inviabilizou o governo mineiro.
Essa herança tem como núcleo uma dívida bilionária, que explodiu ainda no governo Eduardo Azeredo, atualmente preso por corrupção.
Azeredo contratou empréstimos desnecessários e elevou os débitos de caixa mineiros de controláveis R$ 32 bilhões, para estratosféricos R$ 76 bilhões.
O governador preso por corrupção ainda cometeu um erro mais grave, ao elevar os juros da dívida de 6%, para 7,5%.
Um e meio por cento, em se tratando de bilhões, é uma enormidade.
Itamar Franco tentou deter a farra, mas foi vencido pela armadilha dos juros.
Então chegaram Aécio e Anastasia, quando a gestão fiscal do estado perdeu qualquer senso de responsabilidade.
Os dois aecistas contrataram bilionários empréstimos, para viabilizar a maquiagem de marketing chamada “Choque de Gestão”, além de suas obras faraônicas e inúteis, como a Cidade Administrativa, um conjunto de prédios para confinar funcionários públicos longe de tudo e de todos.
Além das imensas fortunas envolvidas, Aécio e Anastasia cometeram um grave erro de gestão 08 caixa, ao não providenciarem um contrato de hedge (uma espécie de seguro para prevenir a elevação de moedas fortes).
Com os financiamentos contratados pelo aecismo e a desvalorização do real, prevista pela crise mundial do subprime de 2008, a dívida de Minas Gerais alcançou os impressionantes R$ 150 bilhões de hoje, sem que o governador Pimentel tenha acrescentado um centavo a ela.
Todo o gigantesco crescimento veio de juros excessivos mal negociados pelos tucanos mineiros e pela ausência de hedge, também um erro dos aecistas.
Essa mistura indigesta — ataque do governo federal golpista e a herança maldita bilionária do aecismo — foi a munição disparada contra o governo de Minas Gerais, para enfraquecer as chances de reeleição do governador petista e para desgastar Lula ou seu candidato no estado.
Pressionados pelas artimanhas dos golpistas e pelas dificuldades do cenário político fabricado pela mídia associada ao golpe, o governo de Minas Gerais e o campo democrático e popular tiveram poucas alternativas e oportunidades para combater o assalto à opinião pública mineira no campo do debate político amplo e da comunicação.
Do ponto de vista do governo mineiro era preciso canalizar todos os recursos para manter os serviços públicos em funcionamento, com o objetivo de atender a população, em um ambiente de sabotagem e boicote.
Quanto ao campo democrático e popular, a prioridade necessária e correta era defender o presidente Lula da perseguição injusta, porque isso significa lutar para preservar a democracia no Brasil.
Com isso, houve momentos em que os golpistas pareciam ter obtido o seu intento de ter maioria eleitoral em Minas Gerais, o que poderia assegurar a vitória do seu candidato nas eleições presidenciais e estaduais.
Porém, com a crescente desmoralização do golpe em função da desorganização do país, a opinião pública começou a mudar.
Lula iniciou uma impressionante recuperação do seu prestígio no estado e, em junho de 2018, o ex-presidente já registrava mais de 41% das intenções de voto, segundo pesquisa do Instituto Doxa.
Infelizmente, em um primeiro momento, o mesmo movimento não favoreceu o governador Pimentel, pois os aecistas utilizaram suas ligações com o coronelismo que ainda é forte na política estadual; a insatisfação dos servidores que tinham seus salários parcelados, em função do boicote do governo federal; e as ligações com a mídia tradicional, que disseminavam a campanha do golpista Anastasia.
A situação chegou a ficar muito difícil em Minas Gerais para o campo democrático e popular, pois o candidato golpista chegou a abrir uma diferença perigosa que poderia levar as eleições mineiras a serem decididas no primeiro turno.
Pesquisa Ibope realizada entre 14 e 16 de setembro indicava o aecista Anastasia com 11 pontos de dianteira.
Nessa altura do campeonato, os tucanos mineiros e demais aecistas já haviam abandonado a campanha de Alckmin, o candidato do PSDB, para apoiarem Jair Bolsonaro na corrida presidencial.
Apesar dos desmentidos do preposto de Aécio, o vice dele na chapa, o deputado federal Marcos Montes, de Uberaba, foi muito claro ao declarar a uma plateia, na cidade mineira de Patrocínio, que ele e Anastasia iriam “dar as mãos a Bolsonaro”, porque Alckmin não decolou.
Esse cenário era potencialmente ameaçador à campanha do campo democrático e popular à presidência da República.
Embora Lula tivesse registrado índices próximos aos do Nordeste, em Minas Gerais, a informação de que Fernando Haddad é o candidato do ex-presidente não chegava ao eleitorado na mesma velocidade que atingia os nordestinos.
Além disso, uma possível derrota do governador Pimentel não só passaria para o campo do golpe o mais rico estado do país governado pelo campo democrático e popular, como reforçaria a aliança das elites coronelistas e aecistas mineiras no apoio a Bolsonaro.
Seria um ambiente hostil e muito difícil para a campanha do candidato de Lula.
Felizmente, o cenário começa a mudar.
A última pesquisa Datafolha indica que o representante de Aécio, Anastasia, parece ter atingido o seu teto, em 33%, enquanto o Pimentel começa um ainda leve movimento de ascensão, indo para 24%.
Como a soma dos outros candidatos atinge 16%, a mais recente pesquisa feita em Minas Gerais aponta para o segundo turno.
A pesquisa deu animo novo para as campanhas Pimentel e Haddad, que nos últimos dias tem intensificado seus esforços em todo o estado, principalmente nos locais onde o Lula é mais votado.
Pimentel tem ido ao norte de Minas, a região mais pobre do estado; percorre comunidades e favelas, onde estão algumas de suas principais obras do período em que foi o prefeito de Belo Horizonte e visitará as maiores concentrações operárias mineiras.
A campanha de Fernando Haddad também vai fazer um esforço concentrado em Minas Gerais nos últimos dias antes do primeiro turno.
O Partido dos Trabalhadores vai organizar, na reta final, eventos com a coligação nacional do PT em todo o estado de Minas Gerais.
Fernando Haddad encerrará a campanha no estado ao lado de Pimentel.
Estão programadas carreatas, panfletagem e muitas ações em 35 cidades polos mineiras.
Na última pesquisa realizada no estado, Bolsonaro liderava com 29% das intenções de voto (muito próximo dos números do aecista Anastasia), enquanto Fernando Haddad estava com 16%.
As séries históricas indicam crescimento de Haddad e estagnação de Bolsonaro.
O candidato do PT ainda tem muito a subir, até atingir os 41%, que Lula registrou, os 29% de Dilma na disputa pelo Senado e mesmo os 24% que Fernando Pimentel já atingiu.
Na batalha de Minas Gerais será decidido o futuro do Brasil e, como o aecismo já aderiu a Bolsonaro, o combate que está sendo travado na trincheira mineira é entre a civilização, defendida por Haddad e Pimentel, contra a barbárie de Bolsonaro e do aecista Anastasia.
O autodenominado “estrategista político” Marcio Coimbra, publicou um texto que está sendo amplamente divulgado pelos canais do portal do thinktank da direita brasileira, o Instituto Millenium.
Sob o título “A importância de Minas”, o artigo de Coimbra, publicado em fevereiro de 2018, defende a tese de que as eleições presidenciais sempre passam pelo eleitorado mineiro.
Essa concepção orienta a estratégia eleitoral dos mais competitivos partidos da direita no Brasil.
Para eles, vencer em Minas Gerais é conquistar o Brasil.
Segundo o “estrategista político”, que dá aulas na faculdade Mackenzie de São Paulo, “quando desejamos avaliar a tendência do Brasil em pesquisas eleitorais, sempre buscamos no Estado um retrato fiel do que acontece no restante da nação. Isto porque Minas possui em seu desenho as características do país. Assim como o estado de Ohio na eleição americana, é um termômetro do quadro nacional”.
E continua Coimbra, “muitos pleitos nacionais foram decididos em Minas, inclusive o mais recente, disputado ao final por dois mineiros. O Estado decide eleições nacionais, sem dúvida, mas em seus limites surgem as tendências que mais adiante serão acompanhadas pelo resto do Brasil. Com a Zona da Mata dividindo seus limites com o Rio de Janeiro, Sul e Sudoeste com São Paulo, que dividem esta característica com o Triângulo e Alto Paranaíba avançando também para o Centro-Oeste, nos limites do Noroeste, somando-se ao Jequitinhonha e Norte com fronteiras com o Nordeste e possuindo uma região metropolitana que guarda padrões dos grandes centros, Minas Gerais é um retrato do Brasil”.
A partir dessas premissas, o autor conclui que “Minas Gerais mais uma vez servirá de termômetro nacional. O que acontecerá nas urnas do Estado certamente deve se refletir em nível nacional. O ganhador do pleito nacional será o mesmo vencedor nos limites de Minas, assim como ocorreu em todas as eleições presidenciais pós-democratização”.
Compreendendo essa realidade e escaldado pelas experiências eleitorais do passado, o condomínio golpista, liderado pelo PSDB, fez todo esforço para melhorar a sua situação eleitoral em Minas Gerais.
A preparação do terreno começou logo que Temer chegou ao Palácio do Planalto, com um amargo ataque do governo federal contra o governo mineiro, que incluiu sabotagem, boicote e relações absolutamente antirrepublicanas.
Isso junto com a perversa herança deixada pelo aecismo para o governador Fernando Pimentel quase inviabilizou o governo mineiro.
Essa herança tem como núcleo uma dívida bilionária, que explodiu ainda no governo Eduardo Azeredo, atualmente preso por corrupção.
Azeredo contratou empréstimos desnecessários e elevou os débitos de caixa mineiros de controláveis R$ 32 bilhões, para estratosféricos R$ 76 bilhões.
O governador preso por corrupção ainda cometeu um erro mais grave, ao elevar os juros da dívida de 6%, para 7,5%.
Um e meio por cento, em se tratando de bilhões, é uma enormidade.
Itamar Franco tentou deter a farra, mas foi vencido pela armadilha dos juros.
Então chegaram Aécio e Anastasia, quando a gestão fiscal do estado perdeu qualquer senso de responsabilidade.
Os dois aecistas contrataram bilionários empréstimos, para viabilizar a maquiagem de marketing chamada “Choque de Gestão”, além de suas obras faraônicas e inúteis, como a Cidade Administrativa, um conjunto de prédios para confinar funcionários públicos longe de tudo e de todos.
Além das imensas fortunas envolvidas, Aécio e Anastasia cometeram um grave erro de gestão 08 caixa, ao não providenciarem um contrato de hedge (uma espécie de seguro para prevenir a elevação de moedas fortes).
Com os financiamentos contratados pelo aecismo e a desvalorização do real, prevista pela crise mundial do subprime de 2008, a dívida de Minas Gerais alcançou os impressionantes R$ 150 bilhões de hoje, sem que o governador Pimentel tenha acrescentado um centavo a ela.
Todo o gigantesco crescimento veio de juros excessivos mal negociados pelos tucanos mineiros e pela ausência de hedge, também um erro dos aecistas.
Essa mistura indigesta — ataque do governo federal golpista e a herança maldita bilionária do aecismo — foi a munição disparada contra o governo de Minas Gerais, para enfraquecer as chances de reeleição do governador petista e para desgastar Lula ou seu candidato no estado.
Pressionados pelas artimanhas dos golpistas e pelas dificuldades do cenário político fabricado pela mídia associada ao golpe, o governo de Minas Gerais e o campo democrático e popular tiveram poucas alternativas e oportunidades para combater o assalto à opinião pública mineira no campo do debate político amplo e da comunicação.
Do ponto de vista do governo mineiro era preciso canalizar todos os recursos para manter os serviços públicos em funcionamento, com o objetivo de atender a população, em um ambiente de sabotagem e boicote.
Quanto ao campo democrático e popular, a prioridade necessária e correta era defender o presidente Lula da perseguição injusta, porque isso significa lutar para preservar a democracia no Brasil.
Com isso, houve momentos em que os golpistas pareciam ter obtido o seu intento de ter maioria eleitoral em Minas Gerais, o que poderia assegurar a vitória do seu candidato nas eleições presidenciais e estaduais.
Porém, com a crescente desmoralização do golpe em função da desorganização do país, a opinião pública começou a mudar.
Lula iniciou uma impressionante recuperação do seu prestígio no estado e, em junho de 2018, o ex-presidente já registrava mais de 41% das intenções de voto, segundo pesquisa do Instituto Doxa.
Infelizmente, em um primeiro momento, o mesmo movimento não favoreceu o governador Pimentel, pois os aecistas utilizaram suas ligações com o coronelismo que ainda é forte na política estadual; a insatisfação dos servidores que tinham seus salários parcelados, em função do boicote do governo federal; e as ligações com a mídia tradicional, que disseminavam a campanha do golpista Anastasia.
A situação chegou a ficar muito difícil em Minas Gerais para o campo democrático e popular, pois o candidato golpista chegou a abrir uma diferença perigosa que poderia levar as eleições mineiras a serem decididas no primeiro turno.
Pesquisa Ibope realizada entre 14 e 16 de setembro indicava o aecista Anastasia com 11 pontos de dianteira.
Nessa altura do campeonato, os tucanos mineiros e demais aecistas já haviam abandonado a campanha de Alckmin, o candidato do PSDB, para apoiarem Jair Bolsonaro na corrida presidencial.
Apesar dos desmentidos do preposto de Aécio, o vice dele na chapa, o deputado federal Marcos Montes, de Uberaba, foi muito claro ao declarar a uma plateia, na cidade mineira de Patrocínio, que ele e Anastasia iriam “dar as mãos a Bolsonaro”, porque Alckmin não decolou.
Esse cenário era potencialmente ameaçador à campanha do campo democrático e popular à presidência da República.
Embora Lula tivesse registrado índices próximos aos do Nordeste, em Minas Gerais, a informação de que Fernando Haddad é o candidato do ex-presidente não chegava ao eleitorado na mesma velocidade que atingia os nordestinos.
Além disso, uma possível derrota do governador Pimentel não só passaria para o campo do golpe o mais rico estado do país governado pelo campo democrático e popular, como reforçaria a aliança das elites coronelistas e aecistas mineiras no apoio a Bolsonaro.
Seria um ambiente hostil e muito difícil para a campanha do candidato de Lula.
Felizmente, o cenário começa a mudar.
A última pesquisa Datafolha indica que o representante de Aécio, Anastasia, parece ter atingido o seu teto, em 33%, enquanto o Pimentel começa um ainda leve movimento de ascensão, indo para 24%.
Como a soma dos outros candidatos atinge 16%, a mais recente pesquisa feita em Minas Gerais aponta para o segundo turno.
A pesquisa deu animo novo para as campanhas Pimentel e Haddad, que nos últimos dias tem intensificado seus esforços em todo o estado, principalmente nos locais onde o Lula é mais votado.
Pimentel tem ido ao norte de Minas, a região mais pobre do estado; percorre comunidades e favelas, onde estão algumas de suas principais obras do período em que foi o prefeito de Belo Horizonte e visitará as maiores concentrações operárias mineiras.
A campanha de Fernando Haddad também vai fazer um esforço concentrado em Minas Gerais nos últimos dias antes do primeiro turno.
O Partido dos Trabalhadores vai organizar, na reta final, eventos com a coligação nacional do PT em todo o estado de Minas Gerais.
Fernando Haddad encerrará a campanha no estado ao lado de Pimentel.
Estão programadas carreatas, panfletagem e muitas ações em 35 cidades polos mineiras.
Na última pesquisa realizada no estado, Bolsonaro liderava com 29% das intenções de voto (muito próximo dos números do aecista Anastasia), enquanto Fernando Haddad estava com 16%.
As séries históricas indicam crescimento de Haddad e estagnação de Bolsonaro.
O candidato do PT ainda tem muito a subir, até atingir os 41%, que Lula registrou, os 29% de Dilma na disputa pelo Senado e mesmo os 24% que Fernando Pimentel já atingiu.
Na batalha de Minas Gerais será decidido o futuro do Brasil e, como o aecismo já aderiu a Bolsonaro, o combate que está sendo travado na trincheira mineira é entre a civilização, defendida por Haddad e Pimentel, contra a barbárie de Bolsonaro e do aecista Anastasia.
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