Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:
Uma das vantagens de acompanhar a passagem do tempo é que a pessoa tem direito de rir de piada pronta.
Numa das cenas finais de um governo que a maioria absoluta dos brasileiros e brasileiras gostaria que não tivesse existido, Michel Temer foi até Itu, no interior de São Paulo, para a inauguração do “Centro de Memória Presidente Michel Temer”.
A graça é que há décadas a cidade é cercada pela lenda de que seus moradores têm mania de grandeza.
De uns tempos para cá, eles próprios se divertem com isso.
Todo mundo já ouviu falar do célebre “Orelhão de Itu”, com quatro metros de altura, erguido pelos próprios moradores, numa forma de auto ironia. Também se conhece o gigantesco Simplício, personagem gigantesco, sentado num banco de jardim, também imenso.
A cidade até criou uma “Praça dos Exageros,” com vários objetos para justificar o nome.
Ornamentada por um conjunto de igrejas da escola barroca, Itu também se define como “Roma brasileira”.
Os estudiosos tentam explicar essa mania de grandeza a partir dos relatos de Saint Hillaire, viajante francês do século XIX, que se disse impressionado com as dimensões acima do normal das frutas e legumes da região.
No século XIX, Itu abrigou uma parcela importante do movimento republicano paulista que, inconformada com a abolição da escravidão em 1888, ajudou a derrubar a monarquia no ano seguinte. Temer nasceu em Tietê, mas em foi professor e diretor da Faculdade de Direito de Itu, conhecida como Faditu.
Habitante daquele universo no qual tudo o que é grande também é falso, ao lado do Orelhão e do Simplício em breve a cidade irá anunciar o museu do “presidente grande” de Itu.
Alguma dúvida?
A graça é que há décadas a cidade é cercada pela lenda de que seus moradores têm mania de grandeza.
De uns tempos para cá, eles próprios se divertem com isso.
Todo mundo já ouviu falar do célebre “Orelhão de Itu”, com quatro metros de altura, erguido pelos próprios moradores, numa forma de auto ironia. Também se conhece o gigantesco Simplício, personagem gigantesco, sentado num banco de jardim, também imenso.
A cidade até criou uma “Praça dos Exageros,” com vários objetos para justificar o nome.
Ornamentada por um conjunto de igrejas da escola barroca, Itu também se define como “Roma brasileira”.
Os estudiosos tentam explicar essa mania de grandeza a partir dos relatos de Saint Hillaire, viajante francês do século XIX, que se disse impressionado com as dimensões acima do normal das frutas e legumes da região.
No século XIX, Itu abrigou uma parcela importante do movimento republicano paulista que, inconformada com a abolição da escravidão em 1888, ajudou a derrubar a monarquia no ano seguinte. Temer nasceu em Tietê, mas em foi professor e diretor da Faculdade de Direito de Itu, conhecida como Faditu.
Habitante daquele universo no qual tudo o que é grande também é falso, ao lado do Orelhão e do Simplício em breve a cidade irá anunciar o museu do “presidente grande” de Itu.
Alguma dúvida?
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