Editorial do site Vermelho:
A troca de ministros da Educação pelo presidente Jair Bolsonaro, substituindo Ricardo Vélez Rodríguez por Abraham Weintraub, é mais de forma do que de conteúdo. Na essência, prevalece o discurso do bolsonarismo, a pregação falaciosa de que o “comunismo” e o “marxismo cultural” se apossaram das universidades e das escolas em geral. São dois estilos: sai o obtuso Rodríguez, que com suas diatribes e atitudes tresloucadas paralisou a educação, e entra o trêfego Weintraub.
O novo ministro tem o diferencial de ser do mercado financeiro, um dos colaboradores da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes. Na forma, Weintraub tem os traços típicos do bolsonarimso - machismo, racismo, obscurantismo ideológico, arrogância -, mas o relevante é a sua missão à frente da pasta. Pode-se supor que ele será um agente ativo na missão de desmontar o sistema público de educação, a reiterada intenção dos setores privados de mercantilização do ensino, fechando a porta para largos contingentes de crianças e jovens que deveriam ser estimulados, com oportunidades, a cumprir os ciclos regulares da formação educacional.
Esse ideário, movido e orientado pela ideologia da extrema direita, precisa combater seus oponentes com a disseminação do ódio, objetivo bem delineado com a verborragia anticomunista, um comportamento que não foge à constatação de que se trata da velha política do fascismo. Seus métodos são o de forjar situações, criar inimigos e atribuir a eles sandices que são rebatidas com virulência. Na equação dessa ideologia, os que têm condições de desmascará-la são os primeiros alvos.
O objetivo desse discurso grosseiro, rústico, com verniz de intelectualidade, é esvaziar o Ministério da Educação de conteúdo científico. O novo ministro é um produto da abstração econômica que produz o parasitismo financeiro em grau máximo, e, como tal, assume o posto com os chavões anticomunistas que no fundo expressam interesses privatistas. Não é exagero imaginar que daqui a um certo tempo ele repita um oficial norte-americano, durante a Guerra do Vietnã, após pulverizar uma aldeia acusada de abrigar guerrilheiros comunistas: ''Para salvar a aldeia, tivemos de destruí-la.''
A troca de ministros da Educação pelo presidente Jair Bolsonaro, substituindo Ricardo Vélez Rodríguez por Abraham Weintraub, é mais de forma do que de conteúdo. Na essência, prevalece o discurso do bolsonarismo, a pregação falaciosa de que o “comunismo” e o “marxismo cultural” se apossaram das universidades e das escolas em geral. São dois estilos: sai o obtuso Rodríguez, que com suas diatribes e atitudes tresloucadas paralisou a educação, e entra o trêfego Weintraub.
O novo ministro tem o diferencial de ser do mercado financeiro, um dos colaboradores da equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes. Na forma, Weintraub tem os traços típicos do bolsonarimso - machismo, racismo, obscurantismo ideológico, arrogância -, mas o relevante é a sua missão à frente da pasta. Pode-se supor que ele será um agente ativo na missão de desmontar o sistema público de educação, a reiterada intenção dos setores privados de mercantilização do ensino, fechando a porta para largos contingentes de crianças e jovens que deveriam ser estimulados, com oportunidades, a cumprir os ciclos regulares da formação educacional.
Esse ideário, movido e orientado pela ideologia da extrema direita, precisa combater seus oponentes com a disseminação do ódio, objetivo bem delineado com a verborragia anticomunista, um comportamento que não foge à constatação de que se trata da velha política do fascismo. Seus métodos são o de forjar situações, criar inimigos e atribuir a eles sandices que são rebatidas com virulência. Na equação dessa ideologia, os que têm condições de desmascará-la são os primeiros alvos.
O objetivo desse discurso grosseiro, rústico, com verniz de intelectualidade, é esvaziar o Ministério da Educação de conteúdo científico. O novo ministro é um produto da abstração econômica que produz o parasitismo financeiro em grau máximo, e, como tal, assume o posto com os chavões anticomunistas que no fundo expressam interesses privatistas. Não é exagero imaginar que daqui a um certo tempo ele repita um oficial norte-americano, durante a Guerra do Vietnã, após pulverizar uma aldeia acusada de abrigar guerrilheiros comunistas: ''Para salvar a aldeia, tivemos de destruí-la.''
1 comentários:
Quem estudou um pouquinho de história já se deu conta de que as palavras do novo ministro coincidem quase que totalmente com aquilo que os nazistas diziam na época de ascensão de Hitler. A única novidade é que, em lugar de *judeus*, como diziam os nazistas daquela época, o termo empregado agora é *comunistas*.
Não é difícil entender as razões para esta substituição. Atualmente, a extrema direita mundial (incluindo os nazistas) são admiradores e aliados do Estado de Israel e são defensores do sionismo. Portanto, ia ficar difícil insistir com o uso de *judeus* para servir como inimigo imaginário a ser combatido.
Na Europa e nos EUA, os nazistas e o resto da extrema direita já substituíram há um bom tempo os *judeus* pelos *islâmicos*, uma vez que o movimento comunista deixou de representar uma ameaça real para o grande capital depois do fim da União Soviética.
Mas, nossos extremistas de direita (incluindo os nazistas) estão atrasados na história (ou, então, foram pressionados pelos grandes exportadores de frango e carne que temem perder o grande mercado consumidor dos países árabes) e foram buscar seu inimigo imaginário unificador nos *comunistas*. Afinal, sem um bode expiatório eles não podem ficar.
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