Do site do Centro de Estudos Barão de Itararé:
O Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho (CPCT/ECA-USP) promove no dia 25/6 (terça-feira), das 9h às 18h, o seminário “Ainda é possível falar em jornalismo?”. A iniciativa, que tem entrada franca e apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), será realizada na Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP), que fica na Avenida Professor Lúcio Rodrigues, 443, Cidade Universitária, São Paulo/SP.
O objetivo é promover uma reflexão sobre o jornalismo e as suas perspectivas futuras, a partir das profundas mudanças observadas na organização das empresas jornalísticas, nas formas de produção e nos perfis dos trabalhadores que atuam nesse segmento.
“Pretendemos discutir a atividade jornalística frente às injunções econômicas e estruturais que constrangem os profissionais a descuidarem dos princípios deontológicos da profissão”, afirma a professora doutora Roseli Figaro, que é coordenadora do CPCT e do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação (PPGCOM) da ECA-USP.
Segundo ela, apesar de o jornalismo ter se consolidado historicamente como pilar das sociedades democráticas, há uma série de controvérsias acerca do papel dessa área de conhecimento. Tal situação fica clara quando se percebe que inúmeros autores já apontaram a morte do jornalismo. Ao mesmo tempo, outros estudiosos defendem a migração de um jornalismo de informação, referencial e independente do Estado e do mercado, para o jornalismo de comunicação, ancorado nas práticas do marketing.
Futuro
O Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho (CPCT/ECA-USP) promove no dia 25/6 (terça-feira), das 9h às 18h, o seminário “Ainda é possível falar em jornalismo?”. A iniciativa, que tem entrada franca e apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), será realizada na Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP), que fica na Avenida Professor Lúcio Rodrigues, 443, Cidade Universitária, São Paulo/SP.
O objetivo é promover uma reflexão sobre o jornalismo e as suas perspectivas futuras, a partir das profundas mudanças observadas na organização das empresas jornalísticas, nas formas de produção e nos perfis dos trabalhadores que atuam nesse segmento.
“Pretendemos discutir a atividade jornalística frente às injunções econômicas e estruturais que constrangem os profissionais a descuidarem dos princípios deontológicos da profissão”, afirma a professora doutora Roseli Figaro, que é coordenadora do CPCT e do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação (PPGCOM) da ECA-USP.
Segundo ela, apesar de o jornalismo ter se consolidado historicamente como pilar das sociedades democráticas, há uma série de controvérsias acerca do papel dessa área de conhecimento. Tal situação fica clara quando se percebe que inúmeros autores já apontaram a morte do jornalismo. Ao mesmo tempo, outros estudiosos defendem a migração de um jornalismo de informação, referencial e independente do Estado e do mercado, para o jornalismo de comunicação, ancorado nas práticas do marketing.
Futuro
“Dificuldades econômicas, fechamento de postos de trabalho, precarização e a priorização do negócio em detrimento da qualidade da informação têm suscitado questões sobre o futuro do jornalismo e da própria profissão. Nessa difícil conjuntura, o jornalismo de dados e multiplataforma, o jornalismo cidadão, o jornalismo independente e alternativo têm sido apresentados como soluções tanto para o mercado jornalístico quanto para a esfera pública dos direitos à informação e à livre expressão”, aponta Roseli Figaro.
Desse modo, o seminário estará centrado em encontrar respostas a três questões basilares: o que significa fazer jornalismo na atualidade? Quais são as especificidades do discurso jornalístico frente às transformações observadas? Que fundamentos orientam a existência do jornalismo como profissão?
Discussão
Desse modo, o seminário estará centrado em encontrar respostas a três questões basilares: o que significa fazer jornalismo na atualidade? Quais são as especificidades do discurso jornalístico frente às transformações observadas? Que fundamentos orientam a existência do jornalismo como profissão?
Discussão
Para tratar do assunto, haverá duas mesas de debates. A primeira, pela manhã, às 9h, reunirá estudiosos da área dentro do tema “Ainda é possível falar em jornalismo?” A mediação será de Claudia Nonato (FIAM/FAAM) e contará com a participação de Carlos Franciscato (Universidade Federal de Sergipe – UFS), Felipe Simão Pontes (Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG), Renato Rovai (Revista Fórum), Elizabeth Saad (COM+/ECA-USP) e Roseli Figaro (CPCT/ECA-USP).
Na parte da tarde, a partir das 14h, sob coordenação de Ana Flavia Marques (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo e CPCT/ECA-USP), a discussão “Qual é o jornalismo da mídia independente?” contará com a presença de profissionais de arranjos jornalísticos alternativos e independentes às corporações de mídia hegemônica. Farão parte dessa mesa Regiany Silva (Nós, Mulheres da Periferia), Laura Capriglione (Jornalistas Livres), Dal Marcondes (Envolverde), Antônio Martins (Outras Palavras) e a Agência Pública (a confirmar).
“Nosso intuito é propiciar que os estudiosos possam interagir diretamente com os profissionais da mídia independente, de maneira que a formação acadêmica propicie uma visão mais ampla sobre a prática jornalística em novos espaços de atuação, como no caso dos arranjos alternativos e independentes”, explica Roseli Figaro.
Inscrições
Na parte da tarde, a partir das 14h, sob coordenação de Ana Flavia Marques (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo e CPCT/ECA-USP), a discussão “Qual é o jornalismo da mídia independente?” contará com a presença de profissionais de arranjos jornalísticos alternativos e independentes às corporações de mídia hegemônica. Farão parte dessa mesa Regiany Silva (Nós, Mulheres da Periferia), Laura Capriglione (Jornalistas Livres), Dal Marcondes (Envolverde), Antônio Martins (Outras Palavras) e a Agência Pública (a confirmar).
“Nosso intuito é propiciar que os estudiosos possam interagir diretamente com os profissionais da mídia independente, de maneira que a formação acadêmica propicie uma visão mais ampla sobre a prática jornalística em novos espaços de atuação, como no caso dos arranjos alternativos e independentes”, explica Roseli Figaro.
Inscrições
Para assistir à iniciativa, que tem entrada franca, é preciso fazer inscrição antecipada, que servirá para a emissão de certificado de participação. Para tanto, basta preencher o cadastro aqui . Haverá ainda transmissão, em tempo real, pelo sistema IPTV.
O seminário “Ainda é possível falar em jornalismo?” surge como decorrência da primeira fase da pesquisa “As relações de comunicação e as condições de produção no trabalho de jornalistas em arranjos econômicos alternativos às corporações de mídias”, promovida entre agosto de 2016 e agosto de 2018 pelo CPCT/ECA-USP.
O estudo, que contou com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e do CNPq, teve como base inicial o Mapa da Mídia Independente, elaborado pela Agência Pública. A partir disso, houve o acréscimo de novos arranjos até se chegar a 70 iniciativas na região metropolitana de São Paulo, dos quais 26 foram entrevistados presencialmente. Por fim, realizou-se grupo de discussão com os veículos que participaram das entrevistas.
“Os resultados alcançados mostram o esforço, a dedicação e as agruras do trabalho de jornalistas. São profissionais que criam viabilidade para exercer o jornalismo comprometido com o bem comum, para além dos interesses econômicos. Têm diferentes linhas editoriais, organizam-se de distintas maneiras e reinventam rotinas produtivas para exercer o jornalismo, apropriando-se dos recursos das tecnologias digitais. A prática deles suscita muito interesse e provoca reflexões sobre os novos caminhos do trabalho jornalístico”, pondera Roseli Figaro.
CPCT
O seminário “Ainda é possível falar em jornalismo?” surge como decorrência da primeira fase da pesquisa “As relações de comunicação e as condições de produção no trabalho de jornalistas em arranjos econômicos alternativos às corporações de mídias”, promovida entre agosto de 2016 e agosto de 2018 pelo CPCT/ECA-USP.
O estudo, que contou com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e do CNPq, teve como base inicial o Mapa da Mídia Independente, elaborado pela Agência Pública. A partir disso, houve o acréscimo de novos arranjos até se chegar a 70 iniciativas na região metropolitana de São Paulo, dos quais 26 foram entrevistados presencialmente. Por fim, realizou-se grupo de discussão com os veículos que participaram das entrevistas.
“Os resultados alcançados mostram o esforço, a dedicação e as agruras do trabalho de jornalistas. São profissionais que criam viabilidade para exercer o jornalismo comprometido com o bem comum, para além dos interesses econômicos. Têm diferentes linhas editoriais, organizam-se de distintas maneiras e reinventam rotinas produtivas para exercer o jornalismo, apropriando-se dos recursos das tecnologias digitais. A prática deles suscita muito interesse e provoca reflexões sobre os novos caminhos do trabalho jornalístico”, pondera Roseli Figaro.
CPCT
O Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho (CPCT) existe desde 2003 na ECA-USP e é resultado direto de pesquisas desenvolvidas desde 1997. Coordenado pela professora doutora Roseli Figaro, é credenciado pelo CNPq e reúne professores, doutorandos, mestrandos e bolsistas de iniciação científica. Com base no binômio comunicação e trabalho, compreendido pela perspectiva da ontologia do ser social, busca entender como a comunicação organiza, constrói e transforma redes de sentido em um mundo do trabalho em permanente mudança.
Acesse o relatório do estudo “As relações de comunicação e as condições de produção no trabalho de jornalistas em arranjos econômicos alternativos às corporações de mídias”.
Programação do seminário
9h – Abertura e mesa “Ainda é possível falar em jornalismo?”
Coordenação: Claudia Nonato (FIAM/FAAM)
Carlos Franciscato – Universidade Federal de Sergipe (UFS)
Felipe Simão Pontes – Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
Renato Rovai – Revista Fórum
Elizabeth Saad – COM+/ECA-USP
Roseli Figaro – CPCT/ECA-USP
14h – Mesa “Qual é o jornalismo da mídia independente?”
Coordenação: Ana Flavia Marques (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo e CPCT/ECA-USP)
Regiany Silva – Nós, Mulheres da Periferia
Laura Capriglione – Jornalistas Livres
Dal Marcondes – Envolverde
Antônio Martins – Outras Palavras
Serviço
Acesse o relatório do estudo “As relações de comunicação e as condições de produção no trabalho de jornalistas em arranjos econômicos alternativos às corporações de mídias”.
Programação do seminário
9h – Abertura e mesa “Ainda é possível falar em jornalismo?”
Coordenação: Claudia Nonato (FIAM/FAAM)
Carlos Franciscato – Universidade Federal de Sergipe (UFS)
Felipe Simão Pontes – Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
Renato Rovai – Revista Fórum
Elizabeth Saad – COM+/ECA-USP
Roseli Figaro – CPCT/ECA-USP
14h – Mesa “Qual é o jornalismo da mídia independente?”
Coordenação: Ana Flavia Marques (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo e CPCT/ECA-USP)
Regiany Silva – Nós, Mulheres da Periferia
Laura Capriglione – Jornalistas Livres
Dal Marcondes – Envolverde
Antônio Martins – Outras Palavras
Serviço
Seminário “Ainda é possível falar em jornalismo?”
Dia 25/6 (terça-feira), das 9h às 18h
Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP)
Auditório Paulo Emílio
Avenida Professor Lúcio Rodrigues, 443, Cidade Universitária, São Paulo/SP
Mais informações pelo e-mail: comunicacaoetrabalho@gmail.com
Dia 25/6 (terça-feira), das 9h às 18h
Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP)
Auditório Paulo Emílio
Avenida Professor Lúcio Rodrigues, 443, Cidade Universitária, São Paulo/SP
Mais informações pelo e-mail: comunicacaoetrabalho@gmail.com
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