Por Joaquim de Carvalho, no Diário do Centro do Mundo:
O advogado Carlos Zucolotto Júnior já constituiu defesa para enfrentar as consequências da possível delação premiada de Rodrigo Tacla Durán na Procuradoria Geral da República.
Ele terá como advogado Renê Ariel Dotti, que é assistente de acusação da Petrobras na Lava Jato e era um defensor de Sergio Moro durante as audiências.
A informação de que Zucolotto já tem um criminalista para defende-lo foi divulgada por um site especializado em vazamentos da Lava Jato.
Ou seja, é notícia quente, passada por amigos.
O mesmo site dizia tempos atrás que o depoimento de Tacla Durán não merecia crédito.
Augusto Aras não pensa assim.
Nem o próprio Zucolotto, já preocupado.
Padrinho de casamento de Moro e lobista de carteirinha, Zucolotto foi denunciado por Tacla Durán, que é investigado na Lava Jato.
O ex-prestador de serviços da Odebrecht, mostrou à CPI da JBS cópia de uma conversa em que Zucolotto exige 5 milhões de dólares para negociar facilidades num acordo de delação premiada em Curitiba e cita DD (iniciais de Deltan Dallagnol) como seu interlocutor na força-tarefa.
Tacla Durán também apresentou o comprovante de transferência de 612 mil dólares (mais de 3 milhões de reais) para a conta do advogado Marlus Arns, de Curitiba, com prova de pagamento de parte do suborno exigido por Zucolotto.
Marlus Arns e Zucolotto são amigos de Rosângela Mora, esposa do ex-juiz.
“Paguei para não ser preso”, disse Tacla Durán.
Quatro meses depois da transferência, sem que tenha completado o pagamento de 5 milhões de dólares, Tacla Durán foi alvo da operação Dragão, uma das fases da Lava Jato.
Teve a prisão preventiva decretada por Moro. Como estava nos Estados Unidos, não foi preso.
Viajou para Madri, Espanha, onde tem cidadania.
Preso no hotel Intercontinental, ficou cerca de três meses no presídio Soto Del Real.
Colocado em liberdade, se defendeu de um processo de extradição determinado por Moro.
A Espanha negou sua extradição e, mais tarde, a Interpol cancelou o alerta vermelho com o seu nome.
Ou seja, ignorou a ordem de prisão de Moro.
Para tomar essa decisão, a Interpol considerou que Moro tinha antecipado juízo condenatório sobre Tacla Durán e, ao se recusar a tomar seu depoimento no caso Lula, revelou falta de imparcialidade.
Zucolotto já tem advogado, mas, pela munição que Tacla Durán tem, talvez seja prudente a Moro que ele também já pense em constituir defesa.
Se é que já não tem.
Renê Ariel Dotti já demonstrou ser fã de Moro, não de Zucolotto.
Na série sobre a indústria da delação premiada, feita em parceria com o GGN, eu tentei entrevistar Zucolotto, mas ele não quis, como mostra o vídeo [aqui].
O advogado Carlos Zucolotto Júnior já constituiu defesa para enfrentar as consequências da possível delação premiada de Rodrigo Tacla Durán na Procuradoria Geral da República.
Ele terá como advogado Renê Ariel Dotti, que é assistente de acusação da Petrobras na Lava Jato e era um defensor de Sergio Moro durante as audiências.
A informação de que Zucolotto já tem um criminalista para defende-lo foi divulgada por um site especializado em vazamentos da Lava Jato.
Ou seja, é notícia quente, passada por amigos.
O mesmo site dizia tempos atrás que o depoimento de Tacla Durán não merecia crédito.
Augusto Aras não pensa assim.
Nem o próprio Zucolotto, já preocupado.
Padrinho de casamento de Moro e lobista de carteirinha, Zucolotto foi denunciado por Tacla Durán, que é investigado na Lava Jato.
O ex-prestador de serviços da Odebrecht, mostrou à CPI da JBS cópia de uma conversa em que Zucolotto exige 5 milhões de dólares para negociar facilidades num acordo de delação premiada em Curitiba e cita DD (iniciais de Deltan Dallagnol) como seu interlocutor na força-tarefa.
Tacla Durán também apresentou o comprovante de transferência de 612 mil dólares (mais de 3 milhões de reais) para a conta do advogado Marlus Arns, de Curitiba, com prova de pagamento de parte do suborno exigido por Zucolotto.
Marlus Arns e Zucolotto são amigos de Rosângela Mora, esposa do ex-juiz.
“Paguei para não ser preso”, disse Tacla Durán.
Quatro meses depois da transferência, sem que tenha completado o pagamento de 5 milhões de dólares, Tacla Durán foi alvo da operação Dragão, uma das fases da Lava Jato.
Teve a prisão preventiva decretada por Moro. Como estava nos Estados Unidos, não foi preso.
Viajou para Madri, Espanha, onde tem cidadania.
Preso no hotel Intercontinental, ficou cerca de três meses no presídio Soto Del Real.
Colocado em liberdade, se defendeu de um processo de extradição determinado por Moro.
A Espanha negou sua extradição e, mais tarde, a Interpol cancelou o alerta vermelho com o seu nome.
Ou seja, ignorou a ordem de prisão de Moro.
Para tomar essa decisão, a Interpol considerou que Moro tinha antecipado juízo condenatório sobre Tacla Durán e, ao se recusar a tomar seu depoimento no caso Lula, revelou falta de imparcialidade.
Zucolotto já tem advogado, mas, pela munição que Tacla Durán tem, talvez seja prudente a Moro que ele também já pense em constituir defesa.
Se é que já não tem.
Renê Ariel Dotti já demonstrou ser fã de Moro, não de Zucolotto.
Na série sobre a indústria da delação premiada, feita em parceria com o GGN, eu tentei entrevistar Zucolotto, mas ele não quis, como mostra o vídeo [aqui].
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