Por Altamiro Borges
Conhecendo os violentos e fanáticos seguidores do "capetão" – de milicianos a amotinados da PM, entre outros trogloditas armados –, os senadores da CPI do Genocídio devem ficar espertos e tomar todos os cuidados. A revista Veja informou nesta terça-feira (18) que alguns inclusive já pediram investigação e proteção após sofrerem ameaças.
De acordo com a nota, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) "revelou que integrantes da comissão estão recebendo ameaças por meio de mensagens de celular. Ele reuniu os ataques – disparados por seis números de telefone diferentes – em ofício e pediu que a CPI acione a Polícia Federal para investigar os autores das ameaças".
Segundo o senador, que é vice-presidente da CPI, o número do seu celular foi divulgado em “grupos bolsonaristas” e várias ameaças foram disparadas de forma coordenada nas redes sociais. Numa delas, um miliciano rosnou: "Para de prejudicar o Brasil. Nesta vida tudo tem retorno”. Ela foi enviada de um celular do Mato Grosso. Outras mensagens mantiveram o tom de ameaça.
No pedido formal de apuração, Randolfe Rodrigues argumentou: "Trata-se de uma nefasta tentativa de constranger e intimidar este parlamentar no mais lídimo exercício das amplitudes de seu mandato, especialmente voltado à proteção do povo brasileiro no tocante à pandemia de coronavírus".
Como afirma, tais agressões – "crimes mesmo em situações ordinárias – poder-se-ia falar dos crimes de ameaça (art. 147) ou de perseguição (art. 147-A)" – são ainda mais graves "num contexto de tentativa de intimidar a CPI da Pandemia". Será que os milicianos serão identificados e punidos?
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