O resultado da votação da Câmara que derrubou a Proposta de Emenda Constitucional é, certamente, uma derrota para Jair Bolsonaro por ter ficado longe de não ter alcançado os 308 votos necessários para a sua aprovação.
Mas a pseudomaioria de 229 votos – 79 a menos que o necessário -, ultrapassando em 11 o número de votos “não” mostra quão grande foi e é a pressão do governo sobre o Legislativo, mais ainda porque 50 deputados deixaram de votar, obviamente, por conta da pressão governamental.
Ao contrário do que diz o presidente da Câmara, a questão não está “encerrada” e ele próprio, ao final da votação disse que há ainda “possibilidade de entendimento entre os poderes”.
Difícil, porque não houve entendimento nem mesmo no núcleo do “Centrão”, o PP, que deu 13 “não” entre os 30 dos 41 deputados do partido que votaram.
Ao mesmo tempo, entre a oposição há forte infiltração do bolsonarismo, com 11 votos “sim” entre os 28 votos do PSB e outros seis entre os 24 votos do PDT, o que seria suficiente para impor uma derrota de 235 a 212 votos à PEC.
Exibiram-se, nus na praça, para receber afagos do governo, em verbas e projetos para ajudarem suas eleições em 22. Não surpreende, com a história da mais antiga profissão do mundo, sem ofensa às moças que alugam o corpo mas não a alma.
O fato é que, na falta de uma vitória na Câmara, Jair Bolsonaro sacudirá a maioria insuficiente para sustentar seu discurso de agitação, provavelmente atribuindo a “ameaças” de Luiz Roberto Barroso e do TSE o alto numero de deputados que se ausentaram.
Tanques fumacentos, na visão dele, não foram, claro, ameaça alguma.
O fato objetivo, porém, é que o núcleo bolsonarista se sustenta e que exerce o controle no campo da direita. E o do parlamento, onde se provou que, ainda que Artur Lira coloque o impeachment em pauta – e não o fará – Bolsonaro tem folga para manter os 171 votos que o preservariam.
É preciso fazer política, atrair o centro descontente com o governo malbaratado, demonstrar aos renitentes que se quer diálogos e, sobretudo, de sinalizar à população que é emprego, renda, consumo e a recusa à monstruosa exclusão social que está em curso.
Sobre isso, não há “terceira via” possível.
Mas a pseudomaioria de 229 votos – 79 a menos que o necessário -, ultrapassando em 11 o número de votos “não” mostra quão grande foi e é a pressão do governo sobre o Legislativo, mais ainda porque 50 deputados deixaram de votar, obviamente, por conta da pressão governamental.
Ao contrário do que diz o presidente da Câmara, a questão não está “encerrada” e ele próprio, ao final da votação disse que há ainda “possibilidade de entendimento entre os poderes”.
Difícil, porque não houve entendimento nem mesmo no núcleo do “Centrão”, o PP, que deu 13 “não” entre os 30 dos 41 deputados do partido que votaram.
Ao mesmo tempo, entre a oposição há forte infiltração do bolsonarismo, com 11 votos “sim” entre os 28 votos do PSB e outros seis entre os 24 votos do PDT, o que seria suficiente para impor uma derrota de 235 a 212 votos à PEC.
Exibiram-se, nus na praça, para receber afagos do governo, em verbas e projetos para ajudarem suas eleições em 22. Não surpreende, com a história da mais antiga profissão do mundo, sem ofensa às moças que alugam o corpo mas não a alma.
O fato é que, na falta de uma vitória na Câmara, Jair Bolsonaro sacudirá a maioria insuficiente para sustentar seu discurso de agitação, provavelmente atribuindo a “ameaças” de Luiz Roberto Barroso e do TSE o alto numero de deputados que se ausentaram.
Tanques fumacentos, na visão dele, não foram, claro, ameaça alguma.
O fato objetivo, porém, é que o núcleo bolsonarista se sustenta e que exerce o controle no campo da direita. E o do parlamento, onde se provou que, ainda que Artur Lira coloque o impeachment em pauta – e não o fará – Bolsonaro tem folga para manter os 171 votos que o preservariam.
É preciso fazer política, atrair o centro descontente com o governo malbaratado, demonstrar aos renitentes que se quer diálogos e, sobretudo, de sinalizar à população que é emprego, renda, consumo e a recusa à monstruosa exclusão social que está em curso.
Sobre isso, não há “terceira via” possível.
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