Charge: Genildo |
A virada do ano foi marcada pelo que continua igual: a insensibilidade do presidente e a inépcia olímpica de seu governo diante das tragédias na Bahia em Minas e da explosão de uma nova e veloz variante de Covid-19.
Não fosse a eficiência do SUS, que nem o general da ativa Eduardo Pazuello nem o médico que comete a façanha de ser mais criminoso ainda, Marcelo Queiroga, conseguiram desmontar, a tragédia seria maior.
Não fosse a eficiência do SUS, que nem o general da ativa Eduardo Pazuello nem o médico que comete a façanha de ser mais criminoso ainda, Marcelo Queiroga, conseguiram desmontar, a tragédia seria maior.
Jair Messias, por sua vez, retomou o compulsivo hábito de expelir boçalidades cada vez que abre a boca, deixando claro que insiste em consolidar com afinco sua imagem de pior presidente da história.
O país continuará sendo destruído de maneira voraz, as instituições continuarão sendo ameaçadas pela pior ralé do governo e aliados, e não há nada e ninguém capaz de frear essa maré.
É verdade que a cada tanto o Supremo Tribunal Federal anula algumas iniciativas corrosivas do psicopata instalado na presidência ou de seus sabujos aboletados na Esplanada dos Ministérios. Isso, porém, apenas impede que a devastação do país seja ainda mais grave.
O ano mal começou e, vale reiterar, já sobram sólidas demonstrações de que, da parte do governo e sócios, nada vai mudar. Mesmo que na campanha eleitoral atuais aliados pulem do barco pútrido, a essência do que vive o país persistirá.
Resta, então, tratar de prever, com base no que vemos, o que poderá acontecer a partir do primeiro dia de 2023, quando – a menos que ocorra o que hoje se mostra impossível – um novo mandatário assumirá a mais do que árdua tarefa de reerguer o que restar dos escombros do país.
Sim, sim, são infinitos os pontos de interrogação, mas um deles anda relampejando em mim: o que será dos militares (mais de seis mil) espalhados por este governo criminoso?
Não importa se alguns de alto coturno romperam com ele e viraram críticos contumazes. O simples fato de terem aceitado integrar o governo, com plena consciência do grau de desequilíbrio mental de Jair Messias, abre as comportas de dúvidas sobre sua verdadeira posição diante do país. A versão de que na verdade aceitaram participar para tentar conter seus ímpetos de abjeta boçalidade é frágil.
Quanto aos que continuam no governo, há – creio eu – duas divisões claras. Uma, integrada por reacionários sem cura nem volta, como os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Luiz Eduardo Ramos, saudosos da ditadura militar que nos sufocou durante 21 anos.
A outra, que também deve contar com batalhões de reacionários da mais pura cepa, se esbalda com as benesses do poder, que vão de rechonchudos acréscimos em seus soldos a postos para distribuir entre amigos, parentes e contraparentes.
O que fará com os milhares desse gigantesco batalhão o próximo presidente? Aceitarão eles pacificamente não apenas ver Jair Messias ser catapultado mas, sossegada e disciplinadamente, voltar para casa ou para a caserna?
Aceitarão levar nas costas pelo resto da vida, e sem reagir, o peso de terem participado de um governo destruidor e genocida?
Sim, sim: daqui para a frente, nada será diferente.
A devastação do que foi erguido ao longo de décadas continuará a todo vapor, Jair Messias continuará cada vez mais desequilibrado, as instituições continuarão a ser ameaçadas. E a imagem das Forças Armadas, que vinha sendo de forma tão árdua e lenta reconstruída desde a redemocratização, continuará a ser desgastada.
É esperar para ver. Porque mudanças, só se for para pior.
O país continuará sendo destruído de maneira voraz, as instituições continuarão sendo ameaçadas pela pior ralé do governo e aliados, e não há nada e ninguém capaz de frear essa maré.
É verdade que a cada tanto o Supremo Tribunal Federal anula algumas iniciativas corrosivas do psicopata instalado na presidência ou de seus sabujos aboletados na Esplanada dos Ministérios. Isso, porém, apenas impede que a devastação do país seja ainda mais grave.
O ano mal começou e, vale reiterar, já sobram sólidas demonstrações de que, da parte do governo e sócios, nada vai mudar. Mesmo que na campanha eleitoral atuais aliados pulem do barco pútrido, a essência do que vive o país persistirá.
Resta, então, tratar de prever, com base no que vemos, o que poderá acontecer a partir do primeiro dia de 2023, quando – a menos que ocorra o que hoje se mostra impossível – um novo mandatário assumirá a mais do que árdua tarefa de reerguer o que restar dos escombros do país.
Sim, sim, são infinitos os pontos de interrogação, mas um deles anda relampejando em mim: o que será dos militares (mais de seis mil) espalhados por este governo criminoso?
Não importa se alguns de alto coturno romperam com ele e viraram críticos contumazes. O simples fato de terem aceitado integrar o governo, com plena consciência do grau de desequilíbrio mental de Jair Messias, abre as comportas de dúvidas sobre sua verdadeira posição diante do país. A versão de que na verdade aceitaram participar para tentar conter seus ímpetos de abjeta boçalidade é frágil.
Quanto aos que continuam no governo, há – creio eu – duas divisões claras. Uma, integrada por reacionários sem cura nem volta, como os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Luiz Eduardo Ramos, saudosos da ditadura militar que nos sufocou durante 21 anos.
A outra, que também deve contar com batalhões de reacionários da mais pura cepa, se esbalda com as benesses do poder, que vão de rechonchudos acréscimos em seus soldos a postos para distribuir entre amigos, parentes e contraparentes.
O que fará com os milhares desse gigantesco batalhão o próximo presidente? Aceitarão eles pacificamente não apenas ver Jair Messias ser catapultado mas, sossegada e disciplinadamente, voltar para casa ou para a caserna?
Aceitarão levar nas costas pelo resto da vida, e sem reagir, o peso de terem participado de um governo destruidor e genocida?
Sim, sim: daqui para a frente, nada será diferente.
A devastação do que foi erguido ao longo de décadas continuará a todo vapor, Jair Messias continuará cada vez mais desequilibrado, as instituições continuarão a ser ameaçadas. E a imagem das Forças Armadas, que vinha sendo de forma tão árdua e lenta reconstruída desde a redemocratização, continuará a ser desgastada.
É esperar para ver. Porque mudanças, só se for para pior.
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