Fortaleza, 30/9/22. Foto: Ricardo Stuckert |
Ao que tudo indica, a ansiada eleição de Lula é já um fato inafastável. A dúvida é se ela se dará no segundo turno, ou já no primeiro. Enquanto o ex-presidente cresce na aceitação eleitoral, segundo a unanimidade das pesquisas, seu adversário dá sinais de estagnação, e mesmo de pequeno recuo. Os que observam o processo político-eleitoral concluem que o capitão terá alcançado seu teto; e, nele estacionado, irremediavelmente perderá na eventualidade de um segundo turno, por larga diferença. E tende a perder no primeiro, o que é a melhor alternativa para o país, ainda que se dê por margem estreita. É nesta alternativa que devemos apostar todas as fichas. No que valem as análises e as previsões dos especialistas, a distância entre haver ou não segundo turno está na chamada margem de erro dos tantos institutos de pesquisa, ou seja, algo próximo de 2%, indicando que Lula pode vencer com 51/52% do total dos votos; diferença que se consolida na medida em que cresce o apoio que vem conquistando junto ao eleitorado de centro e centro-direita (rótulo que abriga os ditos liberais e a moribunda socialdemocracia paulista, além de setores empresariais assustados), antes infenso à sua candidatura.