Charge: Marquez |
Anuncia o Estadão que Jair Bolsonaro mandou suspender o pagamento do que resta a ser liberado das emendas parlamentares, numa represália ao possível entendimento entre o presidente da Câmara, Arthur Lira, e o presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva.
Diz o jornal que, com dois atos assinados hoje, R$ 7,8 bilhões não serão liberados e “estão bloqueados pelo governo federal.”
Bolsonaro assinou duas medidas nesta quarta-feira, 30, para efetivar a decisão.
Primeiro, enviou uma proposta ao Congresso para secar a fonte do orçamento secreto ao remanejar as verbas para outras áreas.
Depois, editou um decreto autorizando a equipe do governo a fazer os cancelamentos em uma área e acrescentar em outra.
O projeto de lei para tirar os recursos do orçamento secreto e colocar a verba em despesas obrigatórias, entre elas o pagamento do salário de servidores públicos.
Essa proposta depende de aprovação do Congresso e deixaria os parlamentares sem as emendas.
O governo não divulgou os valores da movimentação, mas pode “secar” toda a fonte das emendas.
“Se eles trocarem para despesa primária (obrigatória), encerrou, acabou, não tem mais o que discutir, aí não tem nem o que gastar e expectativa vai toda embora”, afirmou ao Estadão o relator-geral do Orçamento de 2022, deputado Hugo Leal (PSD-RJ).
“Não tem fundamento nenhum, não sei com quem eles combinaram isso. É completamente estapafúrdio.”
A ser confirmada a informação, é o que faltava para avançarem as negociações para que Lula consiga fechar a formação de uma maioria para aprovar a PEC da Transição, porque é o pior crime que se pode cometer na política: quebrar acordos e acordos que foram integralmente cumpridos pelo Centrão.
É, como se tem insistido aqui, mais um passo no sentido de que o bolsonarismo, minguante, se resuma a um quisto – embora ainda considerável – na política. E para repetir, no PL, a desagregação que o ainda presidente fez no PSL.
A ser confirmada a informação, é o que faltava para avançarem as negociações para que Lula consiga fechar a formação de uma maioria para aprovar a PEC da Transição, porque é o pior crime que se pode cometer na política: quebrar acordos e acordos que foram integralmente cumpridos pelo Centrão.
É, como se tem insistido aqui, mais um passo no sentido de que o bolsonarismo, minguante, se resuma a um quisto – embora ainda considerável – na política. E para repetir, no PL, a desagregação que o ainda presidente fez no PSL.
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