terça-feira, 2 de dezembro de 2025

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Golpistas em cana e o rei da sonegação

segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

O golpismo no banco dos réus

Charge: Cacinho
Por Roberto Amaral


É relevante e inédita entre nós a prisão de um ex-presidente da República e, com ela, a de uma récua de oficiais superiores das forças armadas (três generais e um almirante de esquadra, e um extenso rol de coronéis, majores e capitães) julgados e condenados ao cárcere por conspirarem contra a democracia.

Julgamento e condenação levados a cabo pelo poder civil, às claras, sem qualquer sorte de questionamento digno e, até aqui, sem resistência corporativa. A lição há de ser esta: a partir de agora (hosanas!), atentar contra a democracia pode sair caro.

Mas, trata-se, ainda, de uma só expectativa, ou sonho, cuja efetividade depende, e muito, do papel a ser desempenhado pelo poder político, que vem dando poucos sinais de vitalidade; a tudo assiste silente, e em face do processo histórico procura instalar-se na plateia.

Ineditismo enganador da prisão dos generais

Charge: Nando Motta
Por Manuel Domingos Neto

O democrata brasileiro alegra-se com a prisão de militares julgados responsáveis pela tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023.

A bem da verdade, deve moderar sua alegria. A condenação tanto pode favorecer a revisão do papel das fileiras quanto pode empaná-la.

Cabe registrar: o julgamento atendeu à ansiedade do quartel em melhorar sua imagem e sua autoestima, condições fundamentais para persistir em seu papel histórico.

O quartel precisava passar à sociedade a ideia de que o golpismo decorreria de vontades individuais transviadas, não de orientação corporativa multifacetada, alongada, orientada para deter reformas socioeconômicas e assegurar o domínio sobre a sociedade e o Estado.

Dois presos, duas medidas

Charge: Gilmar
Por Celso Vicenzi

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro têm usado as redes sociais e toda a influência da mídia para pressionar por anistia ou prisão domiciliar. O mantra da absolvição é a injustiça da prisão de um “homem doente e idoso”.

Um doente, no entanto, que é pura potência quando ataca adversários, a democracia e diz ter saúde de atleta para disputar mais uma eleição. Mas logo vira um doente crônico quando precisa responder à justiça e cumprir pena de 27 anos.

Bolsonaro, 70 anos, enquadra-se como idoso, de fato, mas não há nada na lei que impeça a condenação de pessoa com qualquer idade. É verdade que a lei permite, em certas condições, a prisão domiciliar para pessoas com 80 anos ou mais.

A gênese do fascismo-bolsonarismo

O Quarto Estado, 1901/Giuseppe Pellizza da Volpedo
Por Jair de Souza

As mazelas do fascismo estão de volta para atormentar a vida das classes trabalhadoras. Para os que temos um pouco mais de tempo no percurso da estrada da vida, este ressurgimento pode chegar a ser um tanto inexplicável. É difícil entender como, mesmo após as nefastas experiências ocorridas na primeira metade do século passado, essas correntes de extrema direita tenham regressado ao cenário principal do mundo político de uma maneira para nada desprezível.

Porém, jamais seremos capazes de compreender os mecanismos que possibilitaram o ressurgimento vigoroso dessa ideologia ultrarreacionária, sem estudar a evolução das estruturas sócio-econômicas nas quais o fascismo se ampara. E as bases do fascismo estão profundamente assentadas no capitalismo em sua fase mais oligopolizada, ou seja, nos momentos em que o capitalismo ingressa em uma etapa de acentuada crise.

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