domingo, 13 de fevereiro de 2011

O fantasma da revolução no Oriente Médio

Reproduzo artigo de Reginaldo Nasser, publicado no sítio Carta Maior:

Há um medo crescente alimentado, em grande parte, pelas elites conservadoras do Ocidente e do Oriente de que futuros acontecimentos no Egito poderão trilhar os mesmos caminhos da revolução que aconteceu no Irã em 1979 tais como: elegeu Israel como o grande inimigo, se envolveu em ações antiamericanas no mundo inteiro, privou as mulheres e as minorias dos seus direitos (como se tivessem direitos sob a ditadura de Mubarak). Uma região repleta de exemplos de ações armadas que atemorizam Israel, EUA e aliados ajudou a criar a imagem de que a melhor forma de combater ativistas islâmicos ( falsos ou verdadeiros) é uma ditadura secular.

O drama mundial dos menores soldados

Reproduzo matéria publicada no sítio da Adital:

As organizações Alboan, Anistia Internacional, Entreculturas, Fundación el Compromiso, Save the Children e o Serviço Jesuítas a Refugiados se mobilizam no dia internacional contra a utilização de menores soldados – celebrado em 12 de fevereiro – para denunciar as graves violações de direitos humanos, às quais são submetidos diariamente meninos e meninas em numerosos países.

Egito escancara duplo caráter da mídia

Reproduzo artigo de Gabriel Brito, publicado no sítio Correio da Cidadania:

Contrariando a costumeira apatia que nos reservam os inícios de ano, uma seqüência de rebeliões espontâneas no Norte da África, e no Oriente Médio, não somente chacoalhou uma das regiões mais efervescentes da geopolítica mundial, como reverberou por todos os quadrantes. A partir da auto-imolação de um tunisiano, inconformado com a falta de oportunidades oferecidas pelo deposto regime ditatorial de Ben Ali, uma onda de protestos contra quase todos os governos da região não pára de crescer.

Milhares de heróis da revolução no Egito

Reproduzo artigo de Leonardo Sakamoto, publicado em seu blog:

Após 18 dias de protestos, o ditador egípcio Hosni Mubarak renunciou nesta sexta pondo fim a 30 anos de poder. O país tem importância estratégica. Tem um dos maiores exércitos profissionais da região, possui localização estratégica (entre a África e a Ásia, o Índico e o Mediterrâneo, com o canal de Suez encurtando distâncias), é – até agora – um parceiro importante de Washington, mantendo relações cordiais com Tel-Aviv. A praça Tahrir, no centro do Cairo, que foi o epicentro da revolta popular, entrou em uma festa que rompeu a madrugada e seguiu por este sábado. Afinal de contas, não é todo o dia que o povo consegue derrubar um ditador de forma pacífica.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Chávez pendura FHC no pescoço da oposição

Reproduzo artigo de Luiz Carlos Azenha, publicado no blog Viomundo:

Estou na Venezuela, para gravar uma série de reportagens que toca marginalmente na política.

O clima de polarização por aqui cedeu um pouco, diante do fato de que a oposição agora canaliza boa parte de seu ódio ao governo de Hugo Chávez à Assembleia Nacional.

Depoimento de um demitido da TV Cultura

Reproduzo relato de Paulo Eduardo Franchini Fontes, publicado no blog de Luis Nassif:

Eu sou um dos 150 dispensados da última leva e trabalhava no depto de computação gráfica da emissora como prestador de serviços "autônomo". Sou um bom profissional e, como tantos outros, estou mais que apto a trabalhar em qualquer outra emissora ou produtora de vídeo, portanto não fico tão abalado financeiramente. O que me abala de verdade é a grosseria desse senhor João Sayad e seu staff.

Orfão de Mubarak, Israel ataca Gaza

As fotos da festa da vitória no Egito


* Extraídas do blog O outro lado da notícia.

Tariq Ali e a festa no Egito

Reproduzo artigo do intelectual Tariq Ali, publicado no sítio Resistir:

Uma noite alegre no Cairo. Que felicidade estar vivo, ser egípcio e árabe. Na Praça Tahrir estão a cantar: "O Egipto está livre" e "Vencemos!"

A remoção de Mubarak por si só (e levando o grosso dos seus US$ 40 mil milhões saqueados do tesouro nacional), sem quaisquer outras reformas, seria considerada na região e no Egipto como um enorme triunfo político. Isto colocará novas forças em movimento. Uma nação que testemunhou milagres de mobilizações de massa e uma enorme ascensão na consciência política popular não será fácil de esmagar, como o demonstra a Tunísia.

Egito: O fracasso do Leopardo

Reproduzo artigo de Antonio Luiz M. C. Costa, publicado na revista CartaCapital:

O plano A, repressão policial e militar pura e simples, não funcionou. O povo não se intimidou com jatos d’água, cassetetes, balas de borracha e gás lacrimogêneo. Segundo jornalistas do Wall Street Journal, Hosni Mubarak ordenou ao ministro do Interior, general Habib al-Adly, atirar nos manifestantes para matar, mas o assistente militar deste, o general Ahmed Ramzy, recusou a ordem.

Al Jazeera acusa revista Veja de mentirosa

Reproduzo artigo de Luiz Gustavo Pacete, publicado no Portal Imprensa:

O correspondente da TV Al Jazeera no Brasil, Gabriel Elizondo, disse ao Portal Imprensa que o artigo anônimo publicado na edição do dia 9 de fevereiro da revista Veja contém erros factuais e mal-entendidos sobre a emissora do Catar. "Vários pontos desse artigo não são verdadeiros. Os fatos não estão corretos. Lamento que uma revista tão importante no Brasil faça isso. Mandei inclusive uma carta ao Itamaraty esclarecendo os equívocos da matéria", diz ele.

Bush é procurado por acusação de tortura

Reproduzo artigo de Kanya D’Almeida, publicado no jornal Brasil de Fato:

O ex-presidente norte-americano George W. Bush pode ter desaparecido das manchetes dos jornais desde que deixou o cargo, em janeiro de 2009, mas os crimes atribuídos ao seu governo não são esquecidos.

O Centro de Direitos Constitucionais (CCR) divulgou no dia 7 a “acusação preliminar por torturas contra Bush”, um documento que descreve os aspectos centrais do caso contra o ex-presidente e a forma como violou a Convenção Contra a Tortura, assinada pelos Estados Unidos.

Efeitos da queda do ditador do Egito

Reproduzo artigo de Luiz Carlos Azenha, publicado no blog Viomundo:

Estou em Caracas, na Venezuela, mas acompanho pela Telesur, ao vivo, a festa pela renúncia de Hosni Mubarak (a emissora reproduz a imagem da Al Jazeera e tem correspondentes no Cairo e em Damasco).

Nada será como antes no Oriente Médio

Reproduzo artigo de sociólogo Emir Sader, publicado no sítio Carta Maior:

Por duas fortes razões o Oriente Médio tornou-se um pilar da politica externa do império norteamericano: a necessidade estratégica do abastecimento de petróleo seguro e barato para os EUA, a Europa e o Japão, e a proteção a Israel – aliado fundamental dos EUA na região, cercado por países árabes.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Cursos para ciber-soldados… em Havana

Reproduzo artigo do blogueiro cubano Iroel Sánchez, publicado no blog La Pupila Insomne:

“Grave, junto à porta do diplomata ianque, um soldado vela o sonho de quem em meu sonho se afoga”. Os versos pertencem ao poema “Ianque com soldado” e foi publicado em 1937 por Nicolás Guillén, em seu livro “Canções para soldados e sons para turistas”.

Egípcios rejeitam permanência de Mubarak

Reproduzo reportagem de Tom Perry, da Reuters, publicada no blog Viomundo:

A alegria se transformou em desespero e raiva na praça Tahrir, no centro do Cairo, quando o presidente do país, Hosni Mubarak, acabou na quinta-feira com a esperança de centenas de milhares de manifestantes que exigem sua renúncia após 30 anos no poder.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Band censura a deputada Luiza Erundina

Reproduzo mensagem enviada pela assessoria da deputada federal Luiza Erundina. A denúncia é grave e merece ampla repercussão:

Veto ao interesse público e ao direito à informação

A produção do programa Manhã Bandeirantes, da Rádio Bandeirantes de São Paulo, agendou uma entrevista por telefone com a deputada Luiza Erundina para esta quarta-feira, 9 de fevereiro, às 10h30. A pauta seria o Projeto de Lei n° 55/2011, apresentado pela deputada Erundina na Câmara, que institui referendo popular obrigatório para a fixação dos vencimentos do Presidente da República e dos parlamentares.

Manobras de Kassab e inferno dos demos

Por Altamiro Borges

Em sua coluna na Folha desta segunda-feira (7), Mônica Bergamo noticiou uma ousada manobra do prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab. O demo, que está de malas prontas para abandonar o seu decrépito partido, teria procurado interlocutores do PT com um plano para “varrer” os tucanos do Estado. O seu objetivo maior seria disputar o governo paulista em 2014.

EUA podem derrubar a internet?

Por Altamiro Borges

Na convulsão popular que contagia o Egito, um fato chamou a atenção. O ditador Hosny Mubarak, apavorado com a alardeada capacidade de mobilização das redes sociais, conseguiu tirar do ar a internet por longas horas. O golpe contra a liberdade de expressão não surtiu os efeitos desejados, mas levantou suspeita sobre a real liberdade na rede.

FSM-Cairo e a solidariedade pela rede

Reproduzo artigo de Bia Barbosa, publicado no sítio da Carta Maior:

Dacar, Senegal – De um lado, cem mil pessoas na Praça Tahir, no Cairo, coração da revolução que acontece no Egito. De outro, militantes e ativistas apertados num cibercafé na Universidade Cheikh Anta Diop, em Dacar, onde acontece o Fórum Social Mundial 2011.