Por Valério Cruz Brittos, Andres Kalikoske e Jonathan Reis, no Observatório da Imprensa:
A apropriação da cultura pela indústria do entretenimento é um movimento histórico, inerente ao capitalismo, que se estende aos inúmeros âmbitos do setor artístico. Na televisão, para além do faturamento advindo da publicidade, as emissoras comerciais têm aproveitado a notoriedade de seus artistas para alavancar os chamados produtos derivados. São mercadorias alheias à recepção televisiva, mas que referenciam diretamente o conteúdo televisual através da menção de artistas ou logotipos previamente difundidos na TV. No caso das Organizações Globo, em termos de indústria fonográfica, merece registro sua versatilidade, conquistando bons resultados, mesmo com o amplo fluxo de bens musicais na internet. Segue, há muitos anos, caminho contrário ao de suas concorrentes, Record e SBT, que patinam no segmento.
A apropriação da cultura pela indústria do entretenimento é um movimento histórico, inerente ao capitalismo, que se estende aos inúmeros âmbitos do setor artístico. Na televisão, para além do faturamento advindo da publicidade, as emissoras comerciais têm aproveitado a notoriedade de seus artistas para alavancar os chamados produtos derivados. São mercadorias alheias à recepção televisiva, mas que referenciam diretamente o conteúdo televisual através da menção de artistas ou logotipos previamente difundidos na TV. No caso das Organizações Globo, em termos de indústria fonográfica, merece registro sua versatilidade, conquistando bons resultados, mesmo com o amplo fluxo de bens musicais na internet. Segue, há muitos anos, caminho contrário ao de suas concorrentes, Record e SBT, que patinam no segmento.