sábado, 12 de novembro de 2011

Veja e IstoÉ bombardeiam Carlos Lupi

Por Altamiro Borges

A mídia hegemônica é cruel. Ela não dá trégua. Seu “jornalismo investigativo” mais parece com sessões de tortura. Antes mesmo da apuração rigorosa dos fatos, a mídia já condenou e promoveu o linchamento. No caso do ministro Carlos Lupi, do Trabalho, a artilharia pesada foi reforçada neste final de semana por duas revistonas – a murdochiana Veja e a mercenária IstoÉ.

A corrupção e as duas faces de FHC

Por Mauricio Dias, na CartaCapital:

Pelas funções que ocupou, Fernando Henrique Cardoso é o mais conhecido e ilustre integrante da oposição aos governos do PT. Criticar é um direito natural do cidadão e no caso de FHC é, além de tudo, tarefa partidária.

O vale-tudo na busca por audiência

Por Valério Cruz Brittos e Luciano Gallas, no Observatório da Imprensa:

A regulamentação da operação televisiva não é, em si mesma, garantia de veiculação de uma programação de qualidade na televisão, mas é a certeza da existência de parâmetros a balizar a atuação das emissoras. A construção de uma comunicação voltada à cidadania requer a construção de um marco regulatório sincronizado com os princípios democráticos, o que abrange o respeito à dignidade humana. É a regulamentação, portanto, uma ferramenta imprescindível, associando o direito de uso da concessão ao cumprimento de um contrato, o qual deve estabelecer regras claras, inclusive para a função de programação.

A USP e a tropa de choque da mídia

Por Valéria Nader,do sítio Correio da Cidadania:

Mais uma vez, a USP, a maior e mais famosa universidade do país, se vê às voltas com a polícia. Verdadeira operação de guerra, com Tropa de Choque, cavalaria, bombas, estilhaços, sobrevôo de helicópteros. Mais de 400 homens para retirar cerca de 70 estudantes que tinham ocupado a reitoria, em uma manifestação de protesto contra a presença da PM no campus da universidade.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Dez fatos que a mídia esconde

Por Marco Aurélio Weissheimer, no blog RS Urgente:

O debate sobre regulação do setor de comunicação social no Brasil, ou regulação da mídia, como preferem alguns, está povoado por fantasmas, gosta de dizer o ex-ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Franklin Martins. O fantasma da censura é o frequentador mais habitual, assombrando os setores da sociedade que defendem a regulamentação do setor, conforme foi estabelecido pela Constituição de 1988.

Todos contra Rodas, o ditador da USP

Por Renato Rovai, na revista Fórum:

Publico a seguir uma nota assinada por 267 pesquisadores da USP (mestrandos e doutorandos) questionando o papel do atual reitor da universidade, o senhor João Grandino Rodas, na crise da USP.

Os pesquisadores dizem que o “atual reitor, não por acaso laureado pela ditadura militar, João Grandino Rodas, nos diversos cargos que ocupou, tem adotado medidas violentas.”

Curso do NPC completa 17 anos

Por Sheila Jacob, no blog do Núcleo Piratininga de Comunicação:

Sindicalistas, jornalistas, militantes sociais, professores e estudantes de comunicação do Brasil se reúnem anualmente no Centro do Rio durante o Curso Anual do NPC. Há quase duas décadas o encontro é referência para todos aqueles interessados em pensar o papel central da mídia na disputa de hegemonia. O professor Dênis de Moraes em depoimento no Facebook afirmou ser o Curso do NPC o congresso de mídia da esquerda brasileira. Neste ano o Curso, que chega à sua 17ª edição, ocorre entre os dias 16 e 20 de novembro, e tem como tema central Comunicação e hegemonia num mundo em ebulição.

Atilio Boron lança novo livro

Release da Editora Pão e Rosas:

Aristóteles em Macondo - reflexões sobre poder, democracia e revolução na América Latina.

O livro é uma auspiciosa contribuição para a revitalização do debate sobre a teoria da revolução na América Latina. Escrito pelo cientista social argentino Atilio Boron, um dos expoentes do pensamento crítico contemporâneo, o livro problematiza os desafios que devem ser enfrentados pelo movimento socialista para vencer um padrão de dominação que impede a emergência da classe explorada como sujeito histórico capaz de romper o círculo vicioso das desigualdades extremas e do colonialismo.

A USP e seus maconheiros

Por Gustavo Alves, em seu blog:

Esta semana, o Facebook foi inundado pelos brilhantes comentários a favor da prisão dos estudantes da USP que ocuparam a Reitoria da Universidade e foram presos pela Polícia Militar de SP.

Ouvi e li de tudo.

Que os estudantes deveriam ser processados, apanhar, levar "borracha" e outras pérolas. Inclusive de gente que eu respeito e conheço. Gente que individualmente é tranquila e democrática, mas que na hora do estouro da boiada fascista assume posições deploráveis.

A união do capital contra o trabalho

Por Umberto Martins, no sítio Vermelho:

O novo governo grego, encabeçado pelo banqueiro Lucas Papademos, ex-vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), foi apresentado ao mundo pelo ex-primeiro-ministro Papandreou e por comentaristas da mídia hegemônica como um “governo de união nacional” destinado a resgatar o país do caos. Mas esta caracterização não traduz a realidade.

Lupi coloca PIG no seu devido lugar

Por Kerison Lopes, no Blog do Esmael:

No Brasil atual, onde mais vale a calúnia do que a verdade – pelo menos na cabeça de importantes autoridades –, não se pode dizer que o ministro do trabalho vencerá a dura batalha que tem travado contra o Partido da Imprensa Golpista (PIG). Desde que conseguiu apear Orlando Silva do posto de ministro do Esporte, a velha mídia, agindo como partido de oposição, investe pesado contra o ministro do PDT.

Velha mídia tenta censurar nova mídia

Por Najla Passos, no sítio Carta Maior:

No Brasil, a exemplo do que ocorre na economia e no social, o cenário é desigual também no campo das comunicações. De um lado, os veículos tradicionais da imprensa, comandados por uma meia dúzia de famílias, se armam de todos os meios possíveis para manter o controle exclusivo e absoluto da agenda pública. E, para isso, cometem os mais variados excessos, incluindo aí alguns crimes, como destruir a reputação de pessoas sem provas ou sequer indícios.

Jornal Brasil de Fato é premiado

Do sítio do jornal Brasil de Fato:

O jornal Brasil de Fato ganhou o Prêmio Nacional Jornalista Abdias Nascimento na categoria Mídia Alternativa e Comunitária, nesta segunda-feira (7), com a reportagem 'Supermercado ou Pelourinho?', realizada pelos repórteres Eduardo Sales de Lima e Jorge Américo, repórter da Radioagência NP.

Lula, a Voz do Brasil

Por Frei Betto, no sítio da Adital:

Lula é, hoje, a voz do Brasil. De modo especial, a voz dos que não têm voz. Nenhum brasileiro tem, no exterior, tanta audiência. Os chefes de Estado prestam atenção no que ele diz, inclusive Dilma Rousseff.

Quem são as “socialites” do vídeo?



Por Altamiro Borges

O vídeo acima, produzido curiosamente pela TV Folha, causou impacto na internet. Os ativistas digitais se divertiram com as idéias “brilhantes” das socialites – com suas teses conspirativas, seu apoio à repressão na USP e sua visão colonizada sobre os EUA, entre outras babaquices. O vídeo despertou minha curiosidade para conhecer as senhoras que participaram desta reunião tão chique.

Pastor Silas Malafaia “se fornicou”

Por Altamiro Borges

O excêntrico pastor Silas Malafaia bateu recordes no twitter na noite de ontem. Milhares de internautas aproveitaram para tirar uma casquinha de um suposto tropeço gramatical do midiático evangélico, que já virou motivo de chacota por suas constantes declarações preconceituosas e por suas posições políticas retrógradas, direitistas.

Trabalho escravo da Zara na berlinda

Por Altamiro Borges

O Ministério Público do Trabalho (MPT) acaba de propor à rede de lojas Zara um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para reparar os danos causados aos empregados de suas terceirizadas em decorrência do uso de trabalho escravo. A multinacional tem até o próximo dia 18 para decidir se assina o TAC. Caso rejeite a proposta do MPT, ela deverá responder ação civil pública.

Da série: ai se o Kamel souber...

Por Luis Nassif, em seu blog:

Ontem gravamos uma entrevista especial, em vídeo - a ser disponibilizada aqui em breve - com a professora da Unicamp e cientista social Walkiria Domingues Leão Rego que há cinco anos pesquisa a Bolsa Família. Walkiria tem ido anualmente às regiões mais pobres do nordeste tomando depoimentos dos beneficiários, não questionários frios, mas longas conversas para apreender as mudanças ocorridas.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A revolução do jornalismo

Por Washington Araújo, no blog Um cidadão do mundo:

Alguém aqui já participou de alguma revolução? Alguém desceu, com Camilo Cienfuegos e Vilma Espín, a Sierra Maestra para tomar o poder do ditador Fulgêncio Batista, em Cuba? Alguém esteve no Vietnã, no início dos anos 1960? Alguém ainda lembra daquele arremedo de revolução dos jovens de 1968, armando barricadas que iam do Quartier Latin, em Paris, até Trafalgar Square, em Londres, passando pela Cinelândia, no Rio de Janeiro? À exceção da chamada primavera árabe, com a deposição de governantes, tiranetes ou não, nem mesmo isso podemos classificar – se formos cuidadosos com o vernáculo – como revolução. A pergunta continua, então, a mesma: alguém aqui participou de alguma revolução?

A mídia e a ideologia do denuncismo

Por Jorge Cid, no blog Viomundo:

O país vive um momento bastante delicado, e não de agora, mas de alguns anos. Não sei se pode ser considerado como marco, mas parece que ali começou a se montar a estratégia de luta da oposição no Brasil.

Falo do episódio em que, sem provas, foram defenestrados da Polícia Federal o Delegado Protógenes Queiroz e o Superintendente Paulo Lacerda. Digo sem provas, por que o áudio do suposto grampo que a revista Veja denunciou, como não, jamais apareceu. Conversa grampeada do ministro do STF, Gimar Mendes, e do Senador do DEM, Demóstenes Torres.