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terça-feira, 22 de novembro de 2011
Demissões e hipocrisia da Folha
Do portal R7:
A Folha de S.Paulo decidiu passar para os empregados a conta prevista pelos administradores do jornal para o ano que vem.
A alegação oficial é a de que o grupo “está adequando seu corpo de funcionários ao orçamento de 2012”, mas especula-se que o corte se deve ao prejuízo em seu faturamento provocado pela constante queda de assinaturas e das vendas em bancas. Estimativas apontam em 40 o número de funcionários demitidos pelo jornal nos últimos dias.
A Folha de S.Paulo decidiu passar para os empregados a conta prevista pelos administradores do jornal para o ano que vem.
A alegação oficial é a de que o grupo “está adequando seu corpo de funcionários ao orçamento de 2012”, mas especula-se que o corte se deve ao prejuízo em seu faturamento provocado pela constante queda de assinaturas e das vendas em bancas. Estimativas apontam em 40 o número de funcionários demitidos pelo jornal nos últimos dias.
Pensamentos e sonhos sobre o Brasil
Por Leonardo Boff, no sítio da Adital:
1. O povo brasileiro se habituou a "enfrentar a vida” e a conseguir tudo "na luta”, quer dizer, superando dificuldades e com muito trabalho. Por que não iria "enfrentar” também o derradeiro desafio de fazer as mudanças necessárias, para criar relações mais igualitárias e acabar com a corrupção?
1. O povo brasileiro se habituou a "enfrentar a vida” e a conseguir tudo "na luta”, quer dizer, superando dificuldades e com muito trabalho. Por que não iria "enfrentar” também o derradeiro desafio de fazer as mudanças necessárias, para criar relações mais igualitárias e acabar com a corrupção?
Crise atinge o “coração” da Europa
Por Altamiro Borges
O jornal Valor Econômico, menos sensacionalista e mais voltado às elites empresariais, decretou no seu editorial: “Zona do euro caminha em linha reta para a implosão”. Na sua avaliação, a grave crise econômica já deixou a periferia do capitalismo na Europa e agora atinge o coração do sistema, o que confirmaria os péssimos presságios sobre sua dinâmica destrutiva e prolongada.
O jornal Valor Econômico, menos sensacionalista e mais voltado às elites empresariais, decretou no seu editorial: “Zona do euro caminha em linha reta para a implosão”. Na sua avaliação, a grave crise econômica já deixou a periferia do capitalismo na Europa e agora atinge o coração do sistema, o que confirmaria os péssimos presságios sobre sua dinâmica destrutiva e prolongada.
Cantanhêde é advogada da Chevron?
Por Altamiro Borges
Eliane Cantanhêde, sempre ela, voltou a se despir na sua coluna da Folha. Depois do seu entusiástico apoio à “massa cheirosa do PSDB” e da sua militância aguerrida contra os governos Lula e Dilma, agora ela até parece uma advogada de defesa da multinacional Chevron, responsável pelo grave vazamento de petróleo na Bacia de Campos. Veja o que ela escreveu hoje (22):
Eliane Cantanhêde, sempre ela, voltou a se despir na sua coluna da Folha. Depois do seu entusiástico apoio à “massa cheirosa do PSDB” e da sua militância aguerrida contra os governos Lula e Dilma, agora ela até parece uma advogada de defesa da multinacional Chevron, responsável pelo grave vazamento de petróleo na Bacia de Campos. Veja o que ela escreveu hoje (22):
Estadão ataca "greve" dos petroleiros
Por Altamiro Borges
Os trabalhadores da Petrobras decidem hoje (22) se deflagram uma greve nacional. A categoria reivindica 10% de aumento real e melhorias nas condições de trabalho. A empresa, antes intransigente, avançou na proposta de reajuste – que passou de 1% para até 3,25%. Mas, segundo João Antônio de Moraes, presidente da Federação Única dos Petroleiros (FUP), ela ainda é insuficiente.
Os trabalhadores da Petrobras decidem hoje (22) se deflagram uma greve nacional. A categoria reivindica 10% de aumento real e melhorias nas condições de trabalho. A empresa, antes intransigente, avançou na proposta de reajuste – que passou de 1% para até 3,25%. Mas, segundo João Antônio de Moraes, presidente da Federação Única dos Petroleiros (FUP), ela ainda é insuficiente.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Câmara Federal censura Comparato
Foto: Pedro Ferraz |
Este ansioso blogueiro recebeu o seguinte e-mail do professor Comparato:
Caro amigo:
Espanha entre a direita e o desalento
Por Gilberto Maringoni, no sítio Carta Maior:
A vitória absoluta da direita espanhola alinha o país com Grécia e Itália na disposição de aprofundar o duríssimo ajuste fiscal imposto pela tríade União Europeia (leia-se Alemanha e França), Banco Central Europeu (BCE) e FMI. A principal distinção ibérica reside na forma institucional encontrada.
A vitória absoluta da direita espanhola alinha o país com Grécia e Itália na disposição de aprofundar o duríssimo ajuste fiscal imposto pela tríade União Europeia (leia-se Alemanha e França), Banco Central Europeu (BCE) e FMI. A principal distinção ibérica reside na forma institucional encontrada.
Esporte na TV: O direito de ver
Por Laurindo Lalo Leal Filho, na Revista do Brasil:
Quem viveu a ditadura militar no Brasil sabe o que é censura. Jornais publicavam poemas e receitas de bolo no lugar dos textos cortados pelos censores. Nas redações temas proibidos estavam nos murais para nenhum jornalista tocar naqueles assuntos. Felizmente isso acabou e o Estado agora é responsável pela garantia da liberdade de expressão.
Quem viveu a ditadura militar no Brasil sabe o que é censura. Jornais publicavam poemas e receitas de bolo no lugar dos textos cortados pelos censores. Nas redações temas proibidos estavam nos murais para nenhum jornalista tocar naqueles assuntos. Felizmente isso acabou e o Estado agora é responsável pela garantia da liberdade de expressão.
Rádio de filho de FHC será investigada
Do sítio da revista CartaCapital:
O filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Paulo Henrique Cardoso, o PHC, seria testa de ferro do grupo americano Walt Disney Company para burlar a legislação brasileira de meios de comunicação, segundo reportagem da revista IstoÉ.
O filho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Paulo Henrique Cardoso, o PHC, seria testa de ferro do grupo americano Walt Disney Company para burlar a legislação brasileira de meios de comunicação, segundo reportagem da revista IstoÉ.
Comissão da Verdade começa muito mal
Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:
Enquanto a maioria de nossos vizinhos no subcontinente já acertou ou está acertando - em alguns casos de forma contundente - suas contas com o passado ditatorial, o Brasil, com sua tradição de "acertos por cima" (dos quais a casuística Lei de Anistia é exemplo cabal) e suas modernizações conservadoras, viu adiada ao máximo a adoção de mecanismos públicos de estabelecimento da verdade histórica acerca da última ditadura militar (1964-1985).
Enquanto a maioria de nossos vizinhos no subcontinente já acertou ou está acertando - em alguns casos de forma contundente - suas contas com o passado ditatorial, o Brasil, com sua tradição de "acertos por cima" (dos quais a casuística Lei de Anistia é exemplo cabal) e suas modernizações conservadoras, viu adiada ao máximo a adoção de mecanismos públicos de estabelecimento da verdade histórica acerca da última ditadura militar (1964-1985).
O Brasil e a arma hipersônica dos EUA
Por Mauro Santayana, em seu blog:
O fato de os Estados Unidos, mesmo em crise econômica e política - com milhares de pessoas ocupando as ruas para protestar contra o sistema - terem anunciado o sucesso, há três dias, do vôo de teste, entre o Havaí e as Ilhas Marshall, de uma nova bomba voadora, de velocidade supersônica, capaz de atingir qualquer ponto do globo em menos de uma hora, tem que servir de alerta para o Brasil e para os BRICS.
O fato de os Estados Unidos, mesmo em crise econômica e política - com milhares de pessoas ocupando as ruas para protestar contra o sistema - terem anunciado o sucesso, há três dias, do vôo de teste, entre o Havaí e as Ilhas Marshall, de uma nova bomba voadora, de velocidade supersônica, capaz de atingir qualquer ponto do globo em menos de uma hora, tem que servir de alerta para o Brasil e para os BRICS.
Papel do jornalista na era da internet
Por Carlos Norberto de Carvalho Lisboa Souza, no Observatório da Imprensa:
Quando todos se tornam potenciais produtores de informação, a Web 2.0 traz em si grande possibilidade de questionamentos à grande mídia. Isso porque surgem ferramentas na internet que possibilitam a qualquer pessoa produzir suas próprias notícias. “Os veículos eram aquele emissor de informação acima de qualquer suspeita e, hoje, você dá oportunidade de qualquer um checar por outros meios. Ela é muito importante porque deixa mais transparente esse conteúdo”, afirma a professora de Jornalismo Online Daniella Aragão. Ela leciona na Universidade Santa Cecília (Unisanta) em Santos, São Paulo.
Quando todos se tornam potenciais produtores de informação, a Web 2.0 traz em si grande possibilidade de questionamentos à grande mídia. Isso porque surgem ferramentas na internet que possibilitam a qualquer pessoa produzir suas próprias notícias. “Os veículos eram aquele emissor de informação acima de qualquer suspeita e, hoje, você dá oportunidade de qualquer um checar por outros meios. Ela é muito importante porque deixa mais transparente esse conteúdo”, afirma a professora de Jornalismo Online Daniella Aragão. Ela leciona na Universidade Santa Cecília (Unisanta) em Santos, São Paulo.
Malufinho e a repressão na USP
Por Antônio David, no blog Viomundo:
Não é de hoje que a turma da direita procura desesperadamente os holofotes e microfones da imprensa para se autoproclamar os representantes da “maioria”, os que vieram para salvar os estudantes contra a “esquerda radical” que, segundo eles, toma conta do movimento estudantil da USP.
Não é de hoje que a turma da direita procura desesperadamente os holofotes e microfones da imprensa para se autoproclamar os representantes da “maioria”, os que vieram para salvar os estudantes contra a “esquerda radical” que, segundo eles, toma conta do movimento estudantil da USP.
Hegemonia: do jornal à internet
Por Sheila Jacob, no sítio do NPC:
“Precisamos nos sensibilizar para o papel fundamental de um jornal impresso público, de massas, complementar às novas tecnologias”. Assim o jornalista Beto Almeida deu início à primeira mesa de sexta-feira do 17º Curso Anual do NPC, intitulada Do jornal à internet: hegemonia e luta de classes.
Como lembrou o palestrante, essa iniciativa já existiu no Brasil: durante o governo de Getúlio Vargas foi criado o Última Hora, jornal que, segundo o jornalista, cumpriu o papel de ser um veículo de massas que refletia a agenda da classe sindical e trabalhadora, em oposição à mídia hegemônica de criminalização das lutas sociais. “Esse jornal fazia uma verdadeira disputa ética e estética frente à grande mídia, entrando com força na ’batalha de idéias’, como diria Che Guevara. A publicação foi um contraponto fundamental naquele momento, o que é urgente nos dias de hoje”, ressaltou, lembrando os principais argumentos levantados por quem é contrário a essa ideia.
“Precisamos nos sensibilizar para o papel fundamental de um jornal impresso público, de massas, complementar às novas tecnologias”. Assim o jornalista Beto Almeida deu início à primeira mesa de sexta-feira do 17º Curso Anual do NPC, intitulada Do jornal à internet: hegemonia e luta de classes.
Como lembrou o palestrante, essa iniciativa já existiu no Brasil: durante o governo de Getúlio Vargas foi criado o Última Hora, jornal que, segundo o jornalista, cumpriu o papel de ser um veículo de massas que refletia a agenda da classe sindical e trabalhadora, em oposição à mídia hegemônica de criminalização das lutas sociais. “Esse jornal fazia uma verdadeira disputa ética e estética frente à grande mídia, entrando com força na ’batalha de idéias’, como diria Che Guevara. A publicação foi um contraponto fundamental naquele momento, o que é urgente nos dias de hoje”, ressaltou, lembrando os principais argumentos levantados por quem é contrário a essa ideia.
Chevron pode ser proibida no Brasil
Do sítio Vermelho:
O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, fez nesta segunda-feira (21) uma análise do desastre ocasionado pela empresa estadunidense Chevron, responsável pelo vazamento de óleo que atinge o Campo de Frade, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. Haroldo disse que a Chevron pode até ser proibida de operar no país, a depender das investigações que estão sendo feitas pela própria agência.
O diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, fez nesta segunda-feira (21) uma análise do desastre ocasionado pela empresa estadunidense Chevron, responsável pelo vazamento de óleo que atinge o Campo de Frade, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. Haroldo disse que a Chevron pode até ser proibida de operar no país, a depender das investigações que estão sendo feitas pela própria agência.
Livro desvenda os crimes da imprensa
Release da Plena Editorial:
Crime de Imprensa é o primeiro livro a mostrar, na história das eleições, como se comporta a mídia corporativa antipopular e atrelada a interesses que não coincidem com a vontade do nosso povo. Uma mídia que não hesita em usar os mesmos métodos do inescrupuloso magnata das comunicações Rudolph Murdoch. Em tom de sátira, os autores transmitem a perplexidade das pessoas lúcidas deste País não só com a cobertura jornalística falsamente “isenta” das campanhas eleitorais, mas também com a posição dos grandes veículos de comunicação diante de outros episódios da vida brasileira.
Crime de Imprensa é o primeiro livro a mostrar, na história das eleições, como se comporta a mídia corporativa antipopular e atrelada a interesses que não coincidem com a vontade do nosso povo. Uma mídia que não hesita em usar os mesmos métodos do inescrupuloso magnata das comunicações Rudolph Murdoch. Em tom de sátira, os autores transmitem a perplexidade das pessoas lúcidas deste País não só com a cobertura jornalística falsamente “isenta” das campanhas eleitorais, mas também com a posição dos grandes veículos de comunicação diante de outros episódios da vida brasileira.
Os movimentos sociais e a comunicação
Enviado por Igor Felippe:
Se existe um ponto em que a mídia comercial se revela especialmente parcial e tendenciosa é a cobertura dos movimentos sociais e das lutas dos trabalhadores. Toda vez que ocorre uma greve ou uma passeata, os jornais e revistas da chamada grande mídia, assim como as emissoras de rádio e televisão, destacam o impacto que o protesto provoca na produção ou na rotina da população, não dando destaque para as reivindicações que levaram os trabalhadores a se mobilizar.
Se existe um ponto em que a mídia comercial se revela especialmente parcial e tendenciosa é a cobertura dos movimentos sociais e das lutas dos trabalhadores. Toda vez que ocorre uma greve ou uma passeata, os jornais e revistas da chamada grande mídia, assim como as emissoras de rádio e televisão, destacam o impacto que o protesto provoca na produção ou na rotina da população, não dando destaque para as reivindicações que levaram os trabalhadores a se mobilizar.
Chevron tentou roubar o pré-sal?
Por Altamiro Borges
O grave vazamento de petróleo na Bacia de Campos gera inúmeras interrogações. Como a multinacional estadunidense conseguiu ocultar por tantos dias o acidente? Por que a mídia corporativa, que vive das tragédias para aumentar a sua audiência, evitou dar destaque ao assunto? O governo federal, diante da gravidade do vazamento, adotou as medidas cabíveis contra a poderosa Chevron?
O grave vazamento de petróleo na Bacia de Campos gera inúmeras interrogações. Como a multinacional estadunidense conseguiu ocultar por tantos dias o acidente? Por que a mídia corporativa, que vive das tragédias para aumentar a sua audiência, evitou dar destaque ao assunto? O governo federal, diante da gravidade do vazamento, adotou as medidas cabíveis contra a poderosa Chevron?
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