sábado, 31 de março de 2012

A quadrilha de Cachoeira e a mídia

Por Najla Passos e Vinicius Mansur, no sítio Carta Maior:

O vazamento de trechos do inquérito que resultou na deflagração da Operação Monte Carlo, pela Polícia federal (PF), em fevereiro, mostra que, além de corromper agentes públicos e manter estreitas relações com políticos influentes como o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), a organização criminosa chefiada por Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, também contava com o apoio da imprensa para viabilizar suas atividades ilícitas.

Greve geral sacode a Espanha

Por Altamiro Borges

Na quinta-feira (29), a Espanha parou contra a regressão trabalhista imposta pelo governo do direitista Mariano Rajoy. A greve geral teve a adesão das principais categorias, com destaque para metalúrgicos, setor de transporte e servidores públicos. Segundo as duas maiores centrais sindicais do país, 77% dos trabalhadores espanhóis cruzaram os braços.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Morte e greve em Belo Monte

Por Altamiro Borges

A morte num acidente de trabalho do operário Francisco Orlando Rodrigo Lopes serviu como estopim para a greve dos cinco mil trabalhadores do Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), responsável pela terceira maior hidrelétrica do mundo. A paralisação foi deflagrada na quinta-feira (29). A saída dos ônibus de Altamira para o canteiro de obras de Vitória do Xingu foi bloqueada.

PSDB transforma USP em quartel

Por Altamiro Borges

O reitor João Grandino Rodas decidiu promover uma inusitada alteração na Universidade de São Paulo (USP). Conhecido por seus atos truculentos, o fascistóide substituirá um professor por três coronéis da Polícia Militar na chefia da segurança do campus. A decisão deve tensionar ainda mais ambiente acadêmico, que até hoje não se recuperou das últimas cenas de violência na USP.

Agripino também vai para o inferno?

Por Altamiro Borges

Depois de Demóstenes Torres, o falso moralista do DEM flagrado em negociatas com o mafioso Carlinhos Cachoeira, agora é a vez do senador José Agripino Maia, presidente nacional dos demos. O Ministério Público do Rio Grande do Norte acaba de enviar à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de investigação sobre a sua ligação com a máfia da inspeção veicular no Estado.

Nada de festa: 64 foi golpe!

Por Juliana Sada, no blog Escrevinhador:

Neste fim de semana completam-se 48 anos do golpe militar de 64. Diferentemente de outros anos, os militares já não falam sozinhos. E os ânimos estão exaltados. Militares reformados vieram a público deslegitimar o atual ministro da Defesa, Celso Amorim, e marcaram “festas” e atos para comemorar o golpe. Em declarações à imprensa, escancaram a verdadeira motivação: a insatisfação com a criação da Comissão da Verdade, que ainda não tem seus membros definidos e nem data para início de funcionamento.

PSDB exige demissão de jornalistas

Por Gabriel Bonis, na CartaCapital:

A demissão de dois profissionais da revista de História da Biblioteca Nacional semanas após a publicação de uma resenha favorável ao livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr – fato que despertou a ira de parlamentares do PSDB, alvo de denúncias na obra – colocou o veículo no centro de uma polêmica sobre uma suposta intervenção do partido no caso. A demissão foi apontada na imprensa na coluna do jornalista Elio Gaspari, na Folha de S. Paulo, da quarta-feira 28.

Clube Militar: mais um grito contido

Por Jandira Feghali:

No dia 29 de março de 2012, um episódio chocou o Brasil e o mundo.

Como se não bastasse a falta de respeito de alguns setores militares para com a decisão do governo democrático brasileiro em proibição à comemoração de um dos episódios mais sombrios e vergonhosos do Brasil, a Polícia Militar do Rio de Janeiro respondeu à manifestação pacífica organizada por aqueles que desejam liberdade e verdade, com truculência e bestialidade.

Imagens da repressão no Clube Militar

Os caras-pintadas no Clube Militar

Por Hildegard Angel, em seu blog:

Foi um acaso. Eu passava hoje pela Rio Branco, prestes a pegar o Aterro, quando ouvi gritos e vi uma aglomeração do lado esquerdo da avenida. Pedi ao motorista para diminuir a marcha e percebi que eram os jovens estudantes caras-pintadas manifestando-se diante do Clube Militar, onde acontecia a anunciada reunião dos militares de pijama celebrando o "31 de Março" e contra a Comissão da Verdade.

Extirpa demos: o novo logotipo do DEM


* Do blog Cloaca News

Curso do Barão: “Lado B do Jornalismo”

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

O Centro de Estudos Barão de Itararé e a Escola Livre de Jornalismo promovem o curso "O lado B do jornalismo". Nesta primeira edição, o curso terá quatro aulas: jornalismo político (Maria Inês Nassif – do sítio Carta Maior), jornalismo econômico (Luis Nassif – blog do Nassif), telejornalismo (Luis Carlos Azenha – Viomundo e Record) e técnicas de redação (Leandro Fortes – Brasília eu vi e Carta Capital).


Demóstenes é a cabeça do iceberg

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Na pág. 3 do Globo desta sexta-feira há gravações que mostram a relação empresarial e legislativa entre o nobre Senador, o Varão de Plutarco de Goiás, e o empresário do jogo de bicho, Carlinhos Cachoeira.

O destino político de Demóstenes está traçado: a sarjeta.

FNDC se reúne com Paulo Bernardo

Do sítio do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC):

Nesta segunda-feira, 26, a coordenação executiva do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) reuniu-se com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. O encontro teve como foco o debate sobre o novo Marco Regulatório das Comunicações.

A revista Veja e o crime organizado

Por Luis Nassif, em seu blog:

Está na hora de se começar a investigar mais a fundo a associação da Veja com o crime organizado. Não é mais possível que as instituições neste país - Judiciário, Ministério Público - ignorem os fatos que ocorreram.

Está comprovado que a revista tinha parceria com Carlinhos Cachoeira e Demóstenes. É quase impossível que ignorasse o relacionamento entre ambos - Demóstenes e Cachoeira.

quinta-feira, 29 de março de 2012

"Falar com Lula faz bem para a alma"

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio Kotscho:

Já passava das nove da noite quando o telefone tocou. Era o Sandro, filho do Lula: "Meu pai quer falar com você". Antes dele, entrou na linha a amiga Marisa para reclamar que eu não tinha ligado, e ficamos um tempão conversando, enquanto o ex-presidente falava em outra linha.

A mídia e o golpe militar de 1964

Por Altamiro Borges

Domingo, 1º de abril, marca os 48 anos do fatídico golpe civil-militar de 1964. Na época, o imperialismo estadunidense, os latifundiários e parte da burguesia nativa derrubaram o governo democraticamente eleito de João Goulart. Naquela época, a imprensa teve papel destacado nos preparativos do golpe. Na sequência, muitos jornalões continuaram apoiando a ditadura, as suas torturas e assassinatos. Outros engoliram o seu próprio veneno, sofrendo censura e perseguições.

Abaixo-assinado em apoio a Hugo Chávez

Do sítio Opera Mundi:

O Grupo de Amigos do Povo da Venezuela divulgou nesta segunda-feira (26/03) um abaixo-assinado em apoio à reeleição do presidente venezuelano Hugo Chávez. Até as 18h45 deste dia, o “Brasil está com Chávez” já contava com o apoio de 123 pessoas. A próxima eleição presidencial do país sul-americano será realizada em 7 de outubro.

Izaías Almada e a "Sucursal do Inferno"

Release da Editora Prumo:

Igrejas evangélicas e não só que mercantilizam a fé enriquecendo seus líderes; veículos de comunicação a exclusivo serviço de interesses econômicos e políticos; organismos policiais que mantém um pé na barbárie; políticos que voltam às costas para o ideário que os elegeram atirando-se inescrupulosamente nos jogos de poder; corrupção, falcatruas, caixa dois, crimes variados, desmandos. Não, Sucursal do Inferno, que a Editora Prumo está lançando, não é um livro-reportagem. Contudo, os elementos que constroem a obra de Izaias Almada falam tanto de um Brasil atual que o autor achou conveniente alertar logo nas primeiras páginas: “Os fatos e os personagens apresentados são inteiramente ficcionais. Qualquer semelhança com a realidade brasileira contemporânea é pura e mera coincidência”.

Caminhos perigosos do sensacionalismo

Por Valério Cruz Brittos e Éderson Silva, no Observatório da Imprensa:

A prática jornalística migrou para um caminho perigoso quando viu no sensacionalismo um padrão para atingir grande parte da população. Empresas de comunicação têm na informação o seu principal produto, porém deve-se questionar até que ponto a sociedade é informada verdadeiramente quando temas como violência, prostituição, drogas e crimes hediondos são a prioridade da mídia, transformando notícias e reportagens em espetáculos.