segunda-feira, 9 de abril de 2012

A formação para o trabalho imaterial

Por Marcio Pochmann, na revista Fórum:

A passagem para o século XXI veio acompanhada de profundas e complexas transformações no modo de produção capitalista. Uma delas – talvez a principal – resulta da emergência da economia do conhecimento que passou a redefinir categorias básicas como o capital, valor e trabalho. Esta última categoria, aliás, termina por incorporar crescentemente o saber em novas bases, o que torna antiquado os atuais sistemas de educação e formação laboral.

O partido mídia e o crime organizado

Por Emiliano José, no blog Viomundo:

Algumas análises sobre a velha mídia brasileira, aquela concentrada em poucas famílias, de natureza monopolista, e que se pretende dona do discurso e da interpretação sobre o Brasil, pecam por ingenuidade. Pretendem conhecer sua atuação orientando-se pelos cânones e técnicas do jornalismo, como se ela se guiasse por isso, como se olhasse os fatos com honestidade, como se adotasse os critérios de noticiabilidade, como se recusasse relações promíscuas com suas fontes, como se olhasse os fatos pelos vários lados, como se recusasse uma visão partidarizada da cobertura.

"Em busca da utopia", de Elaine Tavares

http://eteia.blogspot.com.br/
Por Míriam Santini de Abreu, no blog Palavras Insurgentes:

A jornalista Elaine Tavares lança seu terceiro livro no dia 10 de abril, terça-feira, às 19h30, na Pizzaria San Francesco (av. Hercílio Luz, 1131, Centro, Florianópolis). Em sua terceira publicação, “Em busca da Utopia: os caminhos da reportagem no Brasil dos anos 50 aos anos 90”, a jornalista investiga, com base na análise de reportagens de revistas que representam determinados períodos históricos, se, como e por que, nos textos jornalísticos, é possível encontrar as marcas da utopia. O gênero jornalístico que ela elege para análise é a reportagem.

Os descalabros tucanos em São Paulo

Por José Dirceu, em seu blog:

Tucano quando não consegue administrar os problemas da cidade e do Estado improvisa sai pela tangente, quase sempre com a pior e mais errada das saídas. Com o dia santo da Sexta-Feira da Paixão, o sábado de Aleluia e o domingo de Páscoa organizei para vocês uma série de descalabros cometidos ou anunciados pelos tucanos só nestes três últimos dias.

Cadê o pessoal do “inflacionismo”?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Não é possível que pessoas que previam, até seis meses atrás, uma explosão da inflação e o “estouro” da meta inflacionária continuem a dar palpites e a deitar lições sobre a condução da política econômica brasileira.

A viagem de Dilma aos EUA

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

As relações do Brasil com os EUA quase sempre foram de subserviência. Hoje mudaram. Não por eles, que continuam imperiais, prepotentes, sem consciência da sua decadência.

A novidade nas eleições da França

Por José Reinaldo Carvalho, no sítio Vermelho:

Na semana passada o candidato da Frente de Esquerda à presidência da França, Jean Luc Melenchon, alcançou a marca de 15% de intenções de voto e passou a ocupar a terceira posição, à frente da candidata da extrema direita, Marine Le Pen, da Frente Nacional.

O crescimento da candidatura da Frente de Esquerda é reflexo direto do avanço da sua campanha e do vigoroso caráter de massas que assumiu. Não é uma surpresa, a não ser para a mídia a serviço dos interesses do capítalismo monopolista e financeiro, sempre disposta a secundar as candidaturas reacionárias e menosprezar as forças progressistas.

A coragem do demo Demóstenes Torres

Por Altamiro Borges

O senador Demóstenes Torres – que deixou o DEM para evitar a expulsão da sigla, mas que, na prática, tenta abafar o escândalo da sua ligação com a máfia de Carlinhos Cachoeira – voltou a se pronunciar. Em artigo publicado originalmente no blog de Ricardo Noblat, hospedado no sítio da Globo, ele criticou o pacote anunciado nesta semana pelo governo Dilma de estimulo à economia.

domingo, 8 de abril de 2012

A popularização da "privataria tucana"

Dilma e Obama: aparente calmaria

Por Altamiro Borges

A visita da presidenta Dilma Rousseff aos EUA, que se inicia nesta segunda-feira, tem gerado distintas expectativas. Até agora, a mídia imperial não deu maior destaque ao fato. Já a mídia colonizada do Brasil insiste em dizer que a viagem deverá reatar as relações “cordiais” entre os dois países, afetada pela postura “agressiva” do Itamaraty na gestão de Lula-Celso Amorim.

Vingança contra os grevistas de Jirau

Por Altamiro Borges

Numa atitude truculenta, a construtora Camargo Corrêa demitiu cerca de mil operários da obra da usina de Jirau, em Rondônia. A medida foi tomada após o fim da greve de três dias por melhores salários e condições de trabalho. A desculpa foi a de que alguns trabalhadores promoveram atos de vandalismo na terça-feira passada (3), quando parte dos alojamentos foi queimada.

Pacote penaliza a Previdência Social

Por Altamiro Borges

O pacote de estímulo à economia apresentado pelo governo Dilma na terça-feira passada (3) continua gerando controvérsias. Os empresários afirmam que ele é “inócuo” e reclamam mais subsídios para garantir os seus lucros. Já as centrais sindicais apoiam o empenho em retomar o crescimento econômico, mas condenam as medidas que afetam os interesses dos trabalhadores.

Inflação cai e desmoraliza a mídia

Por Altamiro Borges

O IBGE divulgou nesta semana a inflação do primeiro trimestre de 2012. Ela é a mais baixa dos últimos 12 anos. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos três primeiros meses ficou em 1,22%, patamar mais baixo para o período desde 2000, quando ficou em 0,97%. A inflação oficial ficou em 0,21% em março, 0,24 ponto percentual abaixo do verificado um mês antes.

Extrativista é assassinada em Rondônia

Por Altamiro Borges

Na ânsia por lucros, a indústria madeireira não vacila em matar os que defendem o meio ambiente e as causas dos trabalhadores. No final de março, mais uma líder rural, Dinhana Nink, de apenas 27 anos de idade, foi assassinada em Roraima. Ela levou um tiro de espingarda no rosto, na frente de um dos seus filhos, no município de Nova Califórnia.

sábado, 7 de abril de 2012

A privataria tucana: R$ 18 mil

Do blog Viomundo:

O jornal Brasil de Fato lançou no dia 23 de março uma campanha para levar o Privataria Tucana a todos os recantos do Brasil.

A ideia nasceu do fato de que, mesmo com preços promocionais, o livro tem um custo alto para boa parte dos orçamentos: cerca de 30 reais. Além disso, por problemas de distribuição, o livro não chegou ainda aos lugares mais distantes dos grandes centros do país.

A grande jogada do governo Dilma

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Enquanto prossegue a temporada de caça aos que se banharam na cachoeira da corrupção, o governo Dilma Rousseff vai empreendendo um projeto que explica a recente pesquisa de opinião que mostra considerável aumento de sua popularidade, sobretudo de sua titular.

Capitalismo e raízes da desigualdade

Por Fred Goldstein, no sítio português O Diário:

As desigualdades que deram ao Ocupe Wall Street (OWS) o seu grito de guerra são verdadeiramente obscenas e reminiscentes do fosso entre os monarcas da velha ordem e os servos camponeses.

Por um lado, 50 milhões de pessoas vivem de senhas de refeição, 47 milhões são oficialmente pobres, metade da população é classificada como pobre [1], 30 milhões são desempregados ou subempregados e dezenas de milhar de trabalhadores vivem com baixos salários.

Latifúndio Midiota: livro indispensável

Cultura e a missão da TV pública

Por Gabriel Brito e Valéria Nader, no sítio do Correio da Cidadania:

Em meio a um polêmico processo de reformulação de sua programação, marcado também por um alto número de demissões em seu último período, a Fundação Padre Anchieta (FPA), mantenedora da TV Cultura, passa por uma severa onda de críticas. Críticas que aumentaram após a cessão de horário nobre para telejornal produzido pela Folha de S. Paulo, levantando acusações de que o fato expõe uma paulatina privatização e perda do caráter de TV Pública da emissora.

Demóstenes e o estandarte da hipocrisia

Por Mauricio Dias, na CartaCapital:

O senador Demóstenes Torres é uma figura mais emblemática do que ele próprio imagina. Essa derrocada que sofreu, após assumir o papel de guardião da moral pública, tem sido típica da oposição conservadora há mais de meio século.

Caso houvesse um lema na bandeira desses oposicionistas – sem dúvida representada pelo lábaro udenista – ele seria composto de duas palavras: “Moralidade e Legalidade”, e poderia ser apelidado imediatamente de “Estandarte da Hipocrisia”.