A pesquisa Datafolha divulgada neste final de semana deve
ter feito soar o sinal de alerta no comando da campanha de José Serra à
prefeitura da capital paulista. Ela mostra que o tucano empacou nos 30% das
intenções de voto, o mesmo índice da sondagem anterior, o que é um péssimo
sinal após a intensa exposição da sua imagem na mídia. Ela confirma ainda que o
caudilho do PSDB mantém-se como um dos campeões em rejeição junto ao eleitorado,
com 32% dos entrevistados afirmando que não votarão nele.
terça-feira, 19 de junho de 2012
Datafolha mostra fragilidades de Serra
O neoliberalismo e a morte da terra
Por Mauro Santayana, em seu blog:
Não se pode esperar muito da Conferência do Rio. Há quarenta anos que o problema do meio ambiente vem sendo discutido e, nesse tempo, pouco se fez de objetivo a fim de assegurar as condições que a biosfera oferece à Natureza. Ao que parece, o homem está à espera de uma catástrofe – como foi a peste negra, no século 14 – a fim de compreender as dimensões de seus erros. Naquele século emblemático – no qual historiadores encontram semelhanças com o nosso – a população européia quase desapareceu. Pulgas e ratos levaram a peste da Ásia e encontraram o continente vulnerável à bactéria Yersinia pestis: segundo os cálculos, mais de um terço dos europeus pereceram no curso de quatro anos. Como vemos, seres aparentemente tão frágeis são capazes de promover hecatombes.
Não se pode esperar muito da Conferência do Rio. Há quarenta anos que o problema do meio ambiente vem sendo discutido e, nesse tempo, pouco se fez de objetivo a fim de assegurar as condições que a biosfera oferece à Natureza. Ao que parece, o homem está à espera de uma catástrofe – como foi a peste negra, no século 14 – a fim de compreender as dimensões de seus erros. Naquele século emblemático – no qual historiadores encontram semelhanças com o nosso – a população européia quase desapareceu. Pulgas e ratos levaram a peste da Ásia e encontraram o continente vulnerável à bactéria Yersinia pestis: segundo os cálculos, mais de um terço dos europeus pereceram no curso de quatro anos. Como vemos, seres aparentemente tão frágeis são capazes de promover hecatombes.
Francischini, o valentão, processa PHA
Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:
Ao lado de Daniel Dantas, Gilmar Mendes, Padim Pade Cerra, Naji Nahas, Eduardo Cunha, Heraclito Fortes, Paulo Preto, e no lugar do “Mr Big” da Privataria Tucana, Ricardo Sergio de Oliveira, passa a fazer parte da “Galeria de Honra Daniel Dantas” o mais novo expoente da oposição brasileira, o valentão do PiG na CPI da Veja, o policial tucano Francischini.
Ao lado de Daniel Dantas, Gilmar Mendes, Padim Pade Cerra, Naji Nahas, Eduardo Cunha, Heraclito Fortes, Paulo Preto, e no lugar do “Mr Big” da Privataria Tucana, Ricardo Sergio de Oliveira, passa a fazer parte da “Galeria de Honra Daniel Dantas” o mais novo expoente da oposição brasileira, o valentão do PiG na CPI da Veja, o policial tucano Francischini.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Os desafios à Rio+20
Por Frei Betto, no sítio da Adital:
Iniciada há poucos dias, Rio+20 abriga chefes de Estado, e ambientalistas e movimentos sociais na Cúpula dos Povos. O evento corre o risco de frustrar expectativas caso não tenha, como ponto de partida, compromissos assumidos na Agenda 21 e acordos firmados na Eco-92 e reiterados na Conferência de Johanesburgo, em 2010.
A luta pela liberdade de expressão
Por Bia Barbosa e Paulo Victor Melo, no Observatório do Direito à Comunicação:
“Todas as ideias, todas as cores, todas as vozes”. Este foi o lema que norteou um dos debates realizado na Cúpula dos Povos da Rio+20 na última sexta-feira (15). A atividade marcou o pré-lançamento da Campanha Nacional em Defesa da Liberdade de Expressão para Todos, reunindo mais de cem militantes sociais em torno de um desafio que pautará a agenda do movimento pela democratização no país no próximo período.
“Todas as ideias, todas as cores, todas as vozes”. Este foi o lema que norteou um dos debates realizado na Cúpula dos Povos da Rio+20 na última sexta-feira (15). A atividade marcou o pré-lançamento da Campanha Nacional em Defesa da Liberdade de Expressão para Todos, reunindo mais de cem militantes sociais em torno de um desafio que pautará a agenda do movimento pela democratização no país no próximo período.
Rio+20: salvando as aparências
Editorial do sítio Vermelho:
A apenas dois dias da realização da reunião de chefes de Estado e de governo no quadro da Conferência Rio+20 há sérios impasses na redação do documento e poucas esperanças de que se chegue a um consenso verdadeiro e eficaz.
Para salvar as aparências, os diplomatas envolvidos nas negociações estão excluindo as propostas conflitantes e mantendo recomendações gerais.
A apenas dois dias da realização da reunião de chefes de Estado e de governo no quadro da Conferência Rio+20 há sérios impasses na redação do documento e poucas esperanças de que se chegue a um consenso verdadeiro e eficaz.
Para salvar as aparências, os diplomatas envolvidos nas negociações estão excluindo as propostas conflitantes e mantendo recomendações gerais.
Repúdio à censura da Rádio Cúpula
Do sítio do Instituto Telecom:
No último domingo, 17/06, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) voltou a deixar claro o quão está despreparada para lidar com questões fundamentais como a garantia do direito à liberdade de expressão da população. A agência fechou, na tarde de ontem, no aterro do Flamengo, a Rádio Cúpula com a alegação de que esta estava interferindo no tráfego aéreo do aeroporto Santos Dumont. O que foi sumariamente negado pelos responsáveis da rádio comunitária, já que a baixa intensidade do sinal de transmissão utilizado nas suas emissões torna impossível este nível de interferência técnica nas áreas adjacentes à Cúpula dos Povos.
O jornalismo e os direitos humanos
Por Emiliano José
Quais são os limites do trabalho jornalístico? Que direitos tem a fonte, qualquer que seja ela? É obrigação do profissional de comunicação a observância dos direitos humanos ou não? A ele é dado o direito de humilhar o preso, de abusar de sua suposta superioridade intelectual? Qual a linha divisória entre o jornalismo e a atividade policial? Essas perguntas, entre tantas, surgiram recentemente como conseqüência de matéria jornalística de uma repórter entrevistando e humilhando de maneira grosseira um jovem negro, preso, acusado de ser um estuprador.
Quais são os limites do trabalho jornalístico? Que direitos tem a fonte, qualquer que seja ela? É obrigação do profissional de comunicação a observância dos direitos humanos ou não? A ele é dado o direito de humilhar o preso, de abusar de sua suposta superioridade intelectual? Qual a linha divisória entre o jornalismo e a atividade policial? Essas perguntas, entre tantas, surgiram recentemente como conseqüência de matéria jornalística de uma repórter entrevistando e humilhando de maneira grosseira um jovem negro, preso, acusado de ser um estuprador.
A redução da pobreza na Venezuela
Por Danilo Augusto, no sítio da Radioagência NP:
As "revoluções" exportadas pelos EUA
Por Natalia Viana, no sítio da Agência Pública:
No canto superior do documento, um punho cerrado estampa a marca da organização. No corpo do texto lê-se: “Há uma tendência presidencialista forte na Venezuela. Como podemos mudar isso? Como podemos trabalhar isso?”. Mais abaixo, o leitor encontra as seguintes frases: “Economia: o petróleo é da Venezuela, não do governo. É o seu dinheiro, é o seu direito… A mensagem precisa ser adaptada para os jovens, não só para estudantes universitários… E as mães, o que querem? Controle da lei, a polícia agindo sob autoridades locais. Nós iremos prover os recursos necessários para isso”.
No canto superior do documento, um punho cerrado estampa a marca da organização. No corpo do texto lê-se: “Há uma tendência presidencialista forte na Venezuela. Como podemos mudar isso? Como podemos trabalhar isso?”. Mais abaixo, o leitor encontra as seguintes frases: “Economia: o petróleo é da Venezuela, não do governo. É o seu dinheiro, é o seu direito… A mensagem precisa ser adaptada para os jovens, não só para estudantes universitários… E as mães, o que querem? Controle da lei, a polícia agindo sob autoridades locais. Nós iremos prover os recursos necessários para isso”.
Orlando Silva e a inquisição midiática
Por José Dirceu, em seu blog:
O arquivamento do processo contra o ex-ministro dos Esportes Orlando Silva pela Comissão de Ética da Presidência da República nesta semana merecia, no mínimo, destaque na imprensa igual ao que tiveram as denúncias sem provas publicadas contra ele. Desde outubro de 2011, o ex-ministro e seu partido, o PCdoB, foram atacados e julgados politicamente, em uma campanha suja.
domingo, 17 de junho de 2012
Uma crítica ao ensino da comunicação
Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:
Os rumos do ensino da comunicação no país. Esse foi o tema do debate ocorrido ontem, em São Paulo, no Barão de Itararé. Promovida pela entidade, além do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Socicom, a atividade contou com a participação da pesquisadora Maria Cristina Gobbi, do Ipea, e Altamiro Borges, jornalista e presidente do Barão de Itararé. A jornalista Mirlene Bezerra, também do Ipea, mediou a conversa.
Crime de lesa pátria em Carajás
Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:
Recentemente passei quase três semanas no Pará, viajando pelo estado. Notei, nas bancas de Belém, a presença sempre destacada do Jornal Pessoal, do repórter Lúcio Flávio Pinto, que também tem versão digital.
Comprei o dossiê que ele preparou sobre a Companhia Vale do Rio Doce, sobre o qual o Viomundo tinha publicado um texto, reproduzido da Adital.
Recentemente passei quase três semanas no Pará, viajando pelo estado. Notei, nas bancas de Belém, a presença sempre destacada do Jornal Pessoal, do repórter Lúcio Flávio Pinto, que também tem versão digital.
Comprei o dossiê que ele preparou sobre a Companhia Vale do Rio Doce, sobre o qual o Viomundo tinha publicado um texto, reproduzido da Adital.
O apoio à greve nas universidades
Editorial do jornal Brasil de Fato:
O programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão da Universidade Federal (Reuni) expressa a contradição das atuais políticas públicas. O governo federal investiu R$ 8,4 bilhões na expansão e reestruturação das universidades federais desde 2003. Dessa data até 2011, as vagas anuais de ingresso na graduação mais que dobraram nas federais, passando de cerca de 110 mil, em 2003, para mais de 230 mil em 2011. O aumento das vagas de ingresso impactou no número total de matrículas em instituições federais, passando de 638 mil para mais de 1 milhão (2003-2011). Através do Reuni, foram criados 2.046 novos cursos. Além de possibilitar a contratação de professores, ampliou o ingresso da juventude, especialmente da classe trabalhadora no ensino público.
O programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão da Universidade Federal (Reuni) expressa a contradição das atuais políticas públicas. O governo federal investiu R$ 8,4 bilhões na expansão e reestruturação das universidades federais desde 2003. Dessa data até 2011, as vagas anuais de ingresso na graduação mais que dobraram nas federais, passando de cerca de 110 mil, em 2003, para mais de 230 mil em 2011. O aumento das vagas de ingresso impactou no número total de matrículas em instituições federais, passando de 638 mil para mais de 1 milhão (2003-2011). Através do Reuni, foram criados 2.046 novos cursos. Além de possibilitar a contratação de professores, ampliou o ingresso da juventude, especialmente da classe trabalhadora no ensino público.
Desmontar as mentiras para lutar
Por Miguel Urbano Rodrigues, no sítio português O Diário:
Repetir evidências passou a ser uma necessidade no combate à alienação das grandes maiorias, confundidas e manipuladas pelos responsáveis da crise de civilização que atinge a humanidade.
Talvez nunca antes a insistência em iluminar o óbvio oculto tenha sido tão importante e urgente porque a falsificação da História e a manipulação das massas empurra a humanidade para o abismo.
Memória da imprensa golpista
Por Mauricio Dias, na CartaCapital:
Vale a pena pagar 37 reais por uma aula de história contada com mestria pelo jornalista Flávio Tavares, no recém-lançado: 1961 – O golpe derrotado (L&PM).
Tavares viveu aqueles momentos numa dupla função. Era o jornalista destacado para acompanhar os movimentos da resistência, organizado pelo governador Leonel Brizola no Palácio Piratini, em Porto Alegre (RS), em defesa da posse do vice-presidente Jango, mas, além da tarefa profissional, ele aderiu à vitoriosa Rede da Legalidade empunhando um revólver calibre 38. Como em Itararé, não houve disparos. Os militares, diante da corajosa reação civil, recuaram.
Tavares viveu aqueles momentos numa dupla função. Era o jornalista destacado para acompanhar os movimentos da resistência, organizado pelo governador Leonel Brizola no Palácio Piratini, em Porto Alegre (RS), em defesa da posse do vice-presidente Jango, mas, além da tarefa profissional, ele aderiu à vitoriosa Rede da Legalidade empunhando um revólver calibre 38. Como em Itararé, não houve disparos. Os militares, diante da corajosa reação civil, recuaram.
As polêmicas da Rio+20
Por Katu Arkonada, no sítio Outras Palavras:
Há vinte anos, em junho de 1993, celebrou-se no Rio de Janeiro a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, também conhecida como Cúpula da Terra. Dela participaram 172 governos, com presença de 108 chefes de Estado e governo.
Há vinte anos, em junho de 1993, celebrou-se no Rio de Janeiro a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, também conhecida como Cúpula da Terra. Dela participaram 172 governos, com presença de 108 chefes de Estado e governo.
Fórum de Mídia Livre articula rede
Por Adriana Delorenzo, na revista Fórum:
O debate sobre comunicação também faz parte das atividades autogestionadas que compõem a Cúpula dos Povos, evento paralelo à Rio+20. Neste final de semana, 16 e 17, acontece o II Fórum Mundial de Mídia Livre (IIFMML), na Universidade Federal do Rio de Janeiro, que discute justamente como disseminar as pautas da sociedade civil na opinião pública. Cerca de 250 “midialivristas” do Brasil e de outros países, como Colômbia, Argentina, Moçambique, China, França, Itália, Equador e Curdistão, participam do evento que pretende articular uma rede internacional.
A Rio+20 é o de menos
Por Antonio Lassance, no sítio Carta Maior:
Simultaneamente à Rio+20, uma guerra civil desaba sobre a Síria e um novo capítulo da crise econômica internacional se abre. O que esses três eventos têm em comum? Todos envolvem diretamente o chamado sistema ONU, ou seja, sua Assembleia, seu Conselho de Segurança e seus inúmeros organismos, programas, fundos e agências especializadas, como o FMI e o Banco Mundial.
Simultaneamente à Rio+20, uma guerra civil desaba sobre a Síria e um novo capítulo da crise econômica internacional se abre. O que esses três eventos têm em comum? Todos envolvem diretamente o chamado sistema ONU, ou seja, sua Assembleia, seu Conselho de Segurança e seus inúmeros organismos, programas, fundos e agências especializadas, como o FMI e o Banco Mundial.
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