segunda-feira, 16 de julho de 2012

"FHC plagiou intelectuais banidos"

Por Gianni Carta, na revista CartaCapital:

Foram necessários 43 anos para que Subdesenvolvimento e Revolução, do mineiro Ruy Mauro Marini, desse o ar da graça no Brasil. Publicada pela primeira vez no México em 1969, a obra clássica do marxismo brasileiro ganhou edições em diversos países, inclusive naqueles da América Latina a viver sob o jugo de ditaduras. O que nos leva a perguntar: por que tanto tempo para se reconhecer um grande intelectual brasileiro? Marini (1932-1998), presidente da Política Operária (Polop) e autor de Dialética e Dependência, passou 20 anos no exílio a partir do golpe de 1964. Professor no México e no Chile, onde dirigiu o Movimento de Izquierda Revolucionária (MIR), ele não era, é óbvio, bem-vindo pela ditadura brasileira.

"Neomacartismo" cresce nos EUA

Foto: http://isabelallende.com
Por Rui Ferreira, no sítio Opera Mundi:

A classe intelectual está mais uma vez sob ataque nos Estados Unidos. Por trás dessa recente ofensiva ronda o fantasma do “Macartismo”, período de intensa patrulha anticomunista que começou de forma bastante semelhante nos anos 1950. Os alvos preferenciais também eram integrantes da sociedade com ideias “subversivas”.

Eletricitários entram em greve

Do jornal Brasil de Fato:

Após mais de 20 anos sem realizar uma greve por tempo indeterminado, os trabalhadores eletricitários de todas as empresas do grupo Eletrobras – Furnas, Chesf, Eletronorte, Eletrosul e outras 10 empresas - paralisaram suas atividades a partir desta segunda-feira, dia 16/07. A decisão pela greve foi tomada em assembleias realizadas em todo país.

A Veja e a trama do mensalão

De João Havelange para João Saldanha

Do sítio Vermelho:

Uma campanha pela mudança do nome oficial do Engenhão, Estádio Olímpico João Havelange, circulou na internet e movimentou as redes sociais nos últimos dias. Envolvido em esquemas de recebimento de propina quando presidia a Fifa, Havelange pode ter seu nome substituído por João Saldanha, que foi jornalista e técnico da Seleção Brasileira. A OAB do Rio de Janeiro fez coro à mudança nesta segunda-feira (16).

Emir Sader: conjuntura e conjecturas

Da revista Brasis:

Começamos pelo mundo e terminamos conversando sobre as tarefas e desafios da esquerda brasileira no próximo período. O ambiente agradável em que fomos recebidos pelo professor Emir Sader para a entrevista foi sua própria residência, cuja sala parece ter cada brecha de estante preenchida por livros e mais livros, em cima, em baixo e por todos os lados.

Carta ao jornalista Lúcio Flávio Pinto

Paulo Fonteles Filho, no sítio da Adital:

Lemos com atenção redobrada a edição 516 do Jornal Pessoal em que retomas, através do artigo "A Impunidade estimula", o caso do assassinato de nosso pai, advogado e ex-deputado Paulo Fonteles, morto covardemente no dia 11 de Junho de 1987 por um consórcio criminoso que, apenas agora, e, sobretudo, com base em teus esforços vamos podendo desvendar toda a crueza de tão infame ato de violência.

Globo mira Collor e pode acertar tucano

Por Rogério Tomaz Jr., no blog Conexão Brasília-Maranhão:

Boa parte do Brasil parou na noite deste domingo, 15 de julho, para ver a supostamente bombástica entrevista de Rosane Brandão Malta (ex-Rosane Collor) ao Fantástico, a “revista eletrônica” da Rede Globo.

Todos esperavam revelações “fortes” – prometidas nas chamadas do programa – da ex-primeira dama da República. Para usar uma metáfora gasta, a Globo prometeu a lua, mas entregou a seus telespectadores uma paisagem lunar: só crateras vazias e nenhuma substância consistente.

domingo, 15 de julho de 2012

Veja na CPI, por que não?

Por Emiliano José, na revista Teoria e Debate:

O Estado democrático não confere privilégios a ninguém. Não deveria. Digo isso a propósito dessa discussão sobre a eventual convocação do jornalista Policarpo Júnior à CPI do Cachoeira – e a depender das averiguações, do próprio Roberto Civita, o todo-poderoso da Editora Abril, a mão que balança o berço da revista Veja. Do meu ponto de vista, se houver, como há, claros indícios de participação da publicação nos propósitos criminosos de Carlinhos Cachoeira, não há atalhos possíveis para evitar a convocação de um deles, ou de ambos. O jornalista Luís Nassif tem insistido que se esqueça Policarpo Júnior porque o mandante de tudo é Roberto Civita.

Correa denuncia fascismo da mídia

A explosão de revolta na Espanha

Sabra e Chatila: 30 anos da barbárie

Por Gilson Caroni Filho, no sítio Carta Maior:

Trinta anos depois, é preciso indagar novamente. Vamos esquecer aquele junho de 1982, em que Beguin e Sharon não pestanejaram ao perpetrar o genocídio? Ao mesmo tempo em que massacravam as populações palestina e libanesa, restringiam ao máximo a manifestação de quaisquer segmentos contra a guerra, acabando com a ilusão de vários setores da sociedade israelense que acreditavam nas maravilhas de viver na "única sociedade democrática do Oriente Médio".

Veja e a invasão no Hotel Naoum

Por José Dirceu, em seu blog:

Não pode haver ninguém, nem nenhuma atividade que se desenvolva em nosso país, que esteja acima da lei. Este preceito simples e básico da democracia corria o risco de ser deixado de lado no caso da invasão da minha privacidade por um repórter da revista Veja, quando eu mantinha meu escritório político no Hotel Naoum, em Brasília.

"Bate, espanca. Bate até morrer"

Por Antônio Mello, em seu blog:

É assim que soldados do BOPE, o Batalhão de Operações Policiais Especiais, também conhecidos como Caveiras ou Tropa de Elite, exercitam-se nas ruas do Rio de Janeiro, preparando-se para as tais Operações Policiais Especiais:

Perillo já era. Serra é o próximo

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

Saiu na Época:

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Como a Delta pagou Perillo

Um relatório da Polícia Federal obtido com exclusividade por ÉPOCA comprova os elos entre o esquema de Carlinhos Cachoeira e o governador de Goiás

Golpe paraguaio e América dividida

Por Hugo Albuquerque, no sítio Outras Palavras:

Nessa última terça, (10/7), a Organização dos Estados Americanos (OEA) realizou uma sessão extraordinária para debater como reagir diante da situação no Paraguai, mas não chegou a conclusão. O país sul-americano entrou na pauta dos principais blocos e organizações do continente depois que um processo de impeachment, votado de forma relâmpago e afastando qualquer possibilidade de defesa, destituiu o presidente Fernando Lugo. Um típico caso de golpe branco, no qual tanques e aviões deram lugar ao parlamento e a togas.

Desnacionalização bate recorde

Por Carlos Lopes, no jornal Hora do Povo:

Durante o primeiro semestre deste ano, 167 empresas nacionais foram compradas por multinacionais. Foi a maior liquidação de empresas privadas brasileiras num único semestre de toda a história do país, batendo o recorde do primeiro semestre de 2011 (94 empresas desnacionalizadas), que, por sua vez, batera o recorde do primeiro semestre de 2010 (77 empresas desnacionalizadas). Em relação ao semestre anterior, a desnacionalização de empresas aumentou 77%.

Chávez não derrubou o Supertucano

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Eu achei que tinha visto Hugo Chávez escondido sob uma cadeira naquelas imagens divulgadas pelo governo do Paraguai, aquelas imagens que “provavam” que o chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro, tinha feito uma “arenga” diante dos comandantes militares paraguaios, com o intuito de promover uma rebelião contra a deposição de Fernando Lugo.

As duas crises no governo Dilma

Por Marcos Coimbra, no blog de Luis Nassif:

De uns tempos para cá, começou a ganhar circulação a ideia de que estamos marchando em direção à confluência de duas crises. Ambas graves.

De um lado, uma crise na economia, cujos sinais seriam já evidentes: redução do ritmo do crescimento, diminuição do investimento externo, retração na industria, queda no comércio internacional.

De outro, uma crise política, ainda não explicitada por completo, mas latente. Indicando-a, os recentes problemas no relacionamento político dentro da coalizão governista e uma presumida desarmonia na administração federal.

O declínio da economia nos EUA

Por Noam Chomsky, no sítio português O Diário:

O movimento «Ocupemos» teve um desenvolvimento estimulante. Até onde a minha memória alcança, não houve nunca nada parecido. Consegue reforçar as suas ligações e as associações que se criaram nestes meses poderão protagonizar, ao longo do obscuro período que se avizinha – não haverá uma vitória rápida –, um momento decisivo na história dos Estados Unidos.