quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Gushiken: A crônica de uma injustiça
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No cipoal de delitos, ilicitudes e crimes sob julgamento no Supremo Tribunal Federal, objeto da Ação Penal 470 – afetivamente distinguida pela imprensa como mensalão –, a sua maior parte não resiste a uma simples busca por provas e evidências que façam jus ao estardalhaço com que o assunto vem manipulando corações e mentes, e despertando paixões claramente partidárias nos meios de comunicação.
Noblat, não rasgue a Constituição
Por Marcus Vinícius, em seu blog:
Se fosse advogado Ricardo Noblat não passaria no exame da Ordem. E como jornalista deveria se aprofundar nos temas que discute. O articulista resolveu se meter a censor do Supremo Tribunal Federal (STF) dizendo quem pode e quem não pode julgar a Ação 470. Mais: atenta contra a Constituição Federal.
Se fosse advogado Ricardo Noblat não passaria no exame da Ordem. E como jornalista deveria se aprofundar nos temas que discute. O articulista resolveu se meter a censor do Supremo Tribunal Federal (STF) dizendo quem pode e quem não pode julgar a Ação 470. Mais: atenta contra a Constituição Federal.
A obscena perseguição a Julian Assange
Tenho escrito, aqui e ali, sobre as crenças fundamentais do Diário. Vou compilá-las, em breve.
Tenho personificado nossas crenças. Pessoas são a melhor maneira de explicá-las. Quando fiz o elogio das bicicletas e dos ciclismos, a imagem usada foi a da medalhista de ouro britânica Vicky Pendleton. Com sua beleza vitoriosa, Vicky tem sido uma inspiração para os ingleses. Ela fez e faz muitos deles trocarem o carro pela bicicleta ao se locomover, para o bem da saúde deles e do planeta. (Um vídeo que vi hoje sobre o caos no trânsito do Cairo reforça minha convicção de que as metrópoles são tanto mais avançadas quanto mais bicicletas circulam nelas.)
Pois hoje declaro outro crença fundamental do diário: a transparência, aliada à liberdade expressão.
Não há ninguém que simboliza melhor isso que o australiano Julian Assange, 41 anos, fundador do Wikileaks.
STF dividido valoriza voto de Peluso
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Por que é tão importante o voto do ministro Cezar Peluso, que se aposenta no final do mês, em meio ao julgamento do processo do mensalão?
O voto de Peluso está valorizado pelo simples e bom motivo de que o STF parece rachado ao meio depois de quase 50 horas de julgamento, e um voto pode definir a condenação ou a absolvição dos 37 réus que restaram.
O voto de Peluso está valorizado pelo simples e bom motivo de que o STF parece rachado ao meio depois de quase 50 horas de julgamento, e um voto pode definir a condenação ou a absolvição dos 37 réus que restaram.
No twitter, Romário ironiza a Veja
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br |
Depois de tecer duras críticas ao técnico Mano Menezes pelo mau desempenho da seleção brasileira na final dos Jogos Olímpicos de Londres, Romário, ex-jogador de futebol e deputado federal pelo PSB do Rio, usou sua conta do Twitter para rebater uma matéria divulgada no site da revista Veja nesta quarta-feira.
Julian Assange e a histeria britânica
Por Marina Terra e Roberto Almeida, no sítio Opera Mundi:
O governo do Equador concedeu asilo político ao jornalista Julian Assange, refugiado na embaixada equatoriana em Londres desde 19 de junho desse ano. Conforme prometido, o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, iniciou coletiva de imprensa pela manhã, onde rechaçou novamente a ameaça britânica de ingressar na representação diplomática para prender o criador do WIkileaks. Leia a íntegra do comunicado em espanhol.
O governo do Equador concedeu asilo político ao jornalista Julian Assange, refugiado na embaixada equatoriana em Londres desde 19 de junho desse ano. Conforme prometido, o chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, iniciou coletiva de imprensa pela manhã, onde rechaçou novamente a ameaça britânica de ingressar na representação diplomática para prender o criador do WIkileaks. Leia a íntegra do comunicado em espanhol.
Ditadura e a reconstrução da verdade
Por Marcelo Semer, no blog Sem Juízo:
Algo de novo na Justiça sobre os anos de chumbo.
Foram três decisões seguidas reconhecendo oficialmente a tortura do regime militar.
Algo de novo na Justiça sobre os anos de chumbo.
Foram três decisões seguidas reconhecendo oficialmente a tortura do regime militar.
A pergunta nefanda da Folha
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
Fui dar mais uma olhada na pesquisa Datafolha sobre o mensalão. Nela, consta uma pergunta que é positivamente nefanda.
P.7 Na sua opinião, o que deveria acontecer com os principais acusados de terem participado do mensalão: deveriam ser condenados e presos, deveriam ser condenados mas não irem para a prisão, ou deveriam ser absolvidos?
Fui dar mais uma olhada na pesquisa Datafolha sobre o mensalão. Nela, consta uma pergunta que é positivamente nefanda.
P.7 Na sua opinião, o que deveria acontecer com os principais acusados de terem participado do mensalão: deveriam ser condenados e presos, deveriam ser condenados mas não irem para a prisão, ou deveriam ser absolvidos?
A mídia e a criminalização da política
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Política para a mídia brasileira em geral é sinônimo de escândalo. Para grande parte da população resume-se a eleições.
Pessoas menos informadas costumam referir-se ao ano eleitoral como o "ano da política", fechando dessa forma o círculo da incultura cívica do país, do qual não escapa um ensino alheio ao tema.
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
Justiça leiloa terreno do Pinheirinho
Do sítio da revista Caros Amigos:
Sete meses após a violenta desocupação do Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), a Justiça vai leiloar o terreno e usar parte da verba para pagamento da dívida da empresa Selecta, do empresário e especulador financeiro Naji Nahas. De acordo com notícia veiculada no jornal "O Vale", a massa falida da Selecta, proprietária do terreno onde viviam cerca de 1.700 famílias, está sob a responsabilidade do juiz Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, da 18ª Vara Cível.
Sete meses após a violenta desocupação do Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), a Justiça vai leiloar o terreno e usar parte da verba para pagamento da dívida da empresa Selecta, do empresário e especulador financeiro Naji Nahas. De acordo com notícia veiculada no jornal "O Vale", a massa falida da Selecta, proprietária do terreno onde viviam cerca de 1.700 famílias, está sob a responsabilidade do juiz Luiz Beethoven Giffoni Ferreira, da 18ª Vara Cível.
Trabalho escravo e a promessa de Dilma
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:
A Zara obteve uma decisão judicial provisória para não ser incluída na “lista suja” do trabalho escravo. A empresa foi responsabilizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego por conta de um resgate de trabalhadores em uma oficina que produzia roupas para ela no ano passado. A Advocacia Geral da União está recorrendo da decisão.
FHC aposta no mensalão contra Lula
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:
Aparentemente, Fernando Henrique Cardoso é um homem feliz. A mídia aliada o retrata sempre satisfeito e sorridente enquanto tece loas ao seu desastroso período à frente do governo do país. Todavia, é um homem magoado e frustrado com o registro que a história e a voz do povo, que só as urnas expressam com clareza, fazem de sua atuação como presidente.
Aparentemente, Fernando Henrique Cardoso é um homem feliz. A mídia aliada o retrata sempre satisfeito e sorridente enquanto tece loas ao seu desastroso período à frente do governo do país. Todavia, é um homem magoado e frustrado com o registro que a história e a voz do povo, que só as urnas expressam com clareza, fazem de sua atuação como presidente.
O estado da democracia no Brasil
Por Emir Sader, no sítio da Carta Maior:
Quando se pergunta a esses economistas de plantão como está o Brasil, eles imediatamente auscultam a Bolsa de Valores nos seus Ipads, como um médico faz um exame cardiológico. O vai e vem da Bolsa seria o tique- taque da saúde da economia e do próprio país, para a mentalidade mercantil que orienta esses economistas.
Quando se pergunta a esses economistas de plantão como está o Brasil, eles imediatamente auscultam a Bolsa de Valores nos seus Ipads, como um médico faz um exame cardiológico. O vai e vem da Bolsa seria o tique- taque da saúde da economia e do próprio país, para a mentalidade mercantil que orienta esses economistas.
Um encontro histórico de camponeses
Editorial do jornal Brasil de Fato:
Entre os dias 20 e 22 de agosto, no Parque da Cidade em Brasília (DF), se realiza um encontro nacional de todos os movimentos sociais e entidades que atuam no meio rural brasileiro. Lá estarão os representantes do movimento sindical como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), a Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), dos movimentos sociais do campo vinculados a Via Campesina Brasil como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).
Entre os dias 20 e 22 de agosto, no Parque da Cidade em Brasília (DF), se realiza um encontro nacional de todos os movimentos sociais e entidades que atuam no meio rural brasileiro. Lá estarão os representantes do movimento sindical como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), a Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), dos movimentos sociais do campo vinculados a Via Campesina Brasil como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).
Mídia acoberta crime de chefão da Veja
Por Antônio Mello, em seu blog:
Desde sexta-feira está nas bancas a edição de CartaCapital com uma reportagem de Leandro Fortes, o mesmo jornalista que mostrou ao Brasil a verdadeira face do ministro Gilmar Mendes.
Na reportagem, Leandro Fortes publica trecho de um diálogo gravado pela Polícia Federal em que o diretor de Veja Policarpo Junior (o Poli, ou PJ, ou Caneta, para a Organização criminosa de Carlinhos Cachoeira) pede a Cachoeira que consiga áudios do deputado Jovair Arantes. Ou seja, encomenda uma escuta ilegal de um parlamentar.
Na reportagem, Leandro Fortes publica trecho de um diálogo gravado pela Polícia Federal em que o diretor de Veja Policarpo Junior (o Poli, ou PJ, ou Caneta, para a Organização criminosa de Carlinhos Cachoeira) pede a Cachoeira que consiga áudios do deputado Jovair Arantes. Ou seja, encomenda uma escuta ilegal de um parlamentar.
Serra pode usar a máquina pública?
Por Altamiro Borges
Na semana passada, Lúcia Espagolla, diretora regional da
Secretaria Estadual de Educação, utilizou uma circular oficial e o site do órgão
para convocar servidores de escolas públicas de São Paulo a participar de uma
reunião em apoio à campanha de José Serra. Alguns diretores denunciaram que,
após disparar os convites, a tucaninha ainda ligou ameaçando os que não
comparecessem com a perda do cargo. O encontro ocorreu num centro cultural na
zona norte e teve a presença de Alexandre Schneider, o vice de Serra.
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