quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Argentina: mídia não está acima da lei

Por Renata Giraldi, na Rede Brasil Atual

A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, determinou o dia 10 de dezembro como prazo máximo para que as empresas do setor de imprensa e audiovisual apresentem seus planos de adaptação à nova Lei do Audiovisual. A lei foi aprovada em 2009 e limita a quantidade de licenças de rádio e televisão no país.

As armadilhas do McDonald's

Por Michelle Amaral, no jornal Brasil de Fato:

Atraídos pela chance do primeiro emprego, milhares de jovens brasileiros procuram a rede de restaurantes fast food McDonald´s para trabalhar. Eles buscam a oportunidade de iniciar a vida profissional e conquistar independência financeira. No entanto, pela pouca maturidade e falta de experiência, esses jovens se veem submetidos a condições irregulares de trabalho e têm usurpados seus direitos básicos.

Mensalão e o novo tempo da Justiça

Por Luis Nassif, em seu blog:

Ao conseguir a condenação do chamado núcleo político do “mensalão”, a Procuradoria Geral da República e o STF (Supremo Tribunal Federal) trazem a si uma responsabilidade dobrada. E ao Executivo um desafio estimulante.

As fissuras na base governista

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

No balanço sobre as eleições municipais, ressaltei: o PT de Lula não sofreu a “derrota acachapante” que tantos colunistas da velha mídia previam. De outro lado, o PT também não colheu uma vitória espetacular. Pode-se dizer que Lula saiu-se vitorioso, dadas as condições adversas que enfrentava. Mas a tônica da eleição foi a fragmentação política, com sinais de que uma “terceira força” pode surgir.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

"Datafalha": Haddad 47%; Serra 37%

Por Altamiro Borges

O Datafolha acaba de divulgar a sua primeira pesquisa sobre a disputa no segundo turno para a prefeitura de São Paulo. Ela aponta uma vantagem de dez pontos do petista Fernando Haddad sobre o eterno candidato tucano José Serra - 47% contra 37% das intenções de voto. A sempre suspeita "margem de erro" é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Esta foi a desculpa apresentada pelo "Datafalha", do mesmo grupo empresarial da Folha tucana, para justificar os estranhos erros das suas sondagens no primeiro turno.

A SIP e os jornalistas “ingênuos”

Por Altamiro Borges

De 12 a 16 de outubro, em São Paulo, os barões da mídia do continente participam da 68ª Assembleia da Sociedade Interamericana de Imprensa. Muitos jornalistas, por ingenuidade ou má-fé, ainda afirmam que a SIP é um bastião em defesa da liberdade de expressão e do livre exercício profissional. Uma rápida pesquisa sobre a sua sinistra história serviria para enterrar tais ilusões. Também bastaria acompanhar o que ocorre hoje no jornal El País, presidido por Juan Luis Cebrián, um dos convidados especiais do convescote da SIP.

CUT critica casuísmo do STF

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Do sítio da CUT:

A Executiva Nacional da CUT, reunida em São Paulo com representantes das CUT’s Estaduais das 27 unidades da Federação, repudia o comportamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que se colocou a serviço dos conservadores, da imprensa neoliberal e de todos que querem criminalizar os movimentos sociais e seus representantes no parlamento, usando, inclusive, o processo eleitoral a serviço dos reacionários.

No mundo das ilusões da velha mídia

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

Imaginemos alguém que só lesse, escutasse ou visse a velha mídia. Que visão teria do Brasil e do mundo?

Em primeiro lugar, não poderia entender por que um governo – corrupto, incompetente, com a economia à deriva, nomeando ministros como troca-troca eleitoral, que cobra muitos impostos, que está atrasado na entrega de todos as obras, do PAC, do Mundial e das Olimpíadas, que tem politica exterior aventureira, etc., etc. – tem 75% de apoio do povo.

A ética tucana e o coronel Telhada

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Renato Rovai, em seu blog:

O repórter André Camarante, da Folha de S. Paulo, está vivendo fora do Brasil por conta das ameaças que sofreu em decorrência da reportagem: “Ex-chefe da Rota vira político e prega a violência no Facebook”.

O Coronel Paulo Telhada é o personagem principal da matéria. Ele acaba de ser eleito vereador pelo PSDB. Seu ídolo político: José Serra. “Entrei no PSDB por lealdade a Serra”, afirmou.

José Dirceu foi condenado. E agora?

Por Francisco Bicudo, no Blog do Chico:

Sei que vou ser xingado, detonado, desqualificado. Não me importo. Como diria Nelson Rodrigues, toda unanimidade é burra. De vez em quando, é preciso nadar contra a maré. Antes de comemorações, seria bom a gente gastar um tantinho de tempo para uma análise um pouco mais profunda, serena, cuidadosa.

Supremo lança Serra para 2014


A campanha do Cerra à Presidência em 2014 começou no momento em que Marco Aurélio (Collor de) Mello condenou Dirceu, a tempo de pegar o jornal nacional.

A campanha de Cerra a prefeito vai ser em cima do mensalão (o do PT), mesmo que isso não cole entre os eleitores de São Paulo – como não colou no primeiro turno.

Hugo Chávez e a "periodista brasileña"

Dilma irá a ato em SP com Lula e Campos

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Animada com os bons resultados conquistados pelo PT nas eleições de domingo, contrariando as previsões negativas das pesquisas e dos "analistas" da grande imprensa, a presidente Dilma Rousseff já está se movimentando para apoiar com força o partido no segundo turno.

Não calarão José Dirceu

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

9 de outubro de 2012 ficará registrado na história do país como o dia infame em que um seu cidadão foi condenado politicamente pela mais alta instância do Judiciário brasileiro, por um tribunal que deveria tê-lo julgado por critérios estritamente técnicos.

Quem tem medo da mensagem das urnas

Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

Confesso que o sorriso amarelo dos coveiros de Lula e do PT é um dado preocupante de nosso momento político.

Explico. Nos tempos da ditadura, o grande Ulysses Guimarães, personalidade maior da resistência, dizia que era preciso ouvir a voz das ruas. É que naquele tempo, com a imprensa censurada, os deputados cassados, os partidos reprimidos, o país falava pelas ruas. Eram passeatas, protestos e greves.

Carta da filha de José Genoino

Genoino, Rioco, Miruna e Paula (filha da Miruna) - Foto: http://www.genoino.org/
Por Miruna Genoino

"A coragem é o que dá sentido à liberdade".

Com essa frase, meu pai, José Genoino Neto, cearense, brasileiro, casado, pai de três filhos, avô de dois netos, explicou-me como estava se sentindo em relação à condenação que hoje, dia 9 de outubro, foi confirmada. Uma frase saída do livro que está lendo atualmente e que me levou por um caminho enorme de recordações e de perguntas que realmente não têm resposta.

A injusta condenação de José Dirceu

Por José Reinaldo Carvalho, no sítio Vermelho:

Na terça-feira (9), continuou o julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF), da Ação Penal 470. Mesmo faltando os votos dos ministros Celso de Mello e Ayres Britto, já há maioria na condenação do chamado núcleo político do “mensalão”, supostamente formado pelo ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, o ex-presidente e o ex-tesoureiro do PT, respectivamente José Genoíno e Delúbio Soares.

Contraponto aos golpistas da SIP


Do sítio da campanha Para expressar a liberdade:

São Paulo recebe entre 12 e 16 de outubro a Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). A SIP tem sido, nos últimos anos, a principal porta voz dos donos da mídia no continente, mas suas ações não se limitam à defesa de interesses empresariais. Não por acaso, os momentos em que ela esteve mais em evidência tiveram relação com a busca de desestabilizar governos progressistas da região.

José Dirceu e a direita que ri

Por Leandro Fortes, na CartaCapital:

Tenho acompanhado nas redes sociais, desde cedo, e sem surpresa alguma, o êxtase subliterário de toda essa gente de direita que comemora a condenação de José Dirceu como um grande passo civilizatório da sociedade e do Judiciário brasileiro. Em muitos casos, essa exaltação beira a histeria ideológica, em outros, nada mais é do que uma possibilidade pessoal, física e moral, de se vingar desses tantos anos de ostracismo político imposto pelas sucessivas administrações do PT em nível federal. Não ganharam nada, não têm nada a comemorar, na verdade, mas se satisfazem com a desgraça do inimigo, tanto e de tal forma que nem percebem que todas essas graças vieram – só podiam vir – do mesmo sistema político que abominam, rejeitam e, por extensão, pretendem extinguir.

Porque a Globo odeia Chávez?