quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Ley de Medios é modelo para o mundo

O pavor aristocrático na reta final

Por Paulo Moreira Leite, na coluna Vamos combinar:

A iminência de uma derrota histórica na cidade que consideravam sua reserva de mercado têm levado alguns observadores a fazer um trabalho vergonhoso em defesa da candidatura de José Serra à prefeitura de São Paulo.

Barões da mídia: SIP versus ONU

Por João Brant, no jornal Brasil de Fato:

No dia 15 de outubro, ativistas da campanha Para Expressar a Liberdade construíram atividades de contraponto à Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), que realizava sua Assembleia Geral em São Paulo. Um ato público e uma contraconferência online fizeram o debate sobre de qual lado está a SIP na luta por liberdade de expressão na América Latina.

Sujeito vira objeto; objeto, sujeito

Por Frei Betto, no sítio da Adital:

O consumismo neoliberal gera, hoje, uma proeza que deixa os filósofos mais encucados: o sujeito humano passa à condição de objeto e o objeto – a mercadoria – ocupa a condição de sujeito.

O consumo já não é determinado pela necessidade. Depende, sobretudo, do sonho do consumidor de alcançar o status do produto. Isso mesmo: a mercadoria possui grife, status, agrega valor a quem a porta. Ao obtê-la, o consumidor se deixa possuir por ela. O valor que ela contém, criado pela mídia publicitária e pela moda, emana e impregna o consumidor.

Serra: de Malafaia a Lombroso

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Quem achava que depois da caça ao kit gay estaria esgotado o estoque de excrescências desta campanha, errou. A quatro dias das eleições municipais de 2012, Serra revira seus guardados no saco do desespero. Elege um truque por dia. Enfia os pés pelas mãos. Como se tentasse correr na areia movediça, transforma sua campanha num atoleiro. Desta vez foi fundo demais.

O risco do “salto alto” em São Paulo

Por Altamiro Borges

Sem citar suas fontes, o blogueiro Josias de Souza, da Folha, escreveu neste domingo que o ex-presidente Lula estaria preocupado com o clima de euforia que já teria contaminando a campanha de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo. “No último Datafolha, Haddad apareceu 17 pontos percentuais à frente de José Serra – 49% a 32%. Lula farejou à sua volta o que chama de ‘clima de já ganhou’. Em privado, apressou-se em recomendar a dirigentes do PT e operadores da campanha que fujam do ‘salto alto’”, garante o jornalista.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

JN da Globo reforça campanha do Serra

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Altamiro Borges

Alertado por internautas, fui conferir a edição de hoje à noite do Jornal Nacional no sítio da prepotente TV Globo. A emissora, famosa por manipular seus telejornais na reta final de várias campanhas eleitorais (todos se lembram das safadezas contra Leonel Brizola e Lula), jogou pesado. Deu dois longos blocos do JN para tratar do julgamento do chamado "mensalão" e da condenação dos líderes petistas. Numa ação orquestrada e cronometrada, STF, TV Globo e os candidatos demotucanos espalhados pelo país - mas, principalmente, José Serra em São Paulo - deram a sua cartada decisiva para as eleições municipais do próximo domingo.

Soninha, Malafaia e os “safados”

Por Altamiro Borges

Soninha Francine e Silas Malafaia, os dois mais estridentes cabos eleitorais de José Serra em São Paulo, precisam tomar umas aulas de boas maneiras. Lógico que elas não poderão ser ministradas pelo tucano – famoso pelas suas grosserias e agressões. Na sexta-feira, a candidata derrotada do PPS à prefeitura paulistana chamou Fernando Haddad de “filho da p...” e atacou “os imundos petistas”. Ontem, na Folha, o “pastor” da Assembleia de Deus Vitória em Cristo esbravejou que o candidato do PT é “um sa-fa-do”.

Serra no "mundo real"

Fidel desmente os coveiros da mídia

Foto: Alex Castro
Por Altamiro Borges

Fidel Castro, o líder da revolução cubana, está com 86 anos de idade e apresenta sinais naturais de fragilidade. Como todo ser humano, ele vai morrer. Mas chama a atenção a torcida da mídia burguesa pelo seu falecimento. É uma coisa sádica, desumana, repugnante. Na semana passada, ela voltou a soltar rojões com a falsa notícia sobre a morte do líder cubano. Alguns “calunistas” da mídia colonizada do Brasil não esconderam a sua alegria – o mesmo sentimento mórbido expresso com as doenças de Hugo Chávez, Dilma Rousseff e Lula.

Newsweek e a crise da mídia impressa

Por Altamiro Borges

Na semana passada, cinco notícias confirmaram que a mídia impressa vive a mais grave crise da sua história. Os jornalões e as revistonas não vão acabar, mas estão moribundos. Não há mais como esconder. Os impérios midiáticos, principalmente com as suas concessões públicas, ainda esbanjam força – que o diga o fenômeno da novela “Avenida Brasil” da TV Globo. Mas o seu modelo de negócios está em dificuldades. Newsweek, Público, El País, Los Angeles Times e Jornal da Tarde confirmam este diagnóstico.

Mídia: contradições e (in)certezas

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

Apesar da certeza arrogante com que alguns “pesquisadores” nos oferecem interpretações sobre a influência da grande mídia – ou da inexistência dela – tanto no funcionamento das instituições republicanas como no comportamento coletivo – ou no comportamento do que se chama de “opinião pública” –, os dias que correm oferecem razões de sobra para muita reflexão e humildade.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Julgamento pode acabar antes da eleição

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

O julgamento sobre formação de quadrilha, último capítulo no processo do "mensalão", acaba de ser concluído pelo Supremo Tribunal Federal na noite desta segunda-feira, com a condenação de José Dirceu, José Genoíno e Delúbio Soares, por 6 votos a 4.

"Nunca fiz parte nem chefiei quadrilha"

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Nota à imprensa de José Dirceu:

Mais uma vez, a decisão da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal em me condenar, agora por formação de quadrilha, mostra total desconsideração às provas contidas nos autos e que atestam minha inocência. Nunca fiz parte nem chefiei quadrilha.

Lula apoia Edmilson Rodrigues

Dilma vai a Manaus apoiar Vanessa

Do sítio Vermelho:

A zona Norte foi o local escolhido para a realização do comício da candidata Vanessa Graziottin (PCdoB) com a presidenta Dilma Rousseff nesta segunda (22), às 20 horas, na rua Curaçao, conjunto Galileia. Dilma chega por volta das 18 horas na capital, para onde se desloca exclusivamente para levar apoio à candidata comunista. No segundo turno das eleições municipais, a presidenta decidiu fazer campanha em apenas três capitais: Salvador, São Paulo e Manaus.

Eleição e a manipulação da "ética"

Por Mauricio Dias, na CartaCapital:

Lula ganhou a eleição presidencial em 2002. Tinha uma aprovação pessoal grande e a avaliação do governo dele em nível elevado. A oposição não sabia como se opor àquele governo que não naufragou de imediato como ela esperava e torcia. Frustrou-se.

Eleição só acaba quando termina

Foto: Galeria "Fora do Eixo"
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Após quase noventa dias de massacre midiático do Partido dos Trabalhadores perpetrado graças à muleta eleitoral oposicionista em que se converteu o julgamento do mensalão, a eleição em São Paulo adquiriu um caráter de detergente da alma de dezenas de milhões de brasileiros, sejam militantes filiados ao partido, sejam simpatizantes como este que escreve.

Derrota do PSDB e da oligarquia Sarney

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Rogério Tomaz Jr., no blog Conexão Brasília-Maranhão:

Não tenho o dom da adivinhação e, também graças à imprevisibilidade da política, não posso afirmar com absoluta certeza o resultado de uma eleição que ocorrerá apenas daqui a uma semana.

À parte isso, inúmeros indicadores apontam a derrota de João Castelo (PSDB) – entulho da ditadura ainda vagando pela vida política brasileira – na sua tentativa de reeleição à prefeitura de São Luís (MA).

A falta de transparência da Soninha

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Queremos fazer um jornalismo diferente do que está aí. Melhor: faremos.

Um jornalismo que ajude o leitor a entender os fatos, no matter what, como gosta de dizer meu amigo Scott Moore.