quinta-feira, 29 de novembro de 2012

A garota que abalou a imprensa

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Milly Dowler, a garota que provocou uma revolução na mídia na Inglaterra, teria 23 anos hoje.

Em março de 2002, aos 13 anos, ela saiu de sua escola em Surrey, no sul da Inglaterra, para casa, no começo da tarde.

Por volta de 15 horas, ligou de seu celular para o pai, para avisar que em meia hora chegaria em casa. Nunca chegou. Seis meses depois, em meio a uma intensa comoção entre os ingleses, seu corpo foi encontrado nu e em decomposição num matagal perto de sua casa.

Lançamento do livro "O velho Graça"


O PT e os caminhos perigosos

Por Wladimir Pomar, no sítio Correio da Cidadania:

À medida que o tempo passa, vão ficando evidentes contradições mais agudas na situação política brasileira. Por um lado, o ex-presidente Lula e a presidenta Dilma aparecem como favoritos para as eleições presidenciais de 2014. Por outro, na economia, na sociedade e na política se acumulam evidências de que os detentores do poder econômico, dos meios de comunicação e do aparato de Estado estão manobrando com o propósito de reverter a situação em que se encontram.

A vitória da Palestina na ONU

Por Fillipe Mauro, no sítio Opera Mundi:

O povo palestino vivenciou nesta quinta-feira (29/11) um de seus maiores avanços diplomáticos e conquistou na Assembleia Geral das Nações Unidas o status de Estado observador. Dos Estados membros com direito a voto no plenário, 138 concordaram com a proposta e apenas nove foram contrários à decisão (EUA, Israel, Canadá, República Tcheca, Palau, Nauru, Micronésia, Ilhas Marshall e Panamá). Outros 41 países se abstiveram.

Desafio da qualidade no ensino superior

Por Virgínia Barros, no sítio da UNE:

Nos últimos anos, as grandes mobilizações do movimento estudantil universitário brasileiro se centraram de forma bastante acertada em bandeiras de luta relacionadas, em linhas gerais, a três desafios: financiamento da educação, democratização do acesso e permanência do estudante na universidade através das políticas de assistência estudantil. Todos estes temas são fundamentais para a transformação da instituição que temos hoje, mas, para além destes desafios, nós, estudantes, não nos esquivamos da luta pela superação de outros entraves políticos e acadêmicos que reproduzem na academia conteúdos de interesse prioritário de uma pequena elite.

Bancários repudiam bravata de Felipão

Da Rede Brasil Atual:

O novo técnico da seleção brasileira de futebol, Luiz Felipe Scolari, o Felipão, provocou a antipatia do movimento sindical bancário depois de entrevista coletiva concedida na manhã de hoje (29), no Rio de Janeiro, logo após ser confirmado no cargo pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ao responder se a pressão popular sobre os jogadores poderia influir negativamente no desempenho do time, Felipão fez um comparativo, sugerindo que quem não quer pressão vai trabalhar no Banco do Brasil e "não faz nada". A declaração deu a entender que os bancários daquela instituição, por serem funcionários públicos, seriam exemplo de trabalho fácil, sem comprometimentos e livre de pressões.

Reino Unido discute lei de imprensa

Da revista CartaCapital:

Após nove meses de trabalho, o juiz Brian Leveson, de uma corte de apelações do Reino Unido, entregou nesta quinta-feira 29 um relatório sobre os padrões jornalísticos dos periódicos britânicos e provocou polêmica. Leveson recomendou, entre outras coisas, que seja criado um órgão regulador da imprensa, independente dos jornais, a partir da elaboração de uma lei de imprensa. Esta instituição não teria poder de censura sobre qualquer tipo de material, mas poderia aplicar multas de até um milhão de libras em caso de quebra de um novo código de conduta que seria criado.

Daniel Dantas e Guarani-Kaiowá

Por Renato Rovai, em seu blog:

Inicio com este post uma série acerca de decisões do pleno ou de juízes do Supremo Tribunal Federal. Neste momento em que o julgamento da Ação Penal 470 está chegando ao final e o STF ganhou uma aura de novo bastião da moralidade e da ética entre os opinadores dos veículos tradicionais, vale a pena fazer um pequeno balanço histórico. Afinal, os ministros do Supremo meio que se tornaram super-heróis de toga, prontos para agir a favor da sociedade e do interesse público.

Dez anos da política de cotas

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

Há não muito tempo, um estranho conglomerado de jornalistas, artistas, antropólogos, esquerdistas arrependidos, entre outros, se lançou ao ataque contra a politica de cotas, contra as ações afirmativas. Afirmações como as de que estaríamos “introduzindo” (sic) o racismo no Brasil (brilhante afirmação de Ali Kamel, em livro propagandeado por milhares de posters), como se a escravidão não fosse um dos pilares da historia brasileira, a de que constitucionalmente “somos iguais diante da lei”, entre outras expressões da ignorância, da má fé, dos preconceitos, juntaram a antropólogos da USP, a gente como Caetano (que nem parece que nasceu na Bahia, antes de tornar-se um cronista conservador do Globo), a editorialistas indignados, em campanha frenética em torno do igualitarismo.

Todo o apoio à Palestina Livre



quarta-feira, 28 de novembro de 2012

PT se acovarda diante da mídia

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:

Determinada pela presidência do PT, a decisão do deputado Odair Cunha (MG), relator da CPI do Cachoeira, de deixar de indiciar cinco jornalistas suspeitos de ligação com o crime organizado – entre eles Policarpo Júnior, editor-chefe da Veja – e de abdicar da sugestão de que o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, seja investigado pelo Conselho Nacional do Ministério Público tem causado indignação entre a militância petista, apoiadores do governo e cidadãos preocupados com o atual estágio das relações entre política, mídia e Justiça no Brasil.

Centrais se unem em defesa da CLT

Do jornal Hora do Povo:

Centrais sindicais, CGTB e CTB, sindicatos, federações e parlamentares realizaram na última quinta-feira audiência pública em “Defesa da CLT e dos Direitos Trabalhistas”, realizada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado Federal.

A luta para restringir a terceirização

Do sítio da CTB:

A relação direta entre terceirização e precarização nas relações de trabalho foi confirmada por advogados trabalhistas e por representantes do Ministério Público, dos auditores fiscais do Trabalho e de centrais sindicais, em debate nesta terça-feira (27), na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).


Barbas de molho com Obama

Por Igor Fuser, no jornal Brasil de Fato:  

Primeiro presidente negro em um país racista, Barack Obama chegou à Casa Branca, quatro anos atrás, em meio a expectativas favoráveis, dentro e fora dos EUA. Havia fé em um mandato comprometido com o bem-estar dos cidadãos comuns e com uma postura mais pacífica no plano internacional. Amarga ilusão. Obama se curvou aos interesses de Wall Street, em prejuízo de milhões de compatriotas atingidos pela crise, e manteve uma política externa truculenta, quase igual à do seu antecessor.

Caso Rosemary: Perigo à vista

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A semana começou repleta de teorias conspiratórias, em virtude do escândalo envolvendo a chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha. A teoria tem razão de ser. A ala da Polícia Federal que invadiu o escritório já começou a vazar – seletivamente – para a imprensa dados sigilosos à mídia. O alvo, como sempre, é Lula. Dessa vez, encontraram um flanco desguarnecido, e os ataques serão pesados.

Relatório Cunha e a falta de estadistas

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Luis Nassif, em seu blog:

É sintomático o recuo do deputado Odair Cunha e do presidente do PT, Rui Falcão, em relação ao indiciamento de jornalistas claramente acumpliciados com o crime organizado.

O PT tornou-se um partido invertebrado. No Congresso, a bancada inteira pesa menos que um Álvaro Dias.

Dilma e o controle remoto

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

"É sempre preferível o ruído da imprensa livre do que o silêncio da ditadura”

A frase em epígrafe tem sido proferida pela presidente Dilma Rousseff desde a sua posse no cargo, em 1º de janeiro de 2011. A última vez em que a proferiu publicamente foi em 7 de novembro último, na abertura 15ª Conferência Internacional Anticorrupção, logo após a mídia ter tentado destruir o PT eleitoralmente durante a campanha eleitoral deste ano.

A farra dos juros altos

Editorial do sítio Vermelho:

Um estudo feito pelo banco Oportunity e citado pelo jornal O Estado de S. Paulo neste domingo (25) é o candente retrato da pilhagem que os especuladores financeiros promoveram contra os recursos nacionais, favorecida pelos juros altos.

O estudo mostra que, em 1999 (no governo do tucano Fernando Henrique Cardoso), quando a taxa Selic estava nas alturas (na faixa dos 45% ao ano) um especulador dobrava o valor de sua aplicação em títulos do governo em apenas seis anos.

Herói judeu defende “fim do apartheid”

http://fineartamerica.com
Por Leonardo Wexell Severo, no sítio da CUT:

Em seu “Livro das perguntas”, Pablo Neruda indaga: “Por que as árvores escondem o esplendor de suas raízes?”. E como se respondesse à inquietação do poeta chileno e ignorasse a minha pergunta, Ronnie Kasrils, sul-africano de pais judeus de origem russa, nascido em Joanesburgo, veterano militante da causa antiapartheid e ex-ministro de Nelson Mandela, iniciou a entrevista exclusiva mostrando o longo caminho percorrido até o Fórum Social Mundial Palestina Livre em Porto Alegre.

A virtude e o porteiro de Lula

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Danuza Leão, que foi esposa de Samuel Wainer, o criador do Última Hora - principal veículo de resistência ao cerco udenista contra Vargas nos anos 50 -, lamenta a ascensão do consumo de massa no Brasil. Não por ter restrições ao consumo. Mas porque ficou difícil 'ser especial' nesses tempos em que 'todos têm acesso a absolutamente tudo, pagando módicas prestações mensais', explica na coluna que assina na Folha.