segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Jornalismo e diversidade

Por Dênis de Moraes, no sítio da Editora Expressão Popular:

Em memória de Juan Díaz Bordenave

O cenário que envolve o jornalismo atual é complexo e intrincado. De um lado, há uma profusão de conteúdos industrializados na proporção exigida por canais multimídias em crescimento contínuo. De outro, há uma perversa concentração das informações nas mãos de poucos conglomerados empresariais, em sintonia com a meta de ampliar o valor mercantil e os padrões de acumulação e lucratividade do setor. Se apontamos essa concentração em torno de estruturas de industrialização de notícias pertencentes a megagrupos, o que é produzido obedece a uma escala de valores e de visões geralmente restrita às avaliações e conveniências das fontes controladoras. A "diversidade" apregoada pelos arautos do neoliberalismo está, quase sempre, sob forte controle das fontes de emissão, responsáveis pela mercantilização generalizada da produção simbólica.

Choveu e a luz não apagou

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

"Bem verdade que a mídia, a impressa e a eletrônica, aprecia a poeira, dando mais importância ao pó do que à ideia em si" (Quincas Borba, o grande personagem de Machado de Assis, citado na coluna dominical de Carlos Heitor Cony, na "Folha").

De volta ao batente esta semana, depois de uma breve folga, alguns leitores do Balaio reclamaram, com razão, do meu pessimismo, só vendo problemas nas coisas e não falando das coisas boas da vida nas minhas primeiras colunas.

A falta de quórum do antilulismo

Do blog Viomundo:





Os protestos acima foram em 2007 (aqui), no mesmo período em que aquele psicanalista acusou o então presidente Lula, na capa da Folha de S. Paulo, de ter derrubado o avião da TAM em São Paulo (aqui).

Leiam a legenda.

Viu? Adiantou. O comunismo não foi implantado no Brasil e eles puderam se reunir, de novo, hoje, na av. Paulista. Mas o quórum caiu.

domingo, 13 de janeiro de 2013

O STF e a mídia venal

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Os serviçais da mídia conservadora costumam rebater quaisquer questionamentos sobre o jornalismo venal praticado no Brasil, com um discursindo decorado, uma piada de péssimo gosto : "Tudo que acontece de importante no país deve-se à imprensa."

Elevado ao topo do Olimpo pelo monopólio midiático, o STF se vende como um infalível poder entre os poderes, afrontando a Constituição que não prevê nenhuma hierarquia entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.

"Juntos somos Aldeia Maracanã"

BNDES e o desenvolvimento nacional

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Como vimos no ano passado, o maior desafio que o Brasil irá enfrentar nos próximos anos será o de elevar o crescimento médio do PIB ao menos para nível comparável aos outros países da América Latina. Embora o câmbio seja frequentemente citado como um problema - multiplicamos o crédito para o mercado interno, mas as importações já representam 20% da aquisição de bens de consumo no Brasil - não é só a valorização do real que está afetando o nosso crescimento. O problema mais grave é o da taxa de investimentos com relação ao PIB, extremamente baixa com relação aos outros países do BRICS, e uma das menores do mundo.

Indústria despenca nos estados tucanos

Por José Augusto, no blog Amigos do presidente Lula:

A produção industrial cresceu em 8 dos 14 estados pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de outubro para novembro de 2012.

Vejam bem: cresceu em 8 estados e caiu em 6. Adivinhe como o "Jornal Nacional" da quarta-feira noticiou?


Estupro, uma epidemia contemporânea

Por José Carlos Ruy, no sítio Vermelho:

A barbárie que vitimou a jovem indiana de 23 anos de idade em dezembro, em Nova Delhi, é uma realidade cruel que ronda as mulheres em todo o mundo, inclusive no Brasil, onde os dados são alarmantes. Segundo a ONU, cerca de 70% das mulheres poderão sofrer algum tipo de violência no decorrer de sua vida. Para aquelas que têm entre 15 a 44 anos o risco de sofrer estupro e violência doméstica é maior do que o de adquirir câncer ou malária, ou sofrer acidentes de carro, diz o Banco Mundial.

Mídia rentista bombardeia Mantega

Por Altamiro Borges

Nas últimas semanas, a mídia rentista concentrou todas as suas baterias contra o ministro Guido Mantega, da Fazenda. Ela até já pediu a sua cabeça, repetindo servilmente uma leviandade da revista britânica The Economist – a bíblia mundial dos banqueiros. Qual o motivo de tanta virulência? Afinal, o ministro não é nenhum radical. Pelo contrário, ele é um economista moderado, pragmático, que nunca propôs reformas estruturais contra o grande capital. O editorial do jornal O Globo de ontem ajuda a explicar as razões.

Fedeu pra “massa cheirosa” da Folha


Por Altamiro Borges

A jornalista Eliane Cantanhêde sempre manteve ligações íntimas – bem íntimas – com os caciques e os propagandistas do PSDB. Ela nunca escondeu sua empolgação com os tucanos (vídeo acima). A colunista da “massa cheirosa” também nunca deu trégua ao governo Lula e, durante certo tempo, até tentou intrigar o ex-presidente com a sua sucessora, espalhando futricas. Frustrada, ela hoje já concentra o seu ódio contra Dilma. Na semana passada, porém, ela exagerou na dose e deixou a famiglia Frias numa sinuca de bico.

Dilma e PT divergem sobre a mídia

Do jornal Correio do Brasil:

Os ânimos entre a direção nacional do Partido dos Trabalhadores e a área de Comunicação Social do governo da presidenta Dilma Rousseff (Secom) andam azedos. Nas entrelinhas de notas nos meios de comunicação conservadores e nas colunas da mídia alternativa, qualquer organismo que consuma oxigênio percebe que as divergências entre setores significativos do PT e o Palácio do Planalto aumentam, na medida que os ataques diretos ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos diários e TVs ligados à direita tornam-se mais violentos.

Liberdade, dignidade e publicidade

Por Yves de La Taille, na revista CartaCapital:

O objetivo desse artigo é refletir sobre a liberdade de expressão quando relacionada à publicidade dirigida ao público infantil.

Comecemos pelo belo conceito de liberdade perguntando-nos se tal princípio — que confere ao ser humano o direito de não ser coagido e também o dever de não coagir as demais pessoas — é absoluto ou relativo. Se for absoluto, não haverá situação na qual será correto privar alguém de alguma forma de liberdade. Se for relativo, haverá situações nas quais, por mais raras que sejam, a ausência de liberdade será legítima. Ora, é claro que o princípio da liberdade é relativo, pois depende do setor de atividade ao qual se aplica. Por exemplo, não temos a liberdade de matar nossos desafetos, nem de humilhá-los.

O mundo sombrio de Jabor


O mundo de Jabor, a julgar pelos seus textos, é sombrio. Nele, o Brasil “está evoluindo em marcha à ré”, para usar uma expressão de uma coluna.

“Só nos resta a humilhante esperança de que a democracia prevaleça”, já escreveu ele.

sábado, 12 de janeiro de 2013

Os interesses rentistas da mídia

Por José Carlos de Assis, no sítio Carta Maior:

O jornalismo econômico brasileiro, a exemplo do norte-americano, está dominado pela opinião de economistas de bancos e de grandes corporações. Eventualmente, aparece um professor ou um especialista independente para fazer algum comentário, mas em tempo ou espaço suficientemente curtos para não permitir mais do que legitimar a presença dominante dos primeiros nos noticiários de jornal e televisão. Com isso a sociedade acaba com uma visão distorcida da economia política, mascarada que fica pelo viés dos negócios de curto prazo.

Um ano do massacre do Pinheirinho

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

No próximo dia 22 de janeiro fará um ano que os governos tucanos de São José dos Campos e do Estado de São Paulo, aliados a um setor do Judiciário paulista e a grupos econômicos de propriedade de notórios corruptos, perpetraram um crime de lesa-humanidade: o Massacre do Pinheirinho, o qual, tanto tempo depois, continua impune.

Veja: Uma “barriga” de alto custo

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Operadores e autoridades do mercado brasileiro de ações ainda estavam lidando, na quinta-feira (10/1), com um problema criado na véspera pela edição digital da revista Veja. No final da tarde de quarta-feira, o portal de notícias Veja.com noticiou que o Bradesco estaria adquirindo as operações do Banco Santander no Brasil.

Mídia é propagadora do machismo

Por Cynthia Semíramis, na revista Fórum:

Dentre as diversas mobilizações, passeatas e marchas ocorridas nos últimos meses, chamam a atenção as manifestações que envolvem direitos das mulheres: Marcha das Vadias, a Marcha pela Humanização do Parto e a Marcha Contra a Mídia Machista.

Lula e a caravana da informação

Por Beto Almeida, no jornal Brasil de Fato:

Três anos após A I Conferência Nacional de Comunicação, em 2009, já há fartos sinais por parte do governo federal de que o encaminhamento das teses aprovadas ao Congresso Nacional não faz parte da sua agenda política. O que contrasta com a crescente conscientização por parte do PT, partido de Dilma, de que a regulamentação democrática da mídia é um passo central para por fim ao sequestro da informação praticado por um reduzido grupo de magnatas da comunicação, que trazem em seu currículo o apoio ao golpe militar de 1964, a ditadura e a censura.

Alimentos para comer ou jogar fora?

Por Esther Vivas, no sítio da Adital:

Vivemos em um mundo de abundância. Hoje se produz mais comida do que em nenhum outro período na história. A produção alimentar se multiplicou por três desde os anos 60, enquanto que a população mundial, desde então, somente se duplicou. Há alimento de sobra. Mas 870 milhões de pessoas no planeta, de acordo com indicações da FAO, passam fome e 1 milhão e 300 mil toneladas de alimentos são desperdiçadas anualmente no mundo, um terço do que se produz. Alimentos para comer ou para jogar fora, esta é a questão.

Alckmin causa ressaca em Aécio

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Altamiro Borges

O mineiro Aécio Neves nem pode curtir os prazeres da vida com tranquilidade. José Serra não sai do seu pé e até ameaça abandonar o PSDB como represália à sua cambaleante candidatura presidencial. Para piorar, o governador paulista Geraldo Alckmin decidiu colocar mais um obstáculo às pretensões do mineiro. Nesta semana, ele afirmou à imprensa que ainda é cedo para o PSDB definir o nome da legenda ao Palácio do Planalto. Apesar dos apelos do “guru” FHC em sua defesa, o ninho tucano continua conflagrado.