domingo, 27 de janeiro de 2013

Desinformação trava desenvolvimento

Por Luis Nassif, em seu blog:

Hoje em dia, provavelmente o maior custo que o país carrega é o chamado “custo mídia” – o festival de desinformação que tomou conta da cobertura dos grandes veículos.

Há um caminhão de questões para serem criticadas. O governo Dilma está longe do estado da arte da gestão; as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) ainda enfrentam problemas de gerenciamento; não se avançou em nada na redução da burocracia pública; abandonaram-se as minirreformas que ajudavam a destravar a economia.

Socialismo e integração regional

Por Valter Pomar, em seu blog:

O Instituto Lula promoveu, no dia 21 de janeiro, um encontro com intelectuais sul-americanos, para debater os "caminhos progressistas para o desenvolvimento e a integração regional". Abaixo, a versão resumida do que falei neste seminário, na parte da tarde, quando se discutia o tema "estágio atual, desafios e perspectivas da integração regional". Uma versão editada será enviada, proximamente, ao Instituto Lula.

O dia em que mataram FHC


Por Gilson Caroni Filho

A meta fundamental dos estrategistas da oposição, concentrados nas redações do Instituto Millenium, ia além da divisão da base de sustentação do governo Dilma. O objetivo era mais amplo. Através de factoides, que ignoravam os desmentidos das lideranças partidárias, a estratégia consistia em criar um cenário de ficção onde partidos do campo progressista abandonariam o governo em nome de projetos próprios, criando um céu de brigadeiro para o tucanato em 2014.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Os que devem morrer

http://www.sabotagetimes.com
Por Mauro Santayana, em seu blog:

A ciência prolonga a vida dos homens; a economia liberal recomenda que morram a tempo de salvar os orçamentos. O Ministro das Finanças do Japão, Taso Aro, deu um conselho aos idosos: tratem logo de morrer, a fim de resolver o problema da previdência social.

Teria Dilma perdido a paciência?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Estaria a paciência de Dilma chegando ao fim?

É a principal questão que emerge depois de seu pronunciamento, mais incisivo e mais enfático do que o habitual.

Dilma se dirigiu, inicialmente, a todos os brasileiros para anunciar que, a partir de agora, as contas de luz vão ficar 18% mais baratas. Mas depois falou diretamente, sem citá-la, à mídia. “Aqueles que estão sempre do contra vão ficando para trás”, disse ela.

14,5 milhões de empregos em dez anos

Por Vitor Nuzzi, na Rede Brasil Atual:

O país criou 1,3 milhão de empregos com carteira assinada em 2012 (exatos 1.301.842), segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na tarde de hoje (25) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O crescimento foi de 3,43% sobre o estoque. O número é inferior ao dos dois anos anteriores – justamente os dois melhores na série histórica –, mas supera o registrado em 2009, quando o mercado de trabalho sofreu os impactos da crise.

A choradeira dos jornalões

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A reação dos jornais, sempre em linha com a oposição, ao pronunciamento de Dilma Rousseff, foi previsível. Globo, Folha e Estadão responderam em uníssono, no mesmo tom e usando palavras quase iguais. Textos meio desconjuntados, irritados, como que afetados por descontrole emocional. No editorial do Globo, por exemplo, há um longo e choroso texto entre parênteses, apenas para defender FHC.

Deputados avaliam monopólio da mídia

Do sítio Vermelho:

A concentração do mercado da comunicação de massas nas mãos de poucas famílias voltou a ser exposta em recente relatório divulgado pela Organização Não Governamental Repórter Sem Fronteiras, nesta quinta-feira (24). De acordo com a ONG, o Brasil é o país dos 30 “Berlusconis”, em referência ao magnata italiano que domina a mídia e boa parte da política no seu país. Segundo parlamentares, a situação exige a regulamentação dos meios de comunicação.

Dilma na TV e o choro da oposição

Por Cadu Amaral, em seu blog:

A choradeira é geral e livre na oposição e na “grande imprensa” após o anúncio da redução da conta de luz feita pela presidenta Dilma em cadeia nacional de rádio e TV. Editoriais e artigos dos jornalões se espremidos escorrerão lágrimas aos litros.

O PSDB lançou uma nota que não passa de birra de “menino amarelo”. Aliás, tudo que a oposição escreveu após o anúncio não passa disso: birra de “menino amarelo”.

Dilma encontrou seu ovo de Colombo

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Um país sobressaltado pelo alarme de colapsos iminentes compõe a tônica das manchetes nos últimos meses.

O conjunto evoca um ritual de extrema-unção econômica diariamente renovado em torno de um país aos cacos.

A vigília das carpideiras contrasta com o diagnóstico de sinal predominantemente oposto emitido do exterior.

Martí e a revolução cubana

Por Frei Betto, no sítio da Adital:

Em evento internacional sobre o equilíbrio do mundo, patrocinado pela UNESCO, comemora-se em Havana, na última semana de janeiro, o 160º aniversário do nascimento de José Martí.

A história da América Latina é rica em líderes sociais que encarnaram, em ideias e atitudes, utopias libertárias. Raros, entretanto, aqueles que, se por milagre ressuscitassem do túmulo, se deparariam com a realização efetiva de seus sonhos e projetos. Um deles é José Martí, que veria na Revolução Cubana que seu sacrifício não foi em vão – morreu de armas nas mãos, em 1895, defendendo a emancipação de Cuba do domínio espanhol.

Lula, Haddad e a comunicação

Por Beto Almeida

“Sampa... o mais possível quilombo de Zumbi” - Caetano Veloso

No último dia 17, os dois jornalões paulistas coincidiram ao publicarem, no alto da primeira página, um foto ampla da reunião de Lula com o prefeito Haddad e secretariado. Acompanham as fotos, textos indicando temor sobre o que Lula e a nova gestão na prefeitura podem fazer de novidade em políticas públicas na maior cidade brasileira, uma das maiores do mundo. É como se dissessem: “ele já nos tirou a prefeitura, o que estaria tramando agora?”.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Thermidor no horizonte do Brasil

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Os leitores deste blogue se recordam que escrevi, durante o julgamento do mensalão, que o Supremo poderia preparar o Thermidor de Lula.

Apenas para recordar a ideia.

O Thermidor marcou um curso conservador da revolução francesa, quando várias garantias democráticas criadas a partir de 1789 foram suprimidas. Até o direito do povo escolher seus governantes pelo voto foi dificultado.

Dilma e os apagões da oposição

Por Victor Farinelli, na revista Fórum:

É impossível não se assombrar com os tiros no pé que a oposição brasileira dá. Desafiaram a Dilma no quesito que a transformou em figura importante do Governo Lula, um tema que ela domina. Levaram uma resposta duríssima, e não só verbalmente, já que as medidas anunciadas pela presidenta ontem marcarão muito mais a vida dos brasileiros do que mil artigos de jornal, ou reportagens televisivas enganosas, ou todos os blefes enraivecidos dos parlamentares da direita contra o governo atual.

Mídia tenta calar a presidente Dilma

cronicabipolar.blogspot.com.br
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Apesar do poder que a mídia revelou recentemente de intimidar ou aliciar setores do Judiciário, entre tantos outros, o desenrolar de sua tentativa de fabricar hipótese de um catastrófico racionamento de energia só fez comprovar, mais uma vez, que ter dinheiro e poder político não significa que o detentor dessas vantagens seja inteligente.

Kátia Abreu teme ser excomungada?

Por Altamiro Borges

Na quarta-feira (23), o bispo emérito de Goiás Velho, Dom Tomás Balduino, publicou na coluna de debates da Folha um artigo incisivo contra Kátia Abreu, presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e senadora do PSD de Tocantins. Hoje, a ruralista que tem uma coluna semanal no mesmo jornal retrucou no texto “Não darás falso testemunho”. Ela jura que “como católica praticante, jamais imaginei um dia polemizar com um representante da mais alta hierarquia da fé que professo”. Mas parte para o ataque!

Mídia tucana vestiu a carapuça

Por Altamiro Borges

“Surpreende que desde o mês passado algumas pessoas por precipitação, desinformação ou outro motivo tenham feito previsões sem fundamento”.

“Nesse novo Brasil, aqueles que são sempre do contra estão ficando para trás”.

“Hoje podemos ver como erraram feio os que não acreditaram que era possível crescer e distribuir renda”.

“O Brasil está cada vez maior e imune a ser atingindo por previsões alarmistas”.

Pronunciamento de Dilma Rousseff em cadeia nacional de rádio e televisão.

Aécio e o bafômetro do Serra

Por Altamiro Borges

Pelo jeito, o eterno candidato José Serra incomodará Aécio Neves, o cambaleante presidenciável tucano, mais do que os bafômetros da polícia do Rio de Janeiro. Na próxima segunda-feira, ele fará o discurso de abertura do congresso estadual do PSDB de São Paulo e já anunciou que defenderá a realização de prévias internas para a escolha dos candidatos do partido. A proposta abala a falsa unidade em torno do senador mineiro e pode lhe causar mais algumas ressacas!

Nota de falecimento... do PSDB

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Leandro Fortes, na revista CartaCapital:

A reação formal do PSDB ao pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff sobre a redução nos preços das tarifas de energia elétrica, em todo o país, é o momento mais lamentável do processo de ruptura histórica dos tucanos desde a fundação do partido, em junho de 1988.

Celebrando os 459 anos de São Paulo

Por Raquel Rolnik, em seu blog:

O aniversário da cidade é sempre uma oportunidade para balanços: como a cidade é vista e vivida por seus moradores? Temos algo a comemorar? Como se trata de São Paulo, a maior e mais contraditória cidade brasileira, o discurso da pujança, do poder, da diversidade, da energia e da intensa dinâmica (e outros consagrados superlativos) esbarra numa espécie de mal-estar generalizado em relação a sua condição urbanística. Usufruir da cidade é uma espécie de corrida de obstáculos cotidiana na qual é necessário abstrair a poluição, o trânsito, o congestionamento, os buracos, os atropelamentos, a enchente, a feiura e o descaso que atingem – evidentemente com intensidades muito diferentes – o conjunto das pessoas que vivem e circulam na cidade.