domingo, 3 de março de 2013

O alerta da queda da audiência do 'JN'


Nos anos 1970 e 80, o Jornal Nacional da TV Globo se orgulhava de ter uma média de 80% de audiência. Oscilava entre o primeiro e o segundo lugar no ranking de popularidade junto ao público da emissora. Hoje, o JN patina nos 27% de audiência e está no quinto lugar na lista dos programas mais vistos na Globo [1], atrás até mesmo, do pouco expressivo seriado Pé na Cova.

O PT e a regulação da mídia

Por José Dirceu, em seu blog:

Duas importantes resoluções foram aprovadas ontem (sexta-feira) pelo Diretório Nacional do PT, que está reunido em Fortaleza até hoje. Uma delas trata da democratização da mídia no Brasil - algo para o qual eu venho chamando atenção há algum tempo neste blog. De acordo com a resolução, a democratização da mídia é urgente e inadiável.

Uma agenda à procura de um partido


O PT não ganhou com a saída de Marina Silva, que deixou o partido em agosto de 2009.

E Marina ainda precisa provar que a ruptura fortaleceu a agenda ambiental no país.

O debate sobre o tema guarda silencio obsequioso no interior do partido desde então.

Mas mereceu sintomática salvaguarda de princípios nas conclusões do seu IV Congresso, em 2011:

Diálogo de paz avança na Colômbia

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Por José Reinaldo Carvalho, no blog Resistência:

O Governo da Colômbia e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP) decidiram destacar o avanço nas conversas de paz, o que tira dúvidas e preocupações sobre o andamento do processo. Na sexta-feira (1º/3), ao fechar o quinto ciclo do diálogo iniciado em 19 de novembro do ano passado no Palácio de Convenções de Havana, os chefes das delegações, Humberto de la Calle pelo Governo e Ivan Marquez pela guerrilha, deram declarações otimistas em relação às conversas.

A legalização do cárcere privado

Por José Francisco Neto, no jornal Brasil de Fato:

Se um comércio, indústria, ou qualquer empresa, por intermédio de seu gerente, resolve prender alguém dentro do seu estabelecimento, é caracterizado como crime de cárcere privado. De acordo com o artigo 148 do Código Penal Brasileiro, a pena vai de dois a cinco anos de reclusão. É com esse exemplo que juízes e especialistas ouvidos pelo Brasil de Fato comparam o modelo do primeiro presídio privatizado do Brasil. Inaugurado no final de janeiro deste ano pelo governo mineiro, o Complexo Prisional com Parceria Público-Privada (CPPP) está instalado em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte (MG).

Campos: candidatura e aventura

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

O governador pernambucano Eduardo Campos (PSB) tem o direito e o caminho aberto para disputar a Presidência da República, em 2014. Tem, também, um partido em fase de crescimento, tem pressões internas e externas para romper, apoio da mídia para se projetar, simpatia de empresários preocupados com o PT, de políticos órfãos, e uma relação de conflitos com o governo capaz de produzir a crise necessária para explicar o rompimento com a candidatura à reeleição da presidenta Dilma Rousseff.

Lincoln, Lula e o ódio midiático

Por Cadu Amaral, em seu blog:

Que o presidente Lula é a pauta predileta da “grande imprensa” não é novidade. Que a motivação é o ódio de classe de nossas elites e da classe média tradicional também não é. Há alguns dias o ex-presidente Lula participou de um evento em comemoração aos 30 anos da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e comentou que estava lendo um livro sobre o ex-presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln.

Barbosa chama Constituição às falas

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Por Antônio Mello, em seu blog:

Até quando nosso Congresso vai permitir que presidentes do STF avancem sobre os outros Poderes sem uma reação?

Todos se lembram do vexatório episódio do grampo sem áudio que envolveu o àquela época presidente do STF Gilmar Mendes e o santinho do pau oco finalmente desmascarado Demóstenes Torres, quando Mendes se achou no direito de chamar o presidente Lula às falas.

Os desafios da comunicação em rede

Por Dênis de Moraes, no blog da Boitempo:

A comunicação alternativa e contra-hegemônica em rede refere-se a um processo participativo na rede mundial de computadores que envolve indivíduos e grupos afinados com uma visão politizadora do jornalismo, a partir do reconhecimento do campo informativo como uma arena marcada por disputas de sentidos pela hegemonia política e cultural. O fato de a internet não estar submetida a centros controladores e crivos midiáticos proporciona uma margem acentuada de liberdade de expressão, além de favorecer a convergência em torno de ideias, valores e mobilizações por afinidades eletivas.

O maior adversário de Dilma em 2014

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Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Já disse algumas vezes quanto é caro ao Diário ouvir os leitores.

O que eles têm a dizer sobre 2014?

Foi o tema de uma enquete que se encerra hoje. Dado o favoritismo com que Dilma inicia a campanha pela reeleição, a pergunta quis identificar, na visão dos leitores, quem seria o maior adversário dela.

sábado, 2 de março de 2013

O PIB medíocre e as eleições

Por Osvaldo Bertolino, no sítio da Fundação Maurício Grabois:

A reação da mídia e dos tucanos em geral ao desempenho medíocre do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2012, com um miserável crescimento de 0,9%, já raiou a indecência. Imediatamente após a divulgação dos números, a manipulação tomou conta do noticiário econômico. Há, evidentemente, problemas muito mais graves do que os apontados pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, mas os diagnósticos midiáticos passaram longe deles.



A Itália no labirinto

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Houve um tempo, o do Renascimento, em que os principados italianos faziam da política uma obra de arte, como constatou o historiador Jacob Burckhardt em seu livro sobre a Civilização do Renascimento na Itália. Violentos uns, astutos, outros, sábios alguns mais, aos príncipes italianos não faltava inteligência na escolha de seus conselheiros militares e políticos. A esses, confiavam as táticas e estratégias, na condução do poder interno e na defesa dos interesses externos. Eram homens que só se dedicavam a mandar e, mandando, conservar o poder. Um dos segredos da sobrevivência de tais estados era a autonomia de cada um deles, assegurada com a astúcia e com a força, posto que viviam em estado permanente de guerra.

Monstros e bodes expiatórios

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O passado recomenda muita cautela diante da denúncia contra a médica acusada de provocar a morte de pacientes numa UTI de um hospital que, até então, era referência em Curitiba.

Vivemos um tempo de imprensa barata, com poucos repórteres, poucos recursos e uma necessidade imensa de receitas rápidas. O caminho usual para isso é o sensacionalismo.

PT apóia lei popular para regular mídia

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Dilma mandou dizer que o governo não levará adiante o debate sobre a necessária regulação da mídia no Brasil. As prioridades dela são outras: retomar o crescimento, convencer os velhos rentistas de que a redução dos juros é definitiva e que, portanto, é preciso tirar o dinheiro do banco e investir.

Razões da queda de audiência da Globo

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Por Altamiro Borges

O jornalista Ricardo Feltrin, editor do sítio de entretenimento da Folha (F5), apresentou ontem novos dados sobre a queda de audiência dos principais programas da TV Globo. Segundo ele, este acentuado declínio é que explica "as profundas mudanças que a emissora fez em vários de seus escalões neste ano". O objetivo é o de tentar recuperar alguns pontos no ibope, antes que a queda afete seus lucros. Até agora, o império global tem mantido e até elevado o seu faturamento graças a mecanismos desleais de concorrência. Mas, com o tempo, o declínio poderá causar prejuízos à famiglia Marinho no bilionário mercado publicitário.

PT e a urgência da regulação da mídia

Por Altamiro Borges

Reunida ontem em Fortaleza, a direção nacional do PT aprovou uma resolução corajosa em que cobra do governo Dilma a retomada das discussões sobre a regulação democrática da mídia. A nota não esconde as críticas da legenda à postura do Palácio do Planalto no tocante a este tema estratégico. O mais importante, porém, é que o maior partido de esquerda e da base governista também formalizou seu apoio à iniciativa do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), que pretende coletar assinaturas para um projeto de lei de iniciativa popular em defesa de um novo marco regulatório do setor. A nota é explícita ao conclamar "a militância do Partido dos Trabalhadores a se juntar decididamente a essa campanha".

Sem feminismo, não há socialismo!

sexta-feira, 1 de março de 2013

A terceirização ilícita da Ford

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

A Ford do Brasil foi condenada pela Justiça do Trabalho em um processo de R$ 400 milhões por terceirização ilícita e fraude tributária. De acordo com o Ministério Público do Trabalho, responsável pela ação civil pública, a empresa contratava empregados através da Avape, uma associação para promoção de pessoas com deficiência, também ré no processo, que contava com isenção fiscal. O problema é que dos 280 empregados que a instituição entregou à Ford ao longo de mais de uma década de relacionamento, nenhum deles possuía deficiência. À decisão, cabe recurso.

Censura à Falha, tiro no pé da Folha

Por Mateus Pranzetti Paul Gruda, no blog Viomundo:

“Tratar o humor como ilícito, no fim das contas, é a mesma coisa que censura.” [1] Tais Gasparian, advogada da Folha que assina o processo contra o blog Falha de S. Paulo, comentando o caso jurídico envolvendo Juliana Paes e o colunista da Folha de S. Paulo, José Simão, em 2009).

FHC e a falta de memória do PIG

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Na última quarta-feira (27.2), a presidente Dilma Rousseff rebateu afirmação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no sentido de que ela e seu antecessor e padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva, teriam “herdado” e “usurpado” seus projetos e que, por isso, ela seria “ingrata” consigo.