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A seletividade da mídia é algo impressionante. Qualquer
suposta irregularidade num governo que não reza da sua cartilha partidarizada
vira manchete e é alvo de comentários ácidos dos “calunistas” amestrados. Já
quando um escândalo atinge um partido aliado da mídia, o silêncio é quase
absoluto. Nesta semana veio à tona que o governador do Pará, o tucano Simão
Jatene, “emprega” pelo menos sete parentes em cargos de confiança, além da
ex-mulher e da ex-cunhada. O nepotismo rende mais de R$ 100 mil mensais aos
apaniguados.