terça-feira, 19 de março de 2013

Vitória da liberdade de expressão

Por Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada:

O ansioso blogueiro recebeu de seu (excelente) advogado Cesar Marcos Klouri email para dar noticia de histórica vitória no Supremo Trbunal Federal.

Depois do fim da Lei de Imprensa, este voto do ministro relator Celso de Mello passa a ser a régua e o compasso da liberdade de expressão inscrita na Constituição de 1988.

A regulação da mídia. Na Inglaterra!

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio de Kotscho:

Por aqui, não se pode nem tocar no assunto que os bate-paus da liberdade de imprensa deles (só para os barões da mídia) já saem logo correndo e gritando "fogo na floresta!", "censura!", "controle social!".

Pois, vejam só, lá na nossa velha Inglaterra a coisa funciona um pouco diferente.

Unidade, luta e caminhos da esquerda

Editorial do sítio Vermelho:

Como era previsto, no ano de 2013 estão sendo realizados ou se encontram em preparação importantes encontros de forças da esquerda latino-americana e mundial. São eventos que podem ter impacto sobre as lutas dos povos em cada país em torno de questões candentes da conjuntura e contribuir para abrir perspectivas no plano estratégico.

Patifarias sobre a liberdade de imprensa

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

E eis que o mundo todo discute os limites da mídia.

A discussão mais rica se dá no Reino Unido. O juiz Brian Leveson fez recomendações depois de ficar mais de um ano ouvindo pessoas de alguma forma envolvidas com a mídia. Políticos, jornalistas, donos de empresas de jornalismo, celebridades cuja privacidade desapareceu, cidadãos comuns cuja vida a imprensa transformou num inferno – Leveson teve material para publicar um relatório de 2 000 páginas.

A mídia e a disputa pela hegemonia



Avança o consenso nas esquerdas políticas e sociais de que a mídia exerce hoje papel central na disputa pela hegemonia na sociedade. Não há como avançar nas lutas dos trabalhadores, na radicalização da democracia e na própria superação da barbárie capitalista sem enfrentar o poder altamente concentrado e manipulador dos latifundiários da mídia. A luta pela democratização da comunicação, com o fim dos monopólios privados e com o estímulo à pluralidade informativa, passa a ser encarada como estratégica na atualidade.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Alckmin veta Aécio na chefia do PSDB


Por Altamiro Borges

Não são apenas os bafômetros do Rio de Janeiro que atrapalham os sonhos presidenciais de Aécio Neves. Os tucanos dão muito mais trabalho. Na semana passada, o governador paulista Geraldo Alckmin explicitou que discorda do projeto do senador mineiro de presidir o PSDB como forma de alavancar sua candidatura para 2014. O recado curto e grosso foi dado durante um jantar no apartamento do próprio Aécio Neves, em Brasília, segundo relato da repórter Daniela Lima, da Folha. Quando não é a ressaca, é a indigestão!

Britânicos regulam a mídia. E o Brasil?


Por Altamiro Borges

A agência Reuters informou hoje que os três principais partidos da Grã-Bretanha chegaram a um acordo para elaborar uma nova lei de regulação da mídia impressa – no setor de radiodifusão, a legislação existe há anos já que as empresas são concessionárias públicas. A decisão de disciplinar jornalões e revistonas se deu após os escândalos patrocinados pelo mafioso Rupert Murdoch - “depois que um inquérito expôs a cultura de rastreamento telefônico e outros comportamentos antiéticos”, explica o jornalista Andrew Osborn.

Mídia e capital enlouquecem o Estado

J. Carlos de Assis, no sítio Carta Maior:

Diz o provérbio romano que Júpiter enlouquece aqueles a quem quer perder. O Estado brasileiro está se deixando perder desde a segunda metade dos anos 70 quando um incipiente programa de privatização tomou a forma de dilapidação das empresas estatais mediante o sistemático rebaixamento de suas tarifas e preços sob o pretexto de combater a inflação. Entre 1975 e 1987, as tarifas elétricas tiveram queda real de 33%, no setor siderúrgico de 40%, na telefonia de 54%, nos Correios de 37%, no ferroviário de 13%. Não haveria receita que poderia suportar isso.

A overdose papal nas mídias

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Nas últimas semanas, os meios de comunicação do Brasil devem ter produzido um dos maiores volumes do mundo em termos de cobertura da renúncia do líder de uma religião – e é disso que se trata o catolicismo, apenas uma religião – e da escolha de seu sucessor.

A mídia e o sopro do Espírito Santo

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A imprensa de modo geral, e os jornais brasileiros em particular, devem deixar esmorecer, nos próximos dias, o noticiário sobre o novo papa. No sábado (16/3), com exceção do Estado de S.Paulo, os principais diários de circulação nacional já dedicavam as manchetes à antecipação da campanha presidencial de 2014, com a esperada louvação de um candidato oposicionista e as habituais críticas ao governo. Já é um mantra recitado dia sim, dia não, e parte do que os jornais consideram sua missão crítica.

Passada a dor, Boechat abre o jogo

Por Marco Aurélio Mello, no blog DoLaDoDeLá:

Conheci Boechat nas madrugadas da redação do Jornal Bom Dia Brasil, no Rio de Janeiro. Não sei nem se ele se lembraria disso. Apesar de ser editor-coordenador em São Paulo, vez ou outra Renato Machado, o então editor-chefe, promovia encontros da equipe. Boechat tinha o hábito de ligar ainda de madrugada para o Renato e dizer: "tenho uma boa". Chegava à redação por volta das cinco e meia da manhã (nós chegávamos às 4h!), escrevia rapidamente seus comentários, corria para a maquiagem e, quando entrava em cena era sempre um bate-papo bem humorado com os apresentadores.

No embalo para as eleições de 2014

Por Pedro Rafael, no jornal Brasil de Fato:

As últimas semanas foram marcadas por episódios que acenderam o clima de disputa pelo governo federal, a mais de um ano da campanha presidencial de 2014. Entre atos públicos e declarações diversas, ao menos quatro dos prováveis protagonistas do próximo pleito movimentaram peças que podem influir no cenário eleitoral que apenas começa a se desenhar.

Um espião indiscreto contra Chávez

Por Natalia Viana, no sítio Pública:

Eduardo Fernandez é um nome comum. Tão comum que é impossível encontrar informações sobre um determinado Eduardo dentre milhares deles em dezenas de países da América Latina. Mas o argentino-americano Eduardo Fernandez não é um homem nada comum. Entre 2004 e 2009, era ele quem dirigia o Development Alternatives (DAI) em Caracas, que recebia milhões de dólares da Usaid para seguir o plano estabelecido pelo Departamento de Estado dos EUA para a Venezuela: fortalecer grupos de oposição, dividir o chavismo e isolar Hugo Chávez internacionalmente. (Leia mais sobre a estratégia da USAID)

No PSDB, a crise só se aprofunda

Por José Dirceu, em seu blog:

Agora o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não concorda que a presidência nacional do seu partido seja entregue a partir da convenção deste ano ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) - candidato já lançado ao Palácio do Planalto em 2014 - e abre espaço para um tertius entre o parlamentar mineiro e José Serra.

domingo, 17 de março de 2013

Hugo Chávez foi assassinado?

Por Altamiro Borges

O governo da Venezuela decidiu abrir um inquérito para investigar as causas da morte de Hugo Chávez, ocorrida em 5 de março. O motivo é que crescem as suspeitas de que o líder bolivariano foi assassinado. Segundo o presidente interino Nicolás Maduro, o câncer do ex-governante poderia ter sido acelerado por envenenamento. Ele chegou a citar a suspeita morte do líder palestino Yasser Arafat. “Temos a intuição de que nosso comandante foi envenenado por forças obscuras que o queriam fora do caminho”, argumenta.

O futuro de Dilma, em 3 movimentos

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Muita gente se mostra (ou se finge?) surpresa com os movimentos recentes na política brasileira, que indicam um quadro muito mais complexo e multipolar do que nas eleições de 2002, 2006 e 2010.

Podemos listar três movimentos simultâneos:

Poder e resistência digital

Por Leonardo Vasconcelos Cavalier Darbilly

O campo da comunicação vem passando por significativas mudanças em decorrência do desenvolvimento tecnológico e que está relacionado especialmente ao surgimento das novas tecnologias digitais de informação e comunicação. Este fenômeno, que ocorre em diversos países do mundo e que também acontece no Brasil, tem sido objeto de debates diversos na mídia e na academia. Como resultado dessas mudanças, há não apenas uma importante alteração no próprio processo de produção, difusão e consumo das notícias, que antes era monopolizado pelos grandes veículos de comunicação, mas também à própria estrutura das organizações.

A política e o Poder Legislativo

Por Emiliano José, na revista CartaCapital:

O que se requer, sob uma democracia, são instituições sólidas e capazes de se renovar constantemente de acordo com as demandas da sociedade. Instituições permeáveis às influências e reivindicações do povo. Que não dependam apenas e tão-somente das virtudes individuais desse ou daquele. O que se reclama, também, é que se aperfeiçoem, nessa linha, os mecanismos de participação direta da população, alguns deles já previstos na Constituição, mas que precisam ser ampliados.

As ameaças à liberdade de expressão

Por Vilson Vieira Jr., no blog Mídia Aberta:

Não é tarefa das mais fáceis atuar em prol da liberdade de expressão e preservar o direito à informação da sociedade. E ela fica ainda mais árdua quando o seu agente é um jornalista. Mesmo em plena democracia, contexto em que as liberdades de expressão e de opinião e o direito à informação são considerados pilares de sustentação desse regime, o Brasil se destaca entre os países mais perigosos à atuação daquele profissional.

Chávez e os novos militares

Por Mauro Santayana, em seu blog:

A morte, prematura, de Hugo Chávez, deixa uma certeza: a Venezuela não voltará a ser o país que foi antes de sua presença no Palácio de Miraflores. Como anotou o New York Times, o presidente não construiu auto-estradas nem grandes edifícios, mas legou a seu povo uma nova forma de ver e sentir o país. E esse povo não voltará a aceitar as regras antigas de submissão social. Chávez não era predestinado ao poder, como tantos outros líderes militares latino-americanos, que viam as forças armadas como “a última aristocracia”.A definição é do poeta argentino Leopoldo Lugones, ao discursar no centenário da Batalha de Ayacucho, travada em 1826 no Alto Peru, que expulsou os espanhóis de nosso continente.