quinta-feira, 21 de março de 2013

Paulo Bernardo provoca o PT

Por Altamiro Borges

O ministro das Comunicações, o petista histórico Paulo Bernardo, parece que resolveu entrar em confronto com o seu partido. Num jornal que é declaradamente de oposição ao governo Dilma, o Estadão, ele criticou a nota aprovada pela direção nacional do PT, em reunião realizada em Fortaleza (CE) no início de março. Para ele, o documento que prega a urgência de uma regulação democrática da mídia é “incompreensível”. A reação à entrevista foi imediata, com muitos internautas condenando a “traíragem” do ministro.

Aécio Neves vai para a UTI?

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Altamiro Borges

A cambaleante candidatura de Aécio Neves corre o risco de morrer na praia – do Rio de Janeiro, já que não há praia em Minas Gerais. A sua situação se complica a cada dia que passa. José Serra ressurgiu da tumba e decidiu peitá-lo de frente. Rejeita que ele seja indicado presidente do PSDB e questiona sua própria postulação, dada como “natural” pelo “guru” FHC. O governador paulista Geraldo Alckmin também acionou uma blitz contra o senador mineiro. Duas notinhas de Mônica Bergamo, na Folha de ontem, confirmam os percalços:

“Insustentável”. Feliciano vai cair?

Por Altamiro Borges

A situação do deputado Marco Feliciano (PSC-SP), famoso por suas posições homofóbicas e racistas, tornou-se “insustentável”. Quem fez esta afirmação hoje foi o presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Em entrevista, ele cobrou uma rápida solução para a grave crise que paralisa a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) e que desgasta ainda mais a imagem do parlamento brasileiro. Nesta quarta-feira, novamente os trabalhos da comissão foram interrompidos por protestos.

Debates sobre Marx e O Capital

Do sítio da Boitempo Editorial:

São Paulo sediará, nos dias 22 e 23 de março, a segunda etapa do projeto Marx: a criação destruidora, realizado pela Boitempo Editorial em parceria com o Sesc, que reúne os mais renomados especialistas do Brasil e do exterior para debater a atualidade de Karl Marx e de sua obra máxima, O capital, em tempos de crise. Intitulada IV Seminário Margem Esquerda: Marx e O Capital, a etapa conta com três debates e duas conferências internacionais, dos quais participam pensadores e intelectuais de destaque, como o geógrafo britânico David Harvey, o cientista político alemão Michael Heinrich, e os brasileiros Roberto Schwarz, José Arthur Giannotti e Francisco de Oliveira, entre outros.

A eleição de 2014 parece resolvida

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

As eleições de 2014 ainda estão, para a vasta maioria da população, a uma distância colossal. Nas pesquisas, só depois de algum esforço, os cidadãos se recordam de que elas ocorrem daqui a um ano e meio.

Enquanto isso, nos meios políticos e na “grande imprensa”, é como se fossem acontecer amanhã.

Yoani Sánchez e a tortura em Cuba

Por Antônio Mello, em seu blog:

Por que a blogueira Yoani Sánchez não denuncia a greve de fome que está acontecendo agora em Cuba?

Prisioneiros em Cuba "estão em greve de fome há 43 dias em protesto contra o confisco de bens pessoais como fotografias, cartas e exemplares do Corão" ... e a blogueira Yoani Sánchez não dá uma palavra sobre o assunto. Por quê?

Quanto mais apanha, mais Dilma cresce

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

A presidente Dilma Rousseff é um fenômeno de popularidade: quanto mais apanha da mídia e da oposição, mais ela cresce nas pesquisas.

Esta é uma velha tese do caro leitor Everaldo Alencar, um dos mais assíduos e bem humorados comentaristas aqui do Balaio. Faz tempo que ele vem dizendo isso, e pedindo para baterem mais.

Marcas e lições da guerra no Iraque

Editorial do sítio Vermelho:

Há dez anos, os Estados Unidos e o Reino Unido iniciaram a guerra ao Iraque, primeiramente com bombardeios aéreos, depois com operações terrestres, que levaram mortes e destruição ao país árabe. Alegaram que o regime de Saddam Hussein estaria produzindo armas de destruição em massa, protegia a rede Al Qaida, era um país do “eixo do mal” e, portanto, atacá-lo era uma medida libertadora para o povo iraquiano e toda a humanidade. 

E se Verônica Serra fosse filha de Lula?

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Um título do site Viomundo, trazido ao Diário pelo atilado leitor e comentarista Morus, merece reflexão.

E se o filho de Lula fosse sócio do homem mais rico do Brasil?

Antes do mais: certas perguntas têm mais força que mil repostas, e este é um caso.

As mulheres torturadas pela ditadura

Por Tatiana Merlino, no sítio da Comissão da Verdade de São Paulo:

Quando os homens já estavam dentro de sua casa, Ieda pensou em resistir e pegar a metralhadora que estava em cima da mesa. Não houve tempo. Ela, sua irmã Iara e a mãe delas, Fanny, foram arrancadas de casa e levadas para a Oban (Operação Bandeirantes), em São Paulo.

Passava das 21 horas de 16 de abril de 1971 quando elas chegaram ao centro de tortura da Rua Tutóia, no bairro do Paraíso. Lá estavam presos e sendo torturados desde a manhã daquele dia, seu irmão, Ivan Akselrud Seixas, e seu pai Joaquim Alencar de Seixas, ambos militantes do Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT).

Regulação da mídia e dívida do governo

Por Luiz Carvalho, Maria Mello e Raquel de Lima, no sítio do FNDC:

O PT manifestou no início de março apoio ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular para um novo marco regulatório das comunicações, capitaneado pelo Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC). Em entrevista, o presidente do partido, Rui Falcão, lembra que a regulação foi resolução de conferência nacional e que discutir o marco regulatório representa ampliar a democracia. Para ele, o governo tem uma dívida com a sociedade.

Gullar e a revolução na Venezuela

http://aporrea.org/
Por Max Altman

Existe um expressão comum no mundo político da Venezuela – “saltar la talanquera” – que poderia ser traduzido por ‘pular sobre a barricada’ e que significa passar para o outro lado. Muita gente que na sua juventude, e por largos anos, abraçou os ideais do socialismo, resolveu “saltar la talanquera’, renegando, sob os mais variados pretextos, tudo o que pensava e defendia, e muda de lado, de mala e cuia. Como necessitam ser bem recebidos pelos novos correligionários, mostram-se crescentemente mais realistas que o rei. Ou seja, homens com uma história de esquerda passam a defender algumas das teses mais caras à direita. Mudar de lado não é um ato gratuito. Há que se pagar pedágio sempre – e ele é caro e exigente –  demonstrando por atos e palavras que são leais à nova trincheira e aos seus valores. É o caso de Arnaldo Jabor, Roberto Freire, Marcelo Madureira, Alberto Goldman e tantos outros. E do poeta e cronista Ferreira Gullar.

quarta-feira, 20 de março de 2013

A popularidade de Dilma e PIG

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Se você tivesse que formar sua opinião sobre o governo Dilma Rousseff através do que fica sabendo pela grande mídia, as informações que ela lhe deu sobre o Brasil ao longo dos primeiros três meses deste ano o induziriam a pensar que o país está no fundo do poço.

Afinal, só para ficarmos em 2013 podemos nos lembrar de que a dita “grande imprensa”, entre o muito de desolador que divulgou, “noticiou” que:

Mídia e ditadura: a morte de Jango

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

O atestado de óbito do ex-presidente João Goulart que atribui a sua morte, em 1976, a um ataque cardíaco pode ter a mesma consistência daquele que, durante décadas, afirmou que o jornalista Vladimir Herzog cometeu suicídio, atirando-se de uma cadeira numa cela do Dops.

As suspeitas, antigas, no caso de Jango ancoram-se em indícios, sendo o maior deles o mais óbvio.

Dilma em voo solo. E a mídia?

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

Os jornais recebem com naturalidade a mais recente pesquisa de opinião CNI/Ibope, que mostra o crescimento da popularidade da presidente Dilma Rousseff e da aprovação ao seu governo. Quando um fato surpreende, os redatores de títulos costumam repassar o efeito da novidade aos leitores, como parte da tática para manter o interesse nos textos. Mas nas edições de quarta-feira (20/3), os dados sobre a imagem da presidente e a reputação do seu governo não parecem ter surpreendido as redações, apesar de, na rotina, os jornais andarem na contramão da opinião majoritária da população. Esse evento coloca em evidência, mais uma vez, a questão da falta de alinhamento entre a imprensa e a sociedade, ou pelo menos a maior parte dela.

O livro na praça

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O leitor deste blogue conhece minha cautela para tratar de assuntos que podem ser de meu interesse pessoal. Por essa razão, só agora decidi tratar da boa acolhida de meu livro "O Outro lado do mensalão".

A notícia é que no acumulado de 2013, o livro é o mais vendido entre todas as obras dedicadas ao assunto. É um bom desempenho, quando se recorda que O Outro Lado foi lançado semanas depois do que os outros.

A pressão para democratizar a mídia

Editorial do jornal Brasil de Fato:

A presidenta Dilma Rousseff recentemente fez questão de verbalizar a decisão política de não levar adiante – durante seu governo – o debate sobre a necessária regulação da mídia no Brasil. Apenas para recordar: a I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) aconteceu ainda em 2009. A etapa preparatória, ocorrida nas 27 unidades da Federação, mobilizou mais de 30 mil pessoas.

Justiça enquadra o McDonald's

Por Rodrigo Gomes, na Rede Brasil Atual:

A juíza Virgínia Lúcia de Sá Bahia, da 11ª Vara do Trabalho do Recife, atendeu a pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco e expediu liminar exigindo que a empresa Arcos Dourados, franquia do McDonald's que mantém 640 restaurantes no Brasil, regularize a jornada de trabalho de seus 42 mil funcionários no país. No despacho realizado ontem (19), a juíza também determina que a empresa deixe de proibir os funcionários de levarem a própria refeição para consumir no trabalho, sob pena de multa mensal de R$ 3 mil por trabalhador.

O medo de peitar o monopólio da mídia

Por José Dirceu, em seu blog:

Enquanto a nossa imprensa se esconde atrás do espantalho do controle social da mídia – com a fantasia do PT e demonizando a regulação do setor –, na Grã-Bretanha a autorregulação da mídia escrita fracassa, na esteira dos escândalos do grupo Murdoch, e o Parlamento aprova uma legislação para regular jornais, sites e revistas.

Dilma e a nova privatização das teles

Do sítio da campanha Banda Larga é um direito seu:

A história nos prega peças. O Ministro das Comunicações do Governo Dilma, ligado ao Partido dos Trabalhadores, cogita a possibilidade de doar bilhões em bens considerados públicos às teles em troca de investimentos em redes de fibra óptica das próprias empresas. A infraestrutura essencial para os serviços de telecomunicações, minimamente preservada na privatização de FHC, será entregue às mesmas operadoras para que estas façam aquilo que deveria ser obrigação da prestação do serviço.