quarta-feira, 27 de março de 2013

FHC na ABL: o "imortal" da mídia

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Por Maurício Caleiro, no blog Cinema & Outras Artes:

Sempre tive uma grande dificuldade para entender o que faz uma figura pública, ainda mais se intelectual ou artista popular, querer entrar para a Academia Brasileira de Letras.

O ridículo das vestes, o minueto social das tertúlias auto-bajulatórias, o chá no país do cafezinho e, sobretudo, a falta de representatividade por abrigar, sem critério ou mérito, uma profusão de ditadores, políticos e jornalistas sem o mínimo talento e em alguns casos - como os de Getúlio Vargas e Merval Pereira - até sem obra publicada levam-me a questionar o porquê de gente séria e talentosa de quando em quando se candidatar à instituição.

Frase do CQC é digna de torturador

Por Patrick Mariano, no blog Viomundo:

“Hoje esse silêncio vai ter que acabar, custe o que custar”.

A frase que escolhemos de título poderia perfeitamente ser proferida por um torturador em pleno ato de violência, corrosão e degradação da dignidade humana.

Vivemos tempos estranhos. Alguns filmes fazem propaganda de métodos de tortura e recebem o aplauso de parte crítica. Alguns presidentes constroem atos legislativos que permitem a tortura e autorizam seu uso como prática institucionalizada.

A batalha dos direitos humanos

Editorial do jornal Brasil de Fato:

Um dos legados mais importantes das revoluções burguesas foi o reconhecimento dos direitos que são inerentes e inalienáveis à pessoa humana. Entretanto, somente no século 20 a garantia dos direitos humanos se consolidou como uma importante bandeira das lutas sociais. A luta pelos direitos humanos tem um caráter transversal na medida em que perpassa os diversos espaços de reprodução social. Nas formações sociais dependentes essa demanda está diretamente relacionada com as formas de dominação política autoritárias das classes dominantes e da insuficiência da cidadania política e social.

Chipre: paraíso fiscal virou pesadelo

Por J. Carlos de Assis, no sítio Carta Maior:

Em algum momento algo como a crise de Chipre teria de acontecer para expor ao mundo, de forma pedagógica, a monstruosidade que se tornou o sistema financeiro internacional. Chipre é uma ilha insignificante do Mediterrâneo com um PIB de pouco mais de 10 bilhões de euros. Nada que tenha acontecido ali deveria, em tese, abalar o sistema bancário europeu, mesmo que o montante de seus ativos financeiros especulativos atinja cerca de 8 vezes o PIB. Contudo, a estupidez alemã transformou a crise nessa ilha de fantasia, nada mais que um paraíso fiscal para magnatas russos, num bumerangue com potencial de reverter sobre a Europa e o mundo.

A Globo joga pesado

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

“Quando você vai publicar o livro?”, me pergunta no almoço uma amiga jornalista.

Ela está se referindo a “Minha Tribo: o Jornalismo e os Jornalistas”, o relato de minhas experiências em redações desde que entrei numa delas, em 1980.

“Se tudo der certo, no final do ano”, respondo. “Vou ao Brasil em junho e pretendo conversar com algumas editoras.”

Vamos taxar as grandes heranças?

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

A ala engraçada dos meus leitores vai dizer que isso é inveja de pé-rapado ou uma glutona sanha comunista devoradora de criancinhas. Mas o Brasil deveria, urgentemente, ressuscitar o debate sobre a introdução de um imposto decente sobre grandes heranças.

O STF, o juiz e a judicialização

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Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O debate em torno do novo integrante do Supremo Tribunal Federal, destinado a ocupar a vaga deixada por Carlos Ayres Britto, envolve duas questões diferentes.

A primeira é que o novo ministro irá assumir o julgamento do PSDB-MG, ação que, pelo caráter político e pelo caráter simbólico, se reveste de importância relevante por razões óbvias.

Genoíno e o nazijornalismo do CQC

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Por Leandro Fortes, na revista CartaCapital:

A violência do CQC contra o deputado José Genoíno alcançou, essa semana, um grau de bestialidade que não pode ser dimensionado à luz do humorismo, muito menos no campo do jornalismo. Isso porque o programa apresentado por Marcelo Tas, no comando de uma mesa onde se perfilam três patetas da tristeza a estrebuchar moralismos infantis, não é uma coisa nem outra.

A aparente trégua na campanha

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Foi uma "Super Segunda" da sucessão presidencial, com o duelo sertanejo entre a presidente Dilma Rousseff e o governador Eduardo Campos, em Serra Talhada, Pernambuco, e a pajelança dos tucanos para dar apoio ao senador Aécio Neves, em São Paulo.

Crime! GM demite 596 metalúrgicos

Por Altamiro Borges 

A montadora estadunidense General Motors anunciou ontem a demissão de 596 operários da sua unidade em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Os metalúrgicos dispensados estavam com o contrato de trabalho suspenso (lay-off), recebendo salários, desde agosto de 2012. A GM justificou o corte alegando dificuldades econômicas e a transferência de parte da produção para outras cidades. Com a sua ação criminosa, a multinacional encerra o processo de negociação com o sindicato da categoria.

BBB-13: audiência cai, lucros crescem

Por Altamiro Borges

Finalmente chegou ao fim, ontem à noite, a 13ª edição do Big Brother Brasil, da TV Globo. Dados preliminares indicam que este foi o pior BBB em termos de audiência. Mesmo assim, o programa voyeurista e consumista, que explora e estimula os piores instintos da sociedade, garantiu muita grana para a famiglia Marinho. Dois artigos de Keila Jimenez, da Folha, que acompanha os bastidores da televisão brasileira, confirmam este fenômeno contraditório: queda de audiência e aumento dos lucros.

A relação entre Chávez, MST e a mídia

Por Edgar Leite, no Observatório da Imprensa:

O tratamento dado pela grande imprensa brasileira ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, falecido em 5/3, é muito parecido à forma utilizada na abordagem ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Observação: estão guardadas as devidas proporções entre o presidente de uma nação e um movimento que luta por reforma agrária.

Mídia e evangélicos nas eleições de 2014

Por Marcelo Salles, no blog Escrevinhador:

As últimas pesquisas de intenção de voto e sobre a aprovação do governo federal devem ser vistas com cautela. Apesar da ampla vantagem da presidenta Dilma Rousseff, o quadro atual dista 18 meses das eleições, tempo suficiente pra que quase tudo possa acontecer.

Em sua última pesquisa, o Ibope aponta uma aprovação recorde do governo: 92% dos entrevistados o aprovam, sendo que 63% deles o consideram bom ou ótimo e apenas 7% o reprovam (ruim ou péssimo). Outros 27% o enquadram na categoria “regular”.

terça-feira, 26 de março de 2013

Jovens exigem reformas estruturais

Por Vivian Fernandes, no sítio do MST:

Da praça da Sé à praça da República, cerca de 1 mil jovens percorreram as ruas do centro da cidade de São Paulo, nesta terça-feira (26), em defesa da ampliação de recursos para educação, do fim da violência contra os jovens pobres, especialmente negros, da democratização dos meios de comunicação e da Reforma Agrária.

Maduro assume legado de Chávez

Por Felipe Bianchi, de Caracas, no blog ComunicaSul:

Teve início nesta segunda-feira (25), em Caracas, o X Encontro Internacional "Plano da Pátria: pensamento e ação de Hugo Chávez Frías". O evento contou com a participação de Nicolás Maduro, presidente em exercício desde o falecimento de Chávez e candidato à eleição de 14 de abril, além de diversas personalidades políticas, intelectuais e artísticas. Álvaro García Linera, vice-presidente da Bolívia, também marcou presença.

PSDB paulista abandona José Serra

Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:


Em clima de campanha, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi recebido ontem à noite (25) pelos principais caciques tucanos de São Paulo em ato político realizado pelo diretório estadual do partido. Aécio chegou ao encontro acompanhado do governador paulista, Geraldo Alckmin, poucos minutos depois do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O ex-governador José Serra, que estaria de saída do PSDB devido à perda de espaço para Aécio, não apareceu, sob pretexto de que já havia marcado viagem para os Estados Unidos na mesma data.

Eduardo Campos e as pesquisas

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A recente rodada de pesquisas sobre a popularidade da presidente e intenções de voto para 2014 correspondeu a um volumoso banho de águas glaciais sobre a candidatura de Eduardo Campos. Em todos os sentidos. Não apenas a popularidade da presidente disparou, como uma parcela majoritária do eleitorado mandou um recado para todas as forças partidárias: estamos decididos a votar nela novamente em 2014.

Danuza Leão e a elite inculta

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Há um setor da sociedade que simplesmente não consegue enxergar e aceitar o processo civilizatório em que o Brasil mergulhou após os seguidos desastres administrativos, econômicos e sociais que governos medíocres, vendidos e ladrões lhe impuseram até 2002.

Talvez o mais eloquente símbolo do processo civilizatório em curso no Brasil seja estar se tornando raro famílias de classes média e alta terem “empregadas domésticas” que trabalhem de sol a sol por ninharias que não pagam refeição em um bom restaurante.

A República e as multinacionais

Por Mauro Santayana, em seu blog:

O governo brasileiro tem tratado com deferência o Sr. Emilio Botin, dono do Grupo Santander, já investigado pela justiça espanhola, entre outras coisas, por remessas ilegais de dinheiro para o exterior e duvidosas contas na Suiça, pertencentes à sua família desde os tempos do franquismo. Ele comanda um grupo que teve que pegar, direta e indiretamente, no ano passado - em dinheiro e títulos colocados no mercado - mais de 50 bilhões de euros emprestados; demitiu dois mil empregados no Brasil no mesmo período, e teve uma queda de 49% em seu lucro global nos últimos 12 meses, devido, entre outras razões, a provisões para atender a ativos imobiliários “podres” no mercado espanhol.

Viagens de FHC e a mídia seletiva

Por Hugo Carvalho, no blog de Luis Nassif:

Um ex-presidente brasileiro está rodando o mundo, em viagens patrocinadas por empresas e corporações que cresceram e ganharam muito dinheiro em seu período de governo. Nestas viagens, a presença do ex-presidente ajuda as empresas patrocinadoras a captar investimentos e ganhar mercados.

As empresas amigas também patrocinam palestras deste líder político no Brasil e contribuem com fundos milionários para o Instituto que leva seu nome e destina-se a preservar sua memória.