sexta-feira, 3 de maio de 2013

Os sacos de dinheiro da CIA

Por Rodrigo Vianna,  no blog Escrevinhador:

Deve ter sido o inconsciente do editor de Internacional. Ou então, ele quis passar a mensagem de forma subliminar – sem alertar os diretores do jornal. Seja como for, a página A-14 (reproduzida ao lado) no “Estadão” dessa sexta-feira (03/05) é didática.

O trabalho e a criação

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Agostinho da Silva foi adversário de Salazar em tudo: como filósofo, desmentiu o ditador, que afirmava não ser a sua raça (e a nossa) incapaz de abstrações filosóficas. É desse pensador, que passou grande parte de sua vida no Brasil como exilado político, a idéia de que o homem não nasceu para trabalhar, e, sim, para criar. Não é por acaso que o vocábulo “trabalho” vem do latim “tripalium”, que era um instrumento de tortura na Antiguidade.

Depois dos juros, o arrocho

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Aparentemente, o debate é surrealista. Num país onde 86% dos salários foram reajustados acima da inflação em 2012, um número crescente de observadores e políticos resolveu iniciar uma campanha preventiva contra a indexação salarial.

Mídia despenca ladeira abaixo

Por Cadu Amaral, em seu blog:

A autoproclamada “grande imprensa” está caindo pelas tabelas. O Estado de São Paulo, Estadão, andou demitindo jornalistas e anunciou diminuição no número de páginas em seu impresso diário. A Folha, já em 2011, demitiu quarenta. Agora foi a vez da Editora Abril de Veja. Foi anunciada uma redução de mais de 65% de seu lucro. O que segura a onda são as publicações infantis.

PSDB quer terminar o que começou

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

O conservadorismo brasileiro ignorou olimpicamente a desmoralizante refrega sofrida pelos pelotões do arrocho fiscal nos últimos dias.

Dois de seus centuriões (Rogoff & Reinhart), como se sabe, foram flagrados em malfeitos intelectuais por um estudante de economia de 28 anos.

O rapaz percebeu que eles deram uns anabolizantes à ponderação de dados que confirmavam suas teses. E ministraram um chá de sumiço aos teimosos números que refutavam as mesmas premissas.

Datafolha testa volta da ditadura

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Pouca gente viu, quase ninguém comentou. No feriado de 1º de maio, o instituto de pesquisa Datafolha, dos mesmos donos do jornalão "Folha de S.Paulo", divulgou uma pesquisa, restrita à capital paulista, para conferir se os paulistanos apoiariam a implantação de uma ditadura no Brasil.

Na pesquisa, sinistra – para dizer o mínimo –, os números estimulados foram:

Lobão e o marketing cultural neocon

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Por Maurício Caleiro,  no blog Cinema & Outras Artes:

O irromper de uma onda conservadora na mídia tem lugar em meados dos anos 90 com o jornalismo neocon nos EUA, sob a liderança da Fox News. Logo a tendência espraia-se por boa parte do mundo e, embora ora emita sinais de crise em decorrência do papel do neoliberalismo na crise econômica mundial, no Brasil ainda teima em se manter em evidência, notadamente a partir do conluio entre a Globo de Ali Kamel, a "nova" e marcadamente ideologizada Veja e os principais diários do Sul/Sudeste.

As razões da reeleição

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Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

Adotado no Brasil em 1997, em condições inesquecíveis (com o jogo em pleno andamento, a apenas um ano para a eleição seguinte, Fernando Henrique Cardoso per$uadiu o Congresso a alterar a Constituição para que pudesse se manter no cargo), o instituto da reeleição no Executivo foi rapidamente aceito. As pesquisas mostram que 80% da população o aprova.

Gilmar Mendes e o precedente perigoso

Por Maria Inês Nassif, no JornalGGN:

Os acontecimentos das últimas semanas mostram o preço que está sendo cobrado à democracia brasileira pelo ativismo político do Supremo Tribunal Federal (STF). Mesmo um ministro com o perfil de Gilmar Mendes teria pensado duas vezes para interferir na tramitação de um projeto de lei em tramitação no Legislativo, ainda mais por meio de um ato de decisão pessoal (o chamado ato monocrático), se não tivesse confiança de que esses últimos 10 anos hipertrofiaram o Judiciário e deram àquele o respaldo de setores poderosos da sociedade para arriscar por mares nunca antes navegados na democracia brasileira. Nunca antes uma intenção de lei foi vista como risco à Constituição por nenhum ministro do Supremo – e talvez também nunca um partido político com representação no Legislativo tenha ido tão longe para supostamente fazer valer o direito de uma minoria, ao entrar com um mandado de segurança contra uma decisão ainda em exame no Congresso.

O bate-boca em torno da PEC-33

Editorial do jornal Brasil de Fato:

É impressionante como os setores do poder Judiciário e a mídia burguesa se unem para apostar na estratégia de “quanto pior , melhor”. A Ação Penal 470, acertadamente chamado de “O mentirão”, pela jornalista Hildegard Angel, foi, talvez, o ápice desse conluio.

Porque eles bajulam a mídia

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Um fenômeno político vem se materializando e precisa ser muito bem avaliado, pois começa a se tornar preocupante. Políticos de variadas tendências – alguns deles, supostamente aliados do governo Dilma – vêm deixando ver que estão em busca de construírem para si uma rede de proteção midiática como a de Fernando Henrique Cardoso e José Serra.

Internet e o fim do pensamento único

Por Luis Nassif, em seu blog:

A principal mudança trazida pela Internet no modo de produção jornalística é a interatividade – ou seja, a possibilidade do leitor-comentarista participar da construção do conhecimento.

Ontem escrevi um texto sobre a competência do Globo. No Blog, o leitor Jorge Vieira colocou comentário inteligente, completando o raciocínio.

Gilmar Mendes lidera "nova oposição"

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Já que as pesquisas e as urnas não têm sido generosas com as velhas siglas para apear o PT do poder, começa-se a armar uma "nova oposição" extrapartidária.

É verdade que o esquema pouco tem de novo, já que há tempos vem atuando de forma organizada este aparato jurídico-midiático-financeiro armado pelos antigos donos do poder, mas agora já nem se procura disfarçar mais o que antes se tramava no aconchego dos gabinetes fechados e nas colunas dos seus porta-vozes. Nova é apenas a ousadia dos seus mentores e o surrealismo da situação.

Os riscos de um super STF

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Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Montesquieu diz que “várias coisas governam os homens: o clima, a religião, as leis, as máximas do governo, os exemplos das coisas passadas, os costumes, as maneiras”.

Se vivesse hoje, o francês com certeza acrescentaria à lista essa poderosa instituição chamada mídia. Quando os teóricos da democracia escreveram seus clássicos sobre o tema, ela não havia atingido a magnitude atual. Por ser livre das amarras democráticas que regulamentam os outros poderes, todas as forças do arbítrio convergiram para o ambiente “anárquico” da mídia, como quem procura a última praia selvagem.

O blablablá paranóico de Lobão

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

“Ficar chateado ou mordido com o que a imprensa escreve é uma ingenuidade. Porque é o veículo do qual a gente tem de se valer, e tentar driblar, para colocar nosso produto na praça”.

Isso é Lobão numa entrevista dos anos 90. É o que ele sempre fez em sua carreira: se autopromover a qualquer custo para vender seja lá o que for. Desta vez foi na Folha Ilustrada, numa entrevista sobre o lançamento de seu novo livro de “ensaios”. 

Gilmar Mendes é fabricante de crises

Por Messias Pontes, no sítio Vermelho:

Já afirmei e mostrei reiteradas vezes, neste mesmo espaço, que o ministro Gilmar Mendes (ou Gilmar Dantas, conforme o jornalista Ricardo Noblat), do Supremo Tribunal Federal (STF) representa um grande perigo à democracia em nosso País. Aliás, ele nunca deveria sequer ter passado na calçada do STF, pois não está preparado para tal. Quem afirma é o jurista Dalmo de Abreu Dallari, professor emérito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

quinta-feira, 2 de maio de 2013

A teatralização do atentado de Boston

Por Leonardo Boff, no sítio da Adital:
Precisaria ser inumano e sem sentido de solidariedade e de compaixão não se indignar e não condenar o atentado perpetrado em Boston com dois mortos e centenas de feridos. Mas isso não nos dispensa de sermos críticos. Houve uma teatralização mundial do atentado com objetivos ocultos que devem ser desvendados. Atentados ocorrem muitos no mundo, especialmente no Afeganistão e no Iraque na presença das tropas norte-americanas e dos aliados. Sempre com muitos mortos e centenas de feridos. Quase ninguém dá importância ao fato, já naturalizado e banalizado. Muitos pensam: trata-se de gente terrorista ou próxima a eles, incômodos à ocupação ocidental. Que se matem. Convenhamos: são seres humanos como aqueles de Boston. Mas, as medidas de avaliação são diferentes. Sabemos o porquê.

Lei da Mídia: coletar assinaturas

Do sítio da campanha Para expressar a liberdade:

Para construir um país mais democrático e desenvolvido precisamos avançar na garantia ao direito à comunicação para todos e todas. O que isso significa? Significa ampliar a liberdade de expressão, para termos mais diversidade e pluralidade na televisão e no rádio.

Blogueiros e a liberdade de expressão

Do sítio do Centro de Estudos Barão de Itararé:

Na sexta-feira (3), Dia da Liberdade de Imprensa, a partir das 19h, o Barão de Itararé e o Artigo 19 promovem o debate "Assegurando a liberdade de expressão aos blogueiros". Além da importante discussão sobre a perseguição aos blogueiros e o crescente processo de judicialização da censura, a atividade também contará com o lançamento de duas publicações: "Direito a blogar", de autoria do Artigo 19, e " Mapa da violência contra os blogueiros", produto de parceria entre o Artigo 19 e o Barão de Itararé.

A mesa de debate será composta por Luiz Carlos Azenha (blog Viomundo); Ricardo Fraga (Movimento "Do Outro Lado do Muro"); Camila Marques (Artigo 19); e Altamiro Borges, presidente do Barão de Itararé. O evento acontece na sede do Barão (Rua Rego Freitas - 454 - Conjunto 13 - República) e a entrada é franca.