terça-feira, 21 de maio de 2013

Bem-vindos médicos cubanos

Editorial do jornal Brasil de Fato:

O Brasil tem 455 municípios sem médicos, de um total de mais de 5.560 cidades no país. O problema é mais acentuado em regiões distantes dos maiores centros urbanos, como no Nordeste, que lidera a lista de cidades sem médicos com 117, 25,7% do total.

Além de nos faltarem profissionais, 70% dos médicos brasileiros concentram-se nas regiões Sudeste e Sul do país. E em geral trabalham nas grandes cidades.

Da grilagem à censura no Pará

Capa do JP 534
Por Lúcio Flávio Pinto, no sítio da Adital:

Na charge da capa do JP 534 temos um magistrado retalhando o mapa do Estado do Pará. Ao lado, o filão, a imensa propriedade destinada ao empresário Cecílio Rego de Almeida, que hoje dorme no pequeno pedaço de terra que lhe coube nesse latifúndio, como diria João Cabral. Morreu em 2008, aos 78 anos de idade, imaginando, com a sua Ceciolândia, se tornar um dos homens mais poderosos do mundo.

Bolsa Família e o golpe da direita

Por Luiz Carlos Orro, em seu blog:

O golpe da direita está em marcha, mais uma vez.

Agora, a onda é criar pânico entre os pobres, espalhando o boato de que o Bolsa Família vai acabar.

Atiram agora, para acertar 2014, que já começou.

Os caminhos da comunicação pública

Por Gustavo Alves, em seu blog:

Por muitos anos, acompanhei o debate sobre a necessidade de democratizarmos a comunicação, sobre o papel deletério que os monopólios familiares tem nesta área, e principalmente quais os valores e práticas fundamentais para construirmos uma comunicação plural e democrática.

Barbosa e as mordomias do STF

http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Na mesma segunda-feira em que o "Estadão" rompia a cortina de silêncio que protege o Judiciário de críticas, ao revelar as mordomias aéreas dos meritíssimos ministros, em reportagem de Eduardo Bresciani e Mariângela Gallucci, Joaquim Barbosa, o presidente do Supremo Tribunal Federal, atacou o Congresso Nacional pela "ineficiência, inteiramente dominado pelo Executivo" e os partidos políticos em geral, que qualificou de "mentirinha".

A política retrógrada de Aécio Neves

Editorial do sítio Vermelho:

Imerso em profunda crise política, cuja manifestação mais aparente são as divisões internas, o PSDB realizou no último sábado (18), a sua convenção partidária em Brasília, na qual, como era previsto, o senador Aécio Neves assumiu o comando da sigla e deu os primeiros passos para a corrida presidencial de 2014.

domingo, 19 de maio de 2013

Serra prega unidade. Tucanos tremem!

http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

O eterno candidato José Serra, que andava meio sumido do ninho tucano e até ameaçou deixar o PSDB, apareceu na convenção nacional da sigla neste sábado (18). Setores da mídia direitista festejaram o seu desprendimento, que indicaria a forte unidade da oposição para as eleições presidenciais de 2014. O seu discurso, porém, deixa margens a dúvida e causa tremedeiras nos adeptos de Aécio Neves, o cambaleante presidenciável da legenda. Em nenhum momento o ex-governador paulista explicitou seu apoio ao senador mineiro. Até o jornalista Josias de Souza, da Folha tucana, estranhou a sua retórica marota. “O balé de José Serra na convenção que empurrou Aécio Neves para a antessala da candidatura presidencial deixou claro que a unidade do PSDB, tal como o partido a trombeteia, não existe”.

Aécio, Perillo e os “canalhas”

Por Altamiro Borges

Em clima de guerra, que já antecipa o que será a baixaria da sucessão de 2014, o PSDB elegeu no sábado a sua nova direção nacional. Aécio Neves, o cambaleante candidato tucano, conseguiu fechar acordos para garantir a presidência da sigla. Em seu discurso, o senador mineiro fez duros ataques aos governos Lula e Dilma e bajulou o rejeitado reinado de FHC. Já o governador de Goiás, Marconi Perillo, foi ainda mais duro – talvez para escapar das perguntas sobre os seus vínculos com o mafioso Carlinhos Cachoeira ou sobre as recentes denúncias da revista CartaCapital acerca da “central de grampos ilegais” implantada pelo seu governo no estado. Ele chamou o ex-presidente Lula de “o maior canalha desse país”. Haja canalhice!

Golpe da Coca-Cola não é manchete

Por Altamiro Borges

A Coca-Cola é uma das maiores anunciantes do mundo e do Brasil. Isto talvez explique o silêncio da mídia comercial diante de uma decisão da Justiça na semana passada. A fábrica da multinacional estadunidense em Minas Gerais foi multada em irrisórios R$ 460 mil por reduzir a quantidade de refrigerante nas embalagens de 600 ml para 500 ml. A multa, aplicada originalmente pelo Procon-MG, foi mantida pela Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que entendeu que "a informação da alteração da embalagem foi prestada de forma insuficiente diante da força das marcas, o que causou dano aos consumidores".

Bolsa Família e os sabotadores

Por Altamiro Borges

Segundo a Agência Brasil, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou neste domingo que a Polícia Federal abra inquérito para apurar a origem do boato sobre a suspensão do Programa Bolsa Família. "A informação falsa de que só seria possível sacar o benefício até ontem (18) levou muitas pessoas às agências da Caixa Econômica Federal e dos Correios. A Presidência da República detectou a informação em estados como a Paraíba, o Amazonas, o Maranhão e o Rio de Janeiro. O boato se espalhou pelas redes sociais e há beneficiários perguntando se o Bolsa Família será suspenso ou cancelado", descreve a matéria.

A gritaria contra os médicos cubanos

Videla e a morte dos carrascos

Por Altamiro Borges

Faleceu nesta sexta-feira (17) o general Jorge Rafael Videla, que presidiu a Argentina entre 1976 e 1981 e foi o principal símbolo da sanguinária ditadura militar no país vizinho. "Ele era um homem mau e a sua morte nos deixa aliviados", desabafou Estela Carlotto, líder da organização Avós da Praça de Maio. Para Adolfo Pérez Esquivel, prêmio Nobel da Paz, o ditador "passou pela vida causando muito dano e traindo os valores de todo um país". Diferente do Brasil, porém, o carrasco não morreu impunemente. Aos 87 anos de idade, ele cumpria pena de prisão perpétua. Videla também era réu em outros julgamentos por crimes de lesa-humanidade.

Mídia esconde queda da inadimplência

Por Altamiro Borges

De janeiro a abril deste ano, 8,92 milhões de brasileiros saíram da lista de inadimplentes da Serasa Experian,  empresa que monitora a evolução dos pagamentos de empréstimos e financiamentos. Na comparação com o mesmo período de 2012, houve uma melhora de 6,4% neste cadastro. Além da queda da inadimplência, também caiu o contingente de pessoas que entraram para esta lista macabra. Este balanço positivo, porém, não foi manchete dos jornalões e nem mereceu comentários na tevê dos tais "analistas de mercado" - nome fictício dos porta-vozes dos agiotas financeiros.

A politização irrefreável de Gurgel

Por Luis Nassif, em seu blog:

Até seu último dia na Procuradoria Geral da República, Roberto Gurgel tratará de submeter o Ministério Público aos seus objetivos políticos. Pouco importa se aumentarão as resistências contra os procuradores, se o adversários tratarão de obscurecer o trabalho legítimo de procuradores na linha de frente com as jogadas políticas de Gurgel.

Meteoros e cometas nas eleições

Por Marcos Coimbra, na revista CartaCapital:

A irrupção meteórica de Fernando Collor no cenário nacional e o que aconteceu nos breves meses em que esteve à frente do governo federal marcaram a cultura política brasileira contemporânea.

Algumas consequências são óbvias, como o aumento da aversão ao risco do eleitor comum, que desenvolveu, a partir daquela experiência, ojeriza aos “candidatos-surpresa”, os que lhe são apresentados na última hora e parecem sedutores. Como vimos nas principais eleições realizadas desde então, o espaço para invencionismos diminuiu de forma considerável. Na dúvida, a vasta maioria dos eleitores prefere não arriscar.

A batalha midiática na América Latina

Por Graziela Wolfart, no sítio do Instituto Humanitas Unisinos (IHU):

"Pela primeira vez no continente, políticas que reestruturam os sistemas de comunicação prosperam nas agendas públicas. É uma tentativa de superar a histórica letargia do Estado diante da avassaladora concentração das indústrias de informação e entretenimento nas mãos de um reduzido número de corporações, quase sempre pertencentes a dinastias familiares". A afirmação é de Dênis de Moraes, autor do livro recém-lançado pela Mauad Vozes abertas da América Latina: Estado, políticas públicas e democratização da comunicação.

sábado, 18 de maio de 2013

Marina e Feliciano são a mesma coisa?

Por Kiko Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Marina Silva, você sabe, saiu numa defesa atabalhoada do deputado Marco Feliciano. Como afirmamos no Diário, num post que se tornou viral, foi o fim de uma promessa de renovação. Numa longa e confusa peroração sobre o estado laico, em que cita a Bíblia algumas vezes, ela disse o seguinte no auditório da Universidade Católica de Pernambuco:

O fracasso do terrorismo midiático

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

No mesmo dia do mês passado em que o país recebeu uma excelente notícia sobre a sua economia, o Jornal Nacional a transformou em notícia ruim de forma a não destoar do noticiário maníaco-depressivo com que a mídia de oposição ao governo federal vem tentando convencer o país de que estamos à beira da ruína econômica.

Lula e o recalque da mídia

Por Cadu Amaral, em seu blog:

O recalque é algo que não se pode medir. Pelo menos não existe máquina ou quantificação ou equação que o faça. Mas é muito evidente que tal sentimento aflora pelos poros dos barões da mídia. Foi lançado em São Paulo, no último dia 13 de maio, o livro "10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil – Lula e Dilma", organizado pelo sociólogo Emir Sader e editado pela Boitempo Editorial. A obra reúne análises de vinte e um teóricos sobre o período, entre eles, Marilena Chauí.

Helena Chagas e o papel da mídia

Por Antônio Mello, em seu blog:



Quando li essa manchete no Portal EBC, levei um susto e fiquei perguntando ao meu zíper (não aos botões, porque a manchete me acertou bem ali, na altura da calça onde fica o zíper):