terça-feira, 25 de junho de 2013

Cansei do Leblon: here is not Venezuela

Fernando Frazão/ABr
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Quem viu de perto os ataques da ultra-direita na avenida Paulista, quinta-feira passada, e quem acompanha a forma como grupos conservadores avançam na internet (de forma organizada) tinha mesmo motivos pra ficar preocupado. Entre sexta-feira e sábado, recebi dezenas de mensagens de pessoas amigas ou leitores do blog, perguntando: o que vai acontecer? Há um golpe em andamento? Vamos com calma.

Mídia e crise de representação

Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa:

Muito se tem escrito sobre a importância das novas TICs (tecnologias de informação e comunicação) para as manifestações de junho, ao mesmo tempo aparentemente anárquicas e organizadas. Procuro, ao contrário, identificar questões específicas relativas ao papel da grande (velha) mídia em todo esse complexo processo.

Quem tem medo das ruas e das redes?

Por José Dirceu, em seu blog:

A oposição piscou, não esperava a proposta de pacto feita ontem pela presidenta Dilma Rousseff. Pacto se constrói com a sociedade e não apenas com os três Poderes, partidos e governantes. A oposição preferiu não discutir e não participar, pelo menos por meio de seus partidos, o PSDB, o DEM e o PPS.

A catarse da classe média

Por Guilherme Leite Cunha, na revista Fórum:

O povo foi para as ruas? Ele acordou? Isso irá mudar o cenário político atual? Para detalhar e mesmo contrapor alguns argumentos de textos de professores como Henrique Carneiro e Vladimir Safatle e outros teóricos, creio ser necessário nos valermos do instrumental marxista de análise da realidade, para compreender a onda relâmpago de protestos de junho de 2013.

Reforma política: topa ou não topa?

Por Matheus Pichonelli, na revista CartaCapital:

O tabuleiro estava montado. A pouco mais de um ano para as eleições, a presidenta, às turras com o Congresso, escorregava nas notícias sobre a queda de sua popularidade (ainda alta) enquanto a oposição enrolava os dardos para alvejar os flancos abertos pelo Planalto. Em uma estratégia de eficácia incerta, citava fantasmas sobre inflação e números da Petrobras para tentar convencer o eleitor de que o governo estava desnorteado. Sob a presidência de seu partido, o possível candidato tucano, senador Aécio Neves (PSDB-MG), assumiu a linha de frente em entrevistas, pronunciamentos e inserções. O governador pernambucano Eduardo Campos (PSB), ainda vacilante como a terceira via da disputa, ensaiou um discurso similar e, em seguida, submergiu.

Dilma e os “cinco pactos pelo Brasil”

Editorial do sítio Vermelho:

Sob o influxo das manifestações de massas que sacudiram o país nas duas últimas semanas, a presidenta da República Dilma Rousseff apresentou à nação na tarde desta segunda-feira (24) uma proposta de “cinco pactos em favor do Brasil”. A mandatária arrolou cinco temas nevrálgicos, que de uma forma ou outra estiveram no centro dos debates durante a gigantesca mobilização social.

As forças contra o povo se unem!

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Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Há uma guerra em curso.

Toda a direita e a porção mais fisiológica da base governista iniciaram uma ofensiva sem tréguas contra a proposta de Dilma Rousseff de convocar, por plebiscito, uma Constituinte para reformar as estruturas políticas que as ruas estão repudiando.

Dilma retoma a iniciativa; direita chia!

http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Os protestos de rua que agitam o país começam a produzir efeitos que desagradam os oportunistas da direita, que tentaram pegar carona nas mobilizações e apostaram no caos. Diante dos governadores de 27 estados e dos prefeitos de 26 capitais, a presidenta Dilma Rousseff apresentou nesta segunda-feira uma proposta de “cinco pactos em favor do Brasil”, que sinaliza uma certa guinada à esquerda. Com esta atitude, que dialoga com as insatisfações da sociedade e com os movimentos sociais, o governo federal retoma a iniciativa política. As primeiras reações iradas dos líderes do PSDB, DEM e PPS e dos “calunistas” de plantão da mídia indicam que a oposição sentiu o baque.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Paulo Bernardo se rende à Veja

Por Altamiro Borges

No momento em que a mídia tucana aperta o cerco contra o governo Dilma, tentando surfar na onda dos protestos que agitam o país, o ministro Paulo Bernardo, das Comunicações, deu uma entrevista à asquerosa revista Veja que beira a total rendição. Na famosas "páginas amarelas" deste pasquim golpista, ele criticou a proposta de regulação democrática dos meios de comunicação, deturpando de forma canhestra o que está sendo defendido, e atacou duramente os militantes do seu próprio partido. A entrevista causou revolta entre os petistas e muitos - inclusive alguns dirigentes partidários - já exigem sua imediata exoneração do governo.

Faustão e o crime da Globo

Por Altamiro Borges

Em pleno domingo (23), o apresentador Fausto Silva decidiu utilizar uma concessão pública de televisão, a TV Globo, para fazer proselitismo político, atiçar os protestos de rua e ainda tentar pautar os movimentos juvenis. "Muitas vezes eu ouvia falar que o jovem brasileiro fica na internet, o jovem brasileiro é alienado… Alienado é o cacete!", afirmou a estrela global, em clima de comício. Para ele, as mobilizações devem prosseguir, principalmente "contra a corrupção", e devem incidir inclusive nas eleições do próximo ano.

A hora e a vez dos trabalhadores

Por Altamiro Borges

Nesta terça-feira (25), as centrais sindicais brasileiras realizam reunião unitária para discutir o atual quadro político. Há certo consenso de que os recentes protestos no país, deflagrados a partir da luta pela redução da tarifa de transporte, expressam um anseio de mudanças da sociedade. As centrais, porém, estão atentas à atuação dos grupos de direita, que tentam se aproveitar das mobilizações para impor as suas bandeiras conservadoras. Elas rejeitam a postura fascista destes grupos, que agridem partidos de esquerda e entidades populares que sempre estiveram ao lado da juventude na luta por transformações profundas no país.

As cinco bandeiras da UNE

Por Altamiro Borges

A União Nacional dos Estudantes (UNE), que desde o início participa dos protestos pela redução da tarifa dos transportes, divulgou uma nota hoje (24) propondo a continuidade das mobilizações juvenis em todo o Brasil. Em contraponto às forças políticas e midiáticas que tentam pegar carona no movimento, impondo as suas pautas conservadoras e até fascistas, a respeitada entidade dos universitários brasileiros propõem cinco bandeiras para fazer avançar a luta por mudanças no país. A síntese da UNE é bastante a
vançada e permite aglutinar um amplo leque de forças progressistas, rechaçando as manobras golpistas. São elas:

Os bairros da periferia se movimentam

Por Altamiro Borges

A tentativa da direita de pegar carona nos protestos de rua para impor sua pauta conservadora está gerando reações em vários cantos do país. Dezenas de reuniões ocorreram nos últimos dias, agregando milhares de lutadores sociais, para definir os caminhos da resistência e a plataforma das mudanças progressistas. Aos poucos, o movimento popular se refaz do susto e mostra a sua vitalidade. Neste esforço, chamam atenção as movimentações nos bairros da periferia de São Paulo. Na sexta-feira (21), cerca de cem lideranças comunitárias e militantes de coletivos culturais se reuniram no fundão da zona sul da capital paulista.

Velha mídia dá tiro no próprio pé

http://www.ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Esmael Morais, em seu blog:

Entre mortos e feridos, a mídia golpista brasileira foi quem mais perdeu com as manifestações das últimas semanas. Sua perda tem a ver com a credibilidade que tinha, isto é, se ainda tinha alguma. Sua campanha frenética em nada alterou ou vai alterar a conjuntura política e eleitoral de 2014. Eu diria, sem medo de errar, deu um tiro de bazuca no próprio pé.

domingo, 23 de junho de 2013

PT e governo precisam de uma faxina

Por Breno Altman, no sítio Carta Maior:

Se a vontade política da presidente Dilma Rousseff e seu partido for realmente enfrentar a onda reacionária que tenta controlar as ruas, há uma lição de casa a ser feita. O PT e o governo precisam se livrar da quinta-coluna, que representa interesses alheios à esquerda e aos setores populares.

Sobre esses loucos dias

Por Victor Sá, no blog Victorsas:

É um momento confuso e único, sem dúvidas. Sem o distanciamento histórico necessário, contamos apenas com instinto e experiência. Por ir às ruas desde os 13 anos de idade (lá, contra ALCA, anti-globalização) e acompanhar o MPL, desde o início, primeiro com o movimento estudantil, mais tarde como jornalista, me sinto seguro em palpitar sobre o que está acontecendo.

O fator Joaquim Barbosa em 2014

pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O que significa Joaquim Barbosa como o preferido dos manifestantes de São Paulo segundo um levantamento do Datafolha?

Essencialmente, uma coisa: os protestos do MPL, quando foi realizada a pesquisa, já tinham sido usurpados pela direita.

O lugar da presidenta Dilma

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Observadores variados descobriram uma melodia única para avaliar o pronunciamento de Dilma Rousseff, ontem, quando a presidente falou sobre os protestos e a baderna.

Eles cobram novidades – sem dizer quais – e reclamam medidas espetaculares – sem dizer o que teriam em mente.

Facebook e Twitter foram às ruas

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Os atos contra o aumento nas tarifas dos ônibus trouxeram centenas de milhares às ruas. Que defendiam a ideia e discordavam da violência com a qual manifestantes e jornalistas haviam sido espancados e presos pela Polícia Militar. Uma massa heterogênea, descontente, sob um guarda-chuva de uma pauta bastante concreta e objetiva. Que foi atendida.

Carta aberta à presidenta Dilma

Do sítio da Adital:

São Paulo, 19 de junho de 2013

Cara Presidenta,

O Brasil presenciou nesta semana mobilizações que ocorreram em 15 capitais e centenas cidades. Concordamos com suas declarações que afirmam a importância para a democracia brasileira dessas mobilizações, cientes que as mudanças necessárias ao país passarão pela mobilização popular.