segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A falsa "autocrítica" da Globo

Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:

O editorial do Globo começa mentindo: não foi um “apoio editorial”. O jornal, junto com os outros que ele cita – quase toda a mídia da época, que quase toda ainda anda por aí –, participou do bloco golpista que criou o clima favorável ao golpe, promoveu as “Marchas da Família, com Deus, pela Liberdade”, que funcionavam para tentar passar a ideia de que a população pedia um golpe militar.

Folha defende ataque à Síria

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Que fique registrado nos anais da história brasileira, que a Folha de São Paulo, jornal que tem a maior circulação no país, e que mais recebe recursos dos governos federal e de São Paulo, publicou hoje um editorial em que apoia enfaticamente o ataque estadunidense à Síria.

EUA espionam Dilma. Cadê a reação?

Por Altamiro Borges

O programa Fantástico, da TV Globo, divulgou neste domingo (1) uma grave denúncia, que exige imediata e dura reação do governo brasileiro. Documentos classificados como ultrassecretos, que fazem parte de uma apresentação interna da Agência de Segurança Nacional (NSA), confirmam que a presidenta Dilma Roussef foi alvo direto de espionagem do governo dos EUA. Entrevistado pelo programa, o jornalista Glenn Greenwald, relata que recebeu os papéis das mãos de Edward Snowden - o ex-analista da CIA e da NSA que denunciou o esquema criminoso do império.

'Desculpem nossa falha': Globo piscou

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

As instituições, da mesma forma que as pessoas, cometem erros. E é salutar que – quando possível – venham a público e peçam desculpas pelas faltas cometidas. Mas o caso da Globo é estranho: o jornal da família Marinho acaba de publicar editorial reconhecendo que o apoio ao golpe de 64 “foi um erro”. O reconhecimento, diz o próprio jornal, vem após as manifestações de junho, em que as ruas do Brasil foram tomadas por gente que gritava palavras de ordem; e entre elas uma das mais ouvidas era: “a verdade é dura, a Rede Globo apoiou a ditadura”.

Estadão teme novos protestos de rua

O escravocrata "Estadão" sempre contra os trabalhadores
Por Altamiro Borges

O editorial do Estadão deste sábado (31) confirma a mudança de postura da mídia diante dos protestos de rua. Quando eles cresceram e ficaram mais difusos e confusos, os jornais e emissoras de rádio e tevê tentaram pegar carona para pautá-los. Oportunista, o Estadão foi um dos que decretou que eles seriam contra o governo Dilma e pela prisão imediata dos “mensaleiros do PT”. Aquela onda aparentemente refluiu e novos atores entraram em cena. Nesta semana, as centrais sindicais realizaram várias manifestações por uma pauta bem definida – fim do fator previdenciário e redução da jornada de trabalho, entre outros itens. Daí a mudança do Estadão. Agora, o jornalão conservador volta a exigir “um basta aos protestos abusivos” – conforme o título do editorial. A decrépita famiglia Mesquita não tergiversa sobre a sua posição de classe.

domingo, 1 de setembro de 2013

Kátia e Alvaro Dias rejeitam Serra

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Há fortes boatos de que José Serra anunciará nos próximos dias o abandono do conflagrado ninho tucano e seu ingresso no PPS, chefiado pelo servil Roberto Freire. Totalmente isolado no PSDB e motivo de galhofa de seus antigos bajuladores, ele já não acredita na realização das prévias internas para definir o candidato da sigla. A absoluta maioria da legenda está com Aécio Neves, o cambaleante senador mineiro. “Magoado”, Serra inclusive já estaria procurando um vice para compor sua chapa para as eleições presidenciais de 2014. Até agora, porém, não obteve sucesso.

Por que jogamos merda na Globo

Do sítio do Levante Popular da Juventude:

No dia 30 de agosto, realizamos protestos em sete capitais brasileiras em frente à Rede Globo e afiliadas, pela democratização da comunicação. A ação que realizamos que ganhou maior repercussão nos escrachos foi jogar merda em frente às sedes da emissora.

A suposta “autocrítica” da Globo

Do núcleo do Barão de Itararé/RJ:

Quando chegar o momento
Esse meu sofrimento 
Vou cobrar com juros, juro 
Todo esse amor reprimido 
Esse grito contido 
Este samba no escuro 
Você que inventou a tristeza 
Ora, tenha a fineza De desinventar 
Você vai pagar e é dobrado 
Cada lágrima rolada Nesse meu penar

(Chico Buarque)


As Organizações Globo publicaram no último dia 31 de agosto editorial onde reconhecem o apoio ao Golpe de 1964 e afirmam que essa postura foi um erro. O mesmo editorial também reconhece o que todo mundo já sabia: que o Estado de São Paulo, a Folha de São Paulo, o Correio da Manhã e outros veículos também foram coniventes com a ditadura que se constituiu em um dos capítulos mais vergonhosos da história do Brasil.

Globo assume que é golpista

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Desde que o deputado federal pelo PT de Pernambuco Fernando Ferro cunhou a sigla PIG (Partido da Imprensa Golpista) e o jornalista Paulo Henrique Amorim a popularizou – atraindo, assim, o ódio de barões da mídia que, por isso, até hoje tentam destruí-lo -, os veículos que deram causa a esse epíteto aposto ao seu caráter político-partidário, rejeitam-no.

A escalada da mídia contra o país

Por José Dirceu, em seu blog:

É preciso enfrentar e responder à altura a escalada da mídia contra o governo, porque ela é contra o país. É preciso responder com ideias e fatos, com debate político, com disputa de espaço democrático e plural na própria mídia - um direito constitucional -, utilizando todos os espaços institucionais, como o Congresso Nacional e os instrumentos de comunicação à disposição do Executivo, dos partidos e dos cidadãos.

Não há inocentes na imprensa

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A leitura de jornais já foi no Brasil, em tempos não muito distantes, uma das mais gratificantes atividades para os espíritos curiosos. Abrir um diário era como escancarar uma janela para o mundo. Apesar de encontrar interpretações da realidade com as quais eventualmente não concordasse, o leitor ou leitora tinha a convicção de que, mesmo as parcialidades que lhe impunha a imprensa, buscavam sua legitimação num esforço de objetividade. Assim, o conservadorismo do Estado de S. Paulo e a ligeireza do Globo podiam ser comparados à afoiteza impertinente da Folha de S. Paulo e à austera obsessão do Jornal do Brasil pela acuidade, e podia-se perceber o valor simbólico de seus conteúdos.

E os mandantes da Chacina de Unaí?

Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:

Quem diz que um jornalista não deve se envolver demais com um caso para evitar que sentimentos pessoais contaminem o seu trabalho é porque nunca fez reportagem ou cobertura longas, daquelas que a gente se entrega por inteiro. E, por isso, não consegue entender que é exatamente esse envolvimento que leva a carregar o tema pelo tempo que for. A Chacina de Unaí, no Noroeste mineiro, é um desses casos. Pelo que foi, pelo que representa.

O que a Globo pediu a Lula?

Do jornal Correio do Brasil:

A pauta do recente encontro entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho, confirmado pela assessoria do Instituto Lula, vazou nesta sexta-feira em um blog na internet e revela o desespero da maior organização midiática de ultradireita na América Latina com a força das manifestações de rua, que cobram o fim do monopólio nas comunicações e o pagamento de impostos devidos pela emissora à Receita Federal. Pressionada por mais um protesto, convocado para esta sexta-feira, em frente às suas instalações, na capital paulista, e pela queda no faturamento devido ao aumento significativo da audiência na internet, a empresa visava o abrigo de um dos maiores ícones das esquerdas no país.

Desventuras do príncipe da privataria

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Leandro Fortes, na revista CartaCapital:

A obra chega às livrarias no sábado 31, mas antes mesmo de sua publicação tem causado desconforto no ninho tucano. Luiz Fernando Emediato, publisher da Geração Editorial, responsável pela edição, tem recebido recados. O último, poucos dias atrás, foi direto: um cacique do PSDB telefonou ao editor para pedir o cancelamento do livro e avisou que a legenda havia contratado um advogado para impedir a publicação, caso o apelo não fosse atendido.

PIB desmente os "sabichões" da mídia

Por José Carlos Ruy, no sítio Vermelho:

A torcida e as pajelanças (como diz Luiz Gonzaga Belluzzo) dos sabichões da mídia e da especulação financeira não foram capazes de deter a economia brasileira, que decepcionou a todos os pessimistas de plantão e cresceu 1,5% no segundo trimestre. No ano, o crescimento do PIB já supera os 2% e desmente todos os pessimistas que torciam para um recuo na economia que pudesse pavimentar, no plano político, o caminho para a volta do PSDB e dos neoliberais ao governo federal.

Às vésperas de uma guerra obscena

Por Tariq Ali, no sítio Outras Palavras:

O objetivo da “guerra limitada” organizada pelos EUA e seus vassalos europeus é simples. O regime sírio estava lentamente restabelecendo seu controle sobre o país, contra a oposição armada pelo Ocidente e seus Estados tributários na região (Arábia Saudita e Qatar). Essa situação exigia correção. Nessa deprimente guerra civil, era preciso fortalecer militar e psicologicamente a oposição.

Por que a direita odeia Zé Dirceu?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Por que Zé Dirceu é tão odiado pela direita?

Ele é ainda mais odiado que Lula, o que não é pouco.

Tenho minha tese.

A Globo cospe no golpe em que comeu

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O Globo divulgou neste sábado à tarde um comunicado, em que reconhece que seu apoio ao Golpe de 64 foi um erro.

“Desde as manifestações de junho, um coro voltou às ruas: 'A verdade é dura, a Globo apoiou a ditadura'. De fato, trata-se de uma verdade, e, também de fato, de uma verdade dura. Já há muitos anos, em discussões internas, as Organizações Globo reconhecem que, à luz da História, esse apoio foi um erro.”

O PIB e o noticiário econômico

Por Luis Nassif, em seu blog:

Desde junho um pessimismo agudo dominou o noticiário econômico. Em parte, pelo desencanto com o governo Dilma Rousseff. Somado a isso, pelo jogo político que há anos comanda todas as ações da velha mídia, uma aposta temerária de que, com a economia afundando, Dilma pudesse ser derrotada nas próximas eleições.

Globo: o odor da saturação

Por Saul Leblon, no sítio Carta Maior:

Não se sabe ainda se há relação de causalidade entre uma coisa e outra.

O fato é que manifestantes do Levante Popular guarneceram a sede da Globo em SP, neste sábado (31), com fezes. A retribuição, em espécie, dizem os integrantes do protesto, remete ao conteúdo despejado diuturnamente pela emissora nos corações e mentes da cidadania brasileira.