No fim de outubro, a rainha Elizabeth II, com respaldo dos principais partidos do governo e da oposição, assinou Carta Régia estabelecendo novos mecanismos de regulação para a imprensa na Grã-Bretanha. Foram fixadas penalidades duríssimas para os órgãos que invadirem a privacidade dos cidadãos, atropelarem as leis e usarem de má-fé no tratamento das notícias. O texto foi uma resposta à indignação da sociedade britânica diante dos desmandos de alguns jornais e revistas. O Grupo Murdoch chegou a grampear ilegalmente telefones de súditos de Sua Majestade.
sábado, 4 de janeiro de 2014
Lei da Mídia: Nada além da Constituição
No fim de outubro, a rainha Elizabeth II, com respaldo dos principais partidos do governo e da oposição, assinou Carta Régia estabelecendo novos mecanismos de regulação para a imprensa na Grã-Bretanha. Foram fixadas penalidades duríssimas para os órgãos que invadirem a privacidade dos cidadãos, atropelarem as leis e usarem de má-fé no tratamento das notícias. O texto foi uma resposta à indignação da sociedade britânica diante dos desmandos de alguns jornais e revistas. O Grupo Murdoch chegou a grampear ilegalmente telefones de súditos de Sua Majestade.
O "trensalão" e a conta em Luxemburgo
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:
Está cada vez mais nítido que o acordo de delação premiada que se deve fazer para esclarecer o pagamento de propinas pela Siemens no Brasil não é com a empresa, mas com seu ex-presidente, Adilson Primo.
Presidiu a empresa por toda a primeira década de 200 e sabe de tudo o que se passava ali.
Está cada vez mais nítido que o acordo de delação premiada que se deve fazer para esclarecer o pagamento de propinas pela Siemens no Brasil não é com a empresa, mas com seu ex-presidente, Adilson Primo.
Presidiu a empresa por toda a primeira década de 200 e sabe de tudo o que se passava ali.
Governo Dilma e o chororô de O Globo
Do blog de José Dirceu:
“Dilma vai bem no social e mal na economia”. Esta é a manchete do alto da primeira página de O Globo hoje, com matérias ocupando duas páginas internas sobre o assunto. Nenhuma novidade em se tratando do jornalão carioca, sua linha editorial é sempre esta: priorizar a economia, o mercado e relegar o avanço social à última de suas prioridades. No caso hoje, ainda que nas entrelinhas das matérias publicadas a respeito, é visível a contrariedade do Globo com a prioridade dada à área social pela gestão Dilma Rousseff.
“Dilma vai bem no social e mal na economia”. Esta é a manchete do alto da primeira página de O Globo hoje, com matérias ocupando duas páginas internas sobre o assunto. Nenhuma novidade em se tratando do jornalão carioca, sua linha editorial é sempre esta: priorizar a economia, o mercado e relegar o avanço social à última de suas prioridades. No caso hoje, ainda que nas entrelinhas das matérias publicadas a respeito, é visível a contrariedade do Globo com a prioridade dada à área social pela gestão Dilma Rousseff.
Jornal Nacional protege o Itaú
Por Antônio Mello, em seu blog:
O Itaú já foi o principal patrocinador do Jornal Nacional. Agora é o Bradesco. O Itaú ficou com o Jornal da Globo. Por isso, o "jornalismo independente" (bota aspas nisso) da Globo não noticiou em seu principal telejornal que uma falha no sistema do banco Itaú cobrou em dobro várias operações (ou todas, porque o Itaú acha que não tem que dar satisfações aos clientes e nem uma nota emitiu) de débito no final do ano, penalizando seus clientes.
O Itaú já foi o principal patrocinador do Jornal Nacional. Agora é o Bradesco. O Itaú ficou com o Jornal da Globo. Por isso, o "jornalismo independente" (bota aspas nisso) da Globo não noticiou em seu principal telejornal que uma falha no sistema do banco Itaú cobrou em dobro várias operações (ou todas, porque o Itaú acha que não tem que dar satisfações aos clientes e nem uma nota emitiu) de débito no final do ano, penalizando seus clientes.
A crise hegemônica em escala mundial
Por Emir Sader, no sítio Carta Maior:
Nunca como agora foi verdade a tensão entre um mundo que se esgota mas teima em sobreviver e um mundo novo, com grandes dificuldades para nascer.
Nesse vazio se insere um mundo instável, turbulento e uma ampla disputa hegemônica em escala mundial.
Nunca como agora foi verdade a tensão entre um mundo que se esgota mas teima em sobreviver e um mundo novo, com grandes dificuldades para nascer.
Nesse vazio se insere um mundo instável, turbulento e uma ampla disputa hegemônica em escala mundial.
"Guerra psicológica" a todo vapor
A “guerra psicológica” continua a todo vapor. E a nossa mídia se tornou especialista em torturar os números para extrair apenas o lado negativo de tudo. A última falácia é sobre o comércio exterior. A queda na balança comercial tem sido interpretada de maneira doentia. Miriam Leitão, em sua coluna de hoje, não consegue esconder sua alegria por poder apontar um fato negativo:
O gato por lebre de Campos e Marina
Por Cadu Amaral, em seu blog:
O ano novo mal começou e a “nova política” está tão ou mais velha do que nos tentam convencer os adversários de Dilma e não tão adeptos do PSDB. A dupla - nada dinâmica - PSB/Rede a cada passo que dá se mostra muito “mais do mesmo”.
O ano novo mal começou e a “nova política” está tão ou mais velha do que nos tentam convencer os adversários de Dilma e não tão adeptos do PSDB. A dupla - nada dinâmica - PSB/Rede a cada passo que dá se mostra muito “mais do mesmo”.
Quem pagava “bolsa esmola” era o PSDB
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
Para entender por que o PSDB virou freguês do PT no século XXI, basta olhar o discurso dos tucanos sobre o Bolsa Família. Apesar de hoje estarem correndo atrás do prejuízo que o que disseram sobre o programa lhes causou, um olhar sobre as políticas de transferência de renda do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso mostra quem criou “bolsa esmola”.
As tarefas desafiadoras de 2014
Editorial do sítio Vermelho:
São enormes, duras e desafiadoras no ano que se inicia as tarefas daqueles que lutam por um Brasil ainda mais democrático, justo, progressista e soberano.
É o último ano do primeiro mandato da presidenta Dilma Rousseff, que em pronunciamento por meio de cadeia nacional de rádio e televisão no último dia 29 de dezembro, transmitiu uma mensagem de otimismo e luta ao povo brasileiro, além de renovar seus compromissos, assumidos na campanha presidencial de 2010 e no ato de posse, há exatos três anos. “Não deixamos em nenhum momento de lutar em favor de todos os brasileiros, em especial dos que mais precisam. Com o olhar muito especial para os jovens, para as mulheres e para os negros (…) reforçamos o programa Brasil sem Miséria e estamos a um passo de acabar com a pobreza absoluta em todo o território nacional.”
São enormes, duras e desafiadoras no ano que se inicia as tarefas daqueles que lutam por um Brasil ainda mais democrático, justo, progressista e soberano.
É o último ano do primeiro mandato da presidenta Dilma Rousseff, que em pronunciamento por meio de cadeia nacional de rádio e televisão no último dia 29 de dezembro, transmitiu uma mensagem de otimismo e luta ao povo brasileiro, além de renovar seus compromissos, assumidos na campanha presidencial de 2010 e no ato de posse, há exatos três anos. “Não deixamos em nenhum momento de lutar em favor de todos os brasileiros, em especial dos que mais precisam. Com o olhar muito especial para os jovens, para as mulheres e para os negros (…) reforçamos o programa Brasil sem Miséria e estamos a um passo de acabar com a pobreza absoluta em todo o território nacional.”
Impostos e a visão predadora da Globo
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
O JN falando da carga fiscal é de um cinismo impressionante.
A quem a Globo e amigos do Millenium enganam?
Uma reportagem do Jornal Nacional que está no canal do Millenium no YouTube é um clássico, desde já, do cinismo jornalístico.
O JN falando da carga fiscal é de um cinismo impressionante.
A quem a Globo e amigos do Millenium enganam?
Uma reportagem do Jornal Nacional que está no canal do Millenium no YouTube é um clássico, desde já, do cinismo jornalístico.
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
GM demite e provoca o governo
Por Altamiro Borges
Após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na tarde desta sexta-feira (3), o diretor de assuntos institucionais da General Motors (GM), Luiz Moan, confirmou as demissões na unidade de São José dos Campos (SP), feitas por telegrama na véspera do Ano Novo, e ainda provocou o governo: “Não há a mínima chance de reversão”, garantiu o prepotente diretor da multinacional estadunidense. Poucas horas antes, o ministro havia dito que as demissões na GM representavam uma inexplicável quebra de acordo.
Após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na tarde desta sexta-feira (3), o diretor de assuntos institucionais da General Motors (GM), Luiz Moan, confirmou as demissões na unidade de São José dos Campos (SP), feitas por telegrama na véspera do Ano Novo, e ainda provocou o governo: “Não há a mínima chance de reversão”, garantiu o prepotente diretor da multinacional estadunidense. Poucas horas antes, o ministro havia dito que as demissões na GM representavam uma inexplicável quebra de acordo.
Os ricos cada vez mais ricos
Por Altamiro Borges
Desde 2007, o sistema capitalista atravessa uma gravíssima crise econômica, comparada por muitos estudiosos à Grande Depressão de 1929. Mas quem paga o ônus são os assalariados, com recordes de desemprego, brutal arrocho dos salários e retirada de históricos direitos trabalhistas. Os causadores da desgraceira, os capitalistas, ainda ganham com a crise, concentrando mais capital. Isto é o que revela o recente índice da “Bloomberg Billionaires”, um ranking das 300 maiores fortunas do planeta.
Desde 2007, o sistema capitalista atravessa uma gravíssima crise econômica, comparada por muitos estudiosos à Grande Depressão de 1929. Mas quem paga o ônus são os assalariados, com recordes de desemprego, brutal arrocho dos salários e retirada de históricos direitos trabalhistas. Os causadores da desgraceira, os capitalistas, ainda ganham com a crise, concentrando mais capital. Isto é o que revela o recente índice da “Bloomberg Billionaires”, um ranking das 300 maiores fortunas do planeta.
A barbárie nos presídios do Maranhão
A Secretaria de Justiça do Maranhão confirmou nesta quinta-feira (2) mais duas mortes no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. Em um mesmo dia, Sildener Martins, de 19 anos, foi assassinado com golpes de chuço - paus com ponta de ferro aguda semelhante a uma lança. Já Josinaldo Lindoso, de 35 anos, foi encontrado morto numa cela de triagem com sinais de estrangulamento. Segundo a polícia, eles foram vítimas da briga de gangues. Somente em 2013, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foram registradas 60 mortes nos presídios maranhenses.
A mensagem de FHC de péssimo 2014
Em meio à disputa fraticida no PSDB pela escolha do candidato da sigla em 2014, o ex-governador José Serra disse certa vez que FHC “tá gagá”. A leitura da patética mensagem de ano novo do ex-presidente tucano, postada no Facebook, parece confirmar este diagnóstico. Vale conferir:
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"O ano que termina não foi dos melhores para o país: nuvens pesadas rondam a economia, contas públicas se complicam, inflação perigosa. Felizmente, a massa salarial não caiu nem o desemprego voltou a assustar. Mas, até quando?
A "lista suja" do trabalho escravo
Por Stefano Wrobleski, no sítio Repórter Brasil:
Apesar de a pecuária continuar como atividade predominante dentre os nomes que compõem a última atualização da “lista suja” do trabalho escravo, as formas urbanas de escravidão têm cada vez mais presença. Das 110 inclusões do cadastro, cuja atualização foi divulgada na última segunda-feira, 30 de dezembro, dez são de empresas ou pessoas que exploraram em meio urbano – um total de 120 trabalhadores submetidos a pelo menos um dos quatro elementos definidos no artigo 149 do Código Penal como caracterizantes de condições análogas às de escravos.
As mudanças no perfil do jornalista
Por Jussara Mangini, no sítio da Agência Fapesp:
As transformações ocorridas nos meios de comunicação, por meio das novas tecnologias e da cultura de convergência midiática, impactaram profundamente os processos de produção do jornalismo e, consequentemente, o perfil do jornalista. A conclusão é de uma pesquisa que avaliou o perfil do jornalista e as mudanças em trabalho.
As transformações ocorridas nos meios de comunicação, por meio das novas tecnologias e da cultura de convergência midiática, impactaram profundamente os processos de produção do jornalismo e, consequentemente, o perfil do jornalista. A conclusão é de uma pesquisa que avaliou o perfil do jornalista e as mudanças em trabalho.
Amar o jornalismo, criticar a imprensa
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ |
A imprensa brasileira funciona como um partido de oposição, mais eficiente, estruturado, coeso e determinado do que as agremiações políticas oficiais. Mas não se trata de um partido de oposição à aliança que governa o Brasil desde 2003: é uma organização política que em muitos aspectos se assemelha ao Tea Party americano, ou seja, um sistema estruturante do pensamento mais conservador que frequenta o espaço público.
Os protestos e a reinvenção da política
Por Silvio Caccia Bava, no jornal Le Monde Diplomatique-Brasil:
Durante a redação da Constituinte norte-americana de 1787, James Madison, um de seus principais elaboradores e, posteriormente, presidente dos Estados Unidos, defendia a democracia junto a seus pares porque ela era a melhor maneira de defender os ricos e suas propriedades da pressão redistributiva dos pobres.
Durante a redação da Constituinte norte-americana de 1787, James Madison, um de seus principais elaboradores e, posteriormente, presidente dos Estados Unidos, defendia a democracia junto a seus pares porque ela era a melhor maneira de defender os ricos e suas propriedades da pressão redistributiva dos pobres.
A dimensão psicológica do consumismo
Por Lais Fontenelle, no sítio Outras Palavras:
O trânsito insano nos grandes centros urbanos, a excitação provocada pelas luzes e decoração das cidades, filas enormes no estacionamento dos shoppings e a imposição da compra de um número quase sem fim de presentes: para familiares, amigos secretos ou simplesmente conhecidos.
A ousadia de José "Pepe" Mujica
Por Cynara Menezes, na revista CartaCapital:
Em um episódio de 1995 do desenho animado Os Simpsons, Homer, o patriarca da família e símbolo da classe média americana, localiza, em um globo terrestre, o pequeno Uruguai, ao sul da América do Sul, e erra a pronúncia do país: “You Are Gay”. Quase duas décadas mais tarde e após três anos de um governo de esquerda, o ex-guerrilheiro tupamaro José “Pepe” Mujica deu a nosso vizinho de 3,4 milhões de habitantes tanto destaque no mapa que até Homer, sinônimo no Brasil do telespectador médio do Jornal Nacional da Rede Globo, seria hoje capaz de reconhecê-lo.
Em um episódio de 1995 do desenho animado Os Simpsons, Homer, o patriarca da família e símbolo da classe média americana, localiza, em um globo terrestre, o pequeno Uruguai, ao sul da América do Sul, e erra a pronúncia do país: “You Are Gay”. Quase duas décadas mais tarde e após três anos de um governo de esquerda, o ex-guerrilheiro tupamaro José “Pepe” Mujica deu a nosso vizinho de 3,4 milhões de habitantes tanto destaque no mapa que até Homer, sinônimo no Brasil do telespectador médio do Jornal Nacional da Rede Globo, seria hoje capaz de reconhecê-lo.
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