Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil |
A sequência do noticiário sobre a morte do cinegrafista Santiago Andrade, causada pela explosão de um morteiro, lança o leitor atento em uma enorme confusão. Mesmo levando-se em conta o turbilhão emocional provocado por eventos desse tipo, do qual nem repórteres experientes estão isentos, o conjunto das informações, análises, palpites e iniciativas descreve uma sociedade atônita, sem noção da realidade, crédula ao nível da carolice e ao mesmo tempo cética diante de informações avalizadas pela imprensa.