terça-feira, 11 de março de 2014

Quem abafou o trensalão tucano?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O trensalão envolve dois escândalos que se encaram como um jogo de espelhos. Um é a corrupção propriamente dita de servidores e políticos tucanos. Outro é a operação abafa protagonizada pelos procuradores federais e até mesmo pela Procuradoria-Geral da República.

Facebook: um mapa das redes de ódio

Por Patrícia Cornils, no sítio Outras Palavras:

No dia 5 de março o Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic), da Universidade Federal do Espírito Santo, publicou um mapa de redes de admiradores das Polícias Militares no Facebook. São páginas dedicadas a defender o uso de violência contra o que chamam de “bandidos”, “vagabundos”, “assaltantes”, fazer apologia a linchamentos e ao assassinato, defender policiais, publicar fotos de pessoas “justiçadas” ou mortas violentamente, vender equipamentos bélicos e combater os direitos humanos.

Aécio e a cobertura marota da Folha

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Eu não sei se o PT está ou não promovendo a ofensiva de que fala a Folha na reportagem acima. Tenho comigo que trata-se de uma justificativa para a cobertura pífia que, historicamente, o jornal fez do mensalão tucano, também chamado de “mensalão mineiro”.

Google, Globo e os impostos no Brasil

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O Brasil demorou a se mexer para cobrar satisfações do Google – um dos casos mais notórios de sonegação de impostos no mundo moderno.

O DCM escreveu várias vezes sobre os esforços tenazes de governos de países como Estados Unidos, Inglaterra e França para acabar com a farra fiscal do Google.

Greve dos agentes penitenciários de SP

Por Viviane Claudino, na Rede Brasil Atual:

Agentes penitenciários do estado de São Paulo estão em greve desde ontem (10) pela manhã. Nesta terça, às 10h, eles reúnem-se com representantes das secretarias de Gestão Pública, Planejamento e Casa Civil, no Palácio dos Bandeirantes, sede do Executivo estadual, para discutir as reivindicações da categoria.

As filiações partidárias despencaram?

Por Theófilo Rodrigues, no blog Cadernos de Cultura e Política:

Tenho minhas dúvidas se a chamada crise dos partidos políticos não surgiu no mesmo instante em que eles foram criados há quatro séculos atrás no Reino Unido. Pode parecer exagero, mas é saudável que o sistema partidário e demais instituições políticas sejam permanentemente criticados. É justamente daí que vem sua vitalidade, sua renovação, sua garantia de sobrevivência.

Mídia e publicidade: Secom não muda

Por Venício A. de Lima, no sítio Carta Maior:

Na fala inicial que o ministro Thomas Traumann da Secom-PR fez ao apresentar a jornalistas a “Pesquisa Brasileira de Mídia 2014 – Hábitos de consumo de mídia da população brasileira”, no dia 7 passado, ele afirmou, resumidamente, o seguinte:

“Todos sabemos as enormes transformações que estão acontecendo em relação a como e através de quais meios as pessoas se informam. Para o governo, este dado é uma das formas de avaliar as políticas públicas implementadas. A pesquisa que esta sendo divulgada é a mais completa já realizada no Brasil sobre o assunto. E, apesar de todos saberem que o acesso à internet vinha subindo, agora se comprova que ela está sendo usada cotidiana e rotineiramente como fonte de informação por quase metade dos brasileiros. Os jornais, todavia, permanecem sendo os veículos com maior credibilidade” [cf. http://www.youtube.com/watch?v=jN7h36xy9Ns].

Quem quer despolitizar a política

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Depois de passar o mandato inteiro tomando pancada porque era acusada de barganhar ministérios por minutos no horário político e permutar verbas públicas por apoio no Congresso, agora Dilma Rousseff é criticada porque definiu um limite para as tratativas e negociações com o PMDB.

segunda-feira, 10 de março de 2014

As derrotas dos barões da mídia

Por Altamiro Borges


Em 2013, o debate sobre o poder ditatorial dos meios de comunicação e sobre a urgência da regulação democrática da mídia ganhou impulso no mundo inteiro. Até o Reino Unido, chocado com os escândalos de corrupção e invasão de privacidade do império de Rupert Murdoch, aprovou uma dura legislação. A Rainha Elizabeth 2ª se tornou, na visão dos barões da mídia, a nova “chavista” do planeta. Os avanços mais sensíveis se deram na América Latina. Infelizmente, o Brasil se manteve na posição da “vanguarda do atraso” no enfrentamento desta questão estratégica.

O candidato das bandeiras reacionárias

Por Rodrigo Martins, na revista CartaCapital:

Poucos deram atenção quando o PSC lançou o pastor Everaldo Dias Pereira como pré-candidato à Presidência da República, em maio de 2013. Muitos viram no anúncio sinais de oportunismo. O partido acabara de ganhar os holofotes da mídia com a polêmica eleição de Marco Feliciano para presidir a Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Outros tantos encararam a candidatura como um blefe, mais uma traquinagem de uma legenda aliada em busca de espaços no governo. Agora, os petistas são forçados a reconhecer. O líder religioso representa um obstáculo a mais nos planos de reeleição de Dilma Rousseff.

A briga pelo leitor domingueiro

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:
 

Um detalhe interessante da Pesquisa Brasileira de Mídia 2014 – Hábitos de consumo da população brasileira, divulgada nesta sexta-feira (7/3) pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, é a percepção de uma convergência de públicos entre o jornal impresso e a revista semanal de informação. Os números indicam que apenas 6% dos brasileiros costumam ler jornais de papel diariamente, enquanto os demais se interessam por esse meio uma vez por semana. A maioria deles são leitores de jornais baratos ou gratuitos.

CPI da privataria e o Banestado

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

No ano passado, o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) conseguiu assinaturas suficientes para que a Mesa Diretora da Câmara instaure uma nova CPI, desta vez para investigar as privatizações promovidas durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Enquanto esperamos pela decisão, o pedido levanta expectativas de que uma parte do famoso caso Banestado – o Banco Estadual do Paraná – , até agora mantida em segredo nos arquivos do Congresso, volte à tona.

A Justiça e os verdadeiros poderosos

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O estado de direito no país está ameaçado pelo desequilíbrio que o julgamento da AP 470 trouxe para o sistema jurídico brasileiro.

O deslumbramento dos Ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) com o julgamento, o atropelo de princípios consagrados no Código Civil para atender aos reclamos das ruas e da mídia, contaminaram todo o tecido jurídico brasileiro - e vai pegar a todos, não apenas o PT.

A crise política e militar na Ucrânia

Editorial do sítio Vermelho:

Os novos fatos em torno do conflito na Ucrânia vão configurando uma crise geopolítica de vastas proporções, com sérias ameaças à paz mundial.

O primeiro-ministro interino da Ucrânia, Arseny Yatsenyuk, anunciou que vai aos Estados Unidos em busca de respaldo político, econômico e militar, numa demonstração do caráter retrógrado do governo golpista e do seu total descompromisso com a soberania nacional.

Eleição de 2014 não será fácil

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

É verdade que a oposição brasileira, mesmo com o monopólio de mídia de que dispõe, facilita as coisas, pela sua puerilidade.

Mas que ninguém subestime seu potencial nas eleições que se aproxima, apesar dos índices pífios que as pesquisas lhe atribuem.

Não há censura na Venezuela

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Horas antes de começar a escrever este texto-denúncia uma pessoa que me segue no Twitter questionou mensagem que postei naquela rede social dizendo que a maioria dos venezuelanos não tem liberdade de expressão no Brasil devido ao fato de que, por aqui, grandes redes de televisão, grandes jornais, grandes rádios ou mesmo grandes portais de internet literalmente censuram tudo que contradiga a versão da oposição ao governo da Venezuela.

Brasil afasta a submissão na OEA

Por Breno Altman, no sítio Opera Mundi:

A saraivada de artigos e editoriais contra Marco Aurélio Garcia, assessor internacional da Presidência da República, tem sua razão de ser. Não foi pouca a pressão, sobre o governo brasileiro, para que capitulasse diante de uma linha intervencionista e crítica ao governo constitucional de Nicolás Maduro, na Venezuela. Mas o Palácio do Planalto manteve-se firme e o Brasil deu seu voto, na OEA (Organização dos Estados Americanos), junto com outras 28 nações, para derrotar a moção sustentada apenas por Estados Unidos, Canadá e Panamá.

Eduardo Campos chuta o balde

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

"O Brasil não quer mais Dilma".

"Dilma já está de aviso prévio".

O autor dos disparos acima é o presidenciável Eduardo Campos, do PSB, que nos últimos dias resolveu mudar de tática e resolveu chutar o balde ao atacar diretamente ao presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição.

As marchadeiras saudosas da ditadura

Do blog de Zé Dirceu:

Inacreditável! Impossível! Absurdo! Mas não é que as marchadeiras de 64 estão ressuscitando! Obviamente não são as mesmas, porque se passaram já 50 anos. Falamos da volta do espírito delas. Há um grupo de mulheres convocando para o próximo dia 22, no centro da capital paulista, uma reedição da Marcha da Família com Deus pela Liberdade, realizada meio século atrás, entre a deflagração e a consolidação do golpe militar que implantou a ditadura militar no Brasil.

domingo, 9 de março de 2014

Globo, Folha e o roubo dos juros

Por Altamiro Borges

No mundo e no Brasil, vários estudos confirmam que as corporações da mídia estão cada vez mais associadas ao capital financeiro. Atualmente, os banqueiros comandam jornais, revistas e emissoras de tevê em muitos países. Em inúmeros casos, a violenta crise da velha mídia – acossada pela internet e desgastada pela perda da sua credibilidade – levou a um brutal endividamento junto aos bancos. O caso do Estadão é emblemático. Não dá nem mais para dizer que o jornal pertence a decadente famiglia Mesquita. Ele hoje está nas mãos dos banqueiros. Esta associação ajuda a entender por que a mídia defende tanto os interesses da oligarquia financeira. Ela preserva suas falcatruas e difundi suas ideias destrutivas para a economia. No Brasil, a velha imprensa cria um clima terrorista para pregar a elevação dos juros e do superávit primário – nome fictício da reserva de caixa dos rentistas.