quinta-feira, 13 de março de 2014

A Otan e as Matrioskas

Por Mauro Santayana, em seu blog:

Toda nação tem seus símbolos. Um dos mais tradicionais símbolos russos, à altura de Dostoiévski, e de Pushkin, são as Matrioskas, as bonecas de madeira, delicadamente pintadas e torneadas, que, como as camadas de uma cebola, guardam, uma dentro da outra, a lembrança do infinito, e a certeza de que algo existe, sempre, dentro de todas as coisas, como em um infinito jogo de espelhos e surpresas.

Gushiken: vítima da degeneração da Veja

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

A Veja não desceu, subitamente, ao abismo jornalístico a que chegou.

Foi um processo, foi uma caminhada em que houve marcos.

Isso me ocorre ao ler, agora, que a Justiça enfim condenou a revista a pagar uma indenização à família de Gushiken.

Miguel Arraes e o sectarismo

Por Marcelo Zero, no blog de Paulo Moreira Leite:

Um conhecido pré-candidato teria afirmado recentemente que “o Brasil não aguenta mais 4 anos de Dilma”. O candidato anda meio confuso. Além da confusão gramatical entre presente e futuro, o candidato parece estar confundindo o apoio que tem de cerca de 9% da opinião pública com a opinião de todo o país, a qual, segundo as últimas pesquisas, apoia majoritariamente (55%) a gestão pessoal da presidenta.

PMDB impõe derrotas a Dilma

Da Rede Brasil Atual:

O PMDB impôs hoje (12) novas derrotas a Dilma Rousseff na Câmara e aprovou a convocação de quatro ministros e convites a outros seis. A presidenta da Petrobras, Graça Foster, também está na lista dos 'convidados' a prestar esclarecimentos sobre as atividades da companhia. É o segundo dia seguido em que o partido realiza votações abertamente contra o governo, numa reação à tentativa do Palácio do Planalto de isolar o líder da bancada, Eduardo Cunha (RJ), que brigava nas últimas semanas para ganhar mais um ministério.

50 anos do comício da Central do Brasil

Do sítio da UNE:

O dia 13 de março de 2014 marca os 50 anos do Comício da Central, também conhecido como o Comício das Reformas, que reuniu 150 mil pessoas na Praça da República, localizada em frente à Estação da Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Foi nesse Comício que o então presidente da República João Goulart, reafirmou a decisão de fazer a reforma agrária e promover várias reformas de base. O discurso do presidente focado num conjunto de medidas de caráter popular, que previam maior intervenção do Estado, os cartazes “abaixo ao latifúndio” e os pedidos em favor da legalização do Partido Comunista serviram como pretexto para acelerar o golpe dos militares que já vinha sendo planejado por oposicionistas ao governo apoiado pelos norteamericanos.

Governo adia Marco Civil da Internet

Por Najla Passos, no sítio Carta Maior:

Temendo enfrentar mais uma derrota, o governo conseguiu retirar da pauta da Câmara desta quarta (12) a votação do marco civil da internet, projeto considerado prioritário pelo Planalto, mas que enfrenta total oposição do PMDB, o partido que assumiu a liderança da base aliada descontente e já afirmou que pretende derrotar a matéria.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Depois de morto, Gushiken derrota Veja

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

“A Veja dá a entender que não eram fantasiosas as contas no exterior. E não oferece um único indício digno de confiança. Infere, da identidade dos acusadores e dos interesses em jogo, a verdade do conteúdo do documento. A falácia é de doer na retina.” (trecho da sentença que condenou “Veja”)

Quase oito anos se passaram. A Justiça levou tanto tempo para ser feita, que a vítima dos ataques covardes já não está entre nós. Fundador do PT, bancário de profissão, Luiz Gushiken foi ministro da Secom na primeira gestão Lula. Por conta disso, teve seu nome incluído entre os denunciados do “mensalão” (e depois retirado do processo, por absoluta falta de provas)…

A Guerra Fria por outros meios

Por Roberto Amaral, na revista CartaCapital:

“Na medida em que violar a soberania está em causa, a Rússia deveria salientar que os EUA invadiram o Panamá para prender Noriega, invadiram Granada para impedir os cidadãos americanos de serem tomados como reféns (mesmo que eles não tenham sido tomados como reféns), invadiram o Iraque por motivos espúrios alegando que Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa, e agora matam pessoas em outros países com drones, etc, etc. Em outras palavras, para os EUA, pregar a um presidente russo sobre o respeito pela soberania e preservação da integridade territorial pode parecer uma reivindicação de direitos especiais não permitidos a outros.”

Jack Matlock, ex-embaixador dos EUA em Moscou
http://jackmatlock.com/2014/03/ukraine-the-price-of-internal-division/

Direita esperneia em El Salvador

Do sítio Opera Mundi:

O TSE (Tribunal Supremo Eleitoral) de El Salvador retoma na manhã desta quarta-feira (12/03) a recontagem das atas que apresentaram problemas durante a apuração preliminar do segundo turno da eleição presidencial do país, que indicou vitória do governista Salvador Sánchez Céren, da FMLN (Frente Farabundo Martí Para Libertação Nacional), por uma vantagem de 6.634 votos (50,11%) sobre o opositor Normán Quijano.

"Copa não é do governo. É do Brasil"

Por Vanilda Oliveira, no sítio da CUT:

Alagoano de nascimento, paulistano por opção e eleição e palmeirense por paixão, o deputado Aldo Rebelo, aos 58 anos, já passou por seis mandatos e presidiu a Câmara Federal, mas hoje enfrenta provação maior que a de um juiz de futebol em sua primeira final, e na várzea. Ministro do Esporte, o também escritor e jornalista tem sob sua responsabilidade a defesa da Copa do Mundo de Futebol, uma megaprodução de interesse e repercussão mundial - pelo porte e cifras que movimenta -cobiçada por dezenas de países e vista por mais de um bilhão de pessoas em todo o Planeta.

A realidade da crise venezuelana

http://aporrea.org/
Por Max Altman, na revista Teoria e Debate:

Passado um mês dos protestos insuflados e comandados por Leopoldo López e María Corina Machado, do partido de extrema direita Voluntad Popular, sob o lema “La Salida”, ou seja, a deposição do governo Maduro, como se apresenta o cenário venezuelano, não aquele estampado nos meios de comunicação internacionais, e sim o que mostra a realidade?

Ação na PGR contra Sheherazade e SBT

Por Márcia Xavier, no sítio Vermelho:

A líder do PCdoB na Câmara, deputada Jandira Feghali (RJ), entrou com representação, junto à Procurador-Geral da República (PGR), nesta terça-feira (11), contra a jornalista do Sistema Brasileiro de Televisão, Rachel Sheherazade e contra o próprio SBT, pelo crime de apologia e incitamento ao crime, à tortura e ao linchamento, tipificado no art. 287 de nosso Código Penal brasileiro.

Mídia de SP se lixa para os paulistas

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Matéria do Estadão, ontem à tarde e, hoje, na página 16.

Principais represas do Cantareira ficam com menos de 10% de sua capacidade

Um trabalho corretíssimo dos repórteres Fábio Leite e Ricardo Brant que mostra aquilo que há dias este Tijolaço afirma: o sistema Cantareira não pode entrar em colapso, ele já está em colapso irreversível.

Marco Civil e a neutralidade de rede

Por Cadu Amaral, em seu blog:

E a votação do Marco Civil da internet foi adiada mais uma vez sob o risco de ser reprovado na Câmara dos Deputados. E mais uma vez o imbróglio foi criado pelo PMDB e sua “fome” descomunal. E o tipo de mídia que consegue abalar, mesmo que minimamente, os grandes conglomerados de mídia e segue sem regulamentação.

A ofensiva contra o salário mínimo

Por Adilson Araújo, no sítio da CTB:

Está em curso por esses dias uma feroz campanha movida pelas forças conservadoras contra a política de valorização do Salário Mínimo, que prevê o reajuste anual do piso com base na inflação (INPC) mais um aumento real equivalente à evolução do PIB. O objetivo da direita neoliberal é acabar com este tipo de correção, suprimindo o aumento real.

A crise de hegemonia do imperialismo

Editorial do jornal Brasil de Fato:  

Nesse momento, o xadrez geopolítico internacional muda rapidamente. O projeto do imperialismo estadunidense de construção de uma ordem mundial unipolar avançou com o fim da URSS em 1991. Os soviéticos lideravam o bloco socialista e, querendo ou não seus críticos, foram fundamentais para os movimentos nacionais de libertação do pós-Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e serviram de ponto de apoio para diversas experiências de construção do socialismo.

terça-feira, 11 de março de 2014

Quando a mídia passa a conspirar

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O mês de aniversario do Golpe Militar de 1964 provocou uma explosão de manifestações, seminários e grupos de trabalho visando a esclarecer as circunstancias históricas e políticas daqueles episódios.

Até agora, no entanto, passou em branco o papel dos grupos de mídia no episódio.

Quem abafou o trensalão tucano?

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O trensalão envolve dois escândalos que se encaram como um jogo de espelhos. Um é a corrupção propriamente dita de servidores e políticos tucanos. Outro é a operação abafa protagonizada pelos procuradores federais e até mesmo pela Procuradoria-Geral da República.

Facebook: um mapa das redes de ódio

Por Patrícia Cornils, no sítio Outras Palavras:

No dia 5 de março o Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic), da Universidade Federal do Espírito Santo, publicou um mapa de redes de admiradores das Polícias Militares no Facebook. São páginas dedicadas a defender o uso de violência contra o que chamam de “bandidos”, “vagabundos”, “assaltantes”, fazer apologia a linchamentos e ao assassinato, defender policiais, publicar fotos de pessoas “justiçadas” ou mortas violentamente, vender equipamentos bélicos e combater os direitos humanos.

Aécio e a cobertura marota da Folha

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Eu não sei se o PT está ou não promovendo a ofensiva de que fala a Folha na reportagem acima. Tenho comigo que trata-se de uma justificativa para a cobertura pífia que, historicamente, o jornal fez do mensalão tucano, também chamado de “mensalão mineiro”.