segunda-feira, 28 de abril de 2014

Muito mais que um tiroteio

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

O assunto entra na pauta comum da violência na região metropolitana da capital paulista, mas a morte do médico Ricardo Assanome, de apenas 27 anos, ocorrida na noite de sábado (26/4) no interior de uma delegacia na cidade de Santo André, merece mais atenção da imprensa do que o mero registro de praxe.

domingo, 27 de abril de 2014

A nossa República começou em 1984

Por Ricardo Kotscho, no blog Balaio do Kotscho:

Agora, que todo mundo já chama golpe de golpe e não fala mais em "Revolução Democrática de 1964"; agora, que se conta em prosa, verso e imagens como a Campanha das Diretas Já mobilizou o país inteiro na luta pela volta da democracia, nas maiores manifestações cívicas da nossa História, não consigo esquecer daquela madrugada de 26 de abril de 1984, no Congresso Nacional, quando faltaram apenas 22 votos para a aprovação da Emenda Dante de Oliveira.

Erros da Petrobras, de Dilma e da mídia

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

É curiosa a maneira como se desenvolve o jogo de slogans no mercado de notícias.
Com uma exceção, a entrevista de José Sérgio Gabrielli ao Estadão sobre o caso Pasadena bate integralmente com o depoimento de Graça Foster no Senado - ele, ex-presidente, ela, atual presidente da Petrobras.

EUA são colonialistas na internet

Do site Vermelho:

Estados Unidos, Reino Unido e seus aliados têm agido como colonialistas na internet, afirmou Julian Assange nesta quinta-feira (24). O fundador do WikiLeaks participou, por meio de videoconferência, do evento Arena NET Mundial, que teve debates sobre o espaço virtual.

África do Sul: 20 anos pós-apartheid

Por Emir Sader, no site Carta Maior:

Ao mesmo tempo em que comemora os 20 anos da eleição de Nelson Mandela como presidente e o fim do apartheid (24/4/1994), a África do Sul se prepara para sua quinta eleição presidencial, dia 7 de maio. O contraste não poderia ser maior entre a gestão final do regime de apartheid – simbolizado pela figura do Mandela, mais engrandecida ainda com as cerimônias da sua morte – e o descontentamento e o desânimo com as novas eleições presidenciais.

A "coincidência" no ataque a Padilha

pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:


Um dia após o início das inserções semestrais do Partido dos Trabalhadores na TV (em 23/4) eclodiu a notícia de que a Polícia Federal detectou menção do deputado André Vargas ao pré-candidato ao governo paulista Alexandre Padilha – Vargas disse ao doleiro Youssef que Padilha indicou executivo para o Labogen, laboratório do doleiro usado em lavagem de dinheiro.

Padilha e o assassinato de reputações

pigimprensagolpista.blogspot.com.br
Por Renato Rovai, em seu blog:

Alexandre Padilha e sua candidatura estão sofrendo um bombardeio midiático por conta de seu nome ter sido citado na investigação da PF no caso da investigação do doleiro Alberto Youssef. A citação por enquanto se apresenta como algo solto, sem nenhum indício concreto que tenha resultado em vantagem a partir do ministério da Saúde para os indiciados. Muito diferente do que se tem no caso Alstom-Siemens, onde há confissão de culpa de empresas e personagens centrais do esquema, que citam um cartel operando a partir de interesses de grãos-tucanos do Estado.

A estratégia tucana contra a Petrobras

Por Claudio Puty, no site da Fundação Mauricio Grabois:

Os tucanos passaram oito anos no poder tentando, de todas as formas, privatizar a nossa maior empresa, a Petrobras, criada em 1953 na esteira da campanha nacionalista "O petróleo é nosso". Agora, a pretexto de investigar supostas irregularidades na compra, pela estatal, de uma refinaria em Pasadena (Texas) em 2006, a oposição procura enfraquecer a imagem da empresa, uma das maiores conquistas do povo brasileiro. Essa é a principal função da CPI pedida no Senado.

40 anos depois da Revolução dos Cravos

Por Marana Borges, no site Opera Mundi:

Que o poema seja microfone e fale
uma noite destas de repente às tres e tal
para que a Lua estoire e o sono estale
e a gente acorde finalmente em Portugal
[excerto de Poemarma, 1967]

Esses versos do poeta Manuel Alegre, de 77 anos, estranhamente anteciparam o movimento que, na madrugada de 25 de Abril de 1974, tomaria o Terreiro do Paço e o Quartel do Carmo, em Lisboa, enchendo as ruas de cravos vermelhos e depondo o então ditador Marcello Caetano. Ele substituiu Salazar e se exilaria depois no Rio de Janeiro, trabalhando como professor universitário de Direito. O profético poema, difundido anos antes em fotocópias clandestinas, tornou-se em uma forte poética da mudança.

A nossa cerveja é transgênica?

Por Flávio Siqueira Júnior e Ana Paula Bortoletto, no site Outras Palavras:

Depois da dúvida levantada no texto publicado em Outras Palavras em 28/02/2014, e da grande repercussão das suspeitas sobre possível presença de milho transgênico na cerveja brasileira, nada aconteceu. Ou… quase nada.

sábado, 26 de abril de 2014

Bolsonaro quer disputar a presidência

Da revista Fórum:

Admiradores do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) lançaram no Facebook uma campanha em apoio a sua candidatura à presidência da República. A fanpage, que leva o título de “Jair Bolsonaro Presidente da República – 2014” já conta com mais de 12 mil apoiadores. O deputado colocou o seu nome à disposição do partido para disputar o cargo, embora diga não saber se será referendado pela legenda.

Padilha e o "diálogo" com a imprensa

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

O PT deveria ter aprendido – com Lula – que esses almoços com representantes da velha mídia não servem pra nada. O então candidato petista foi à sede da “Folha”, em 2002. Lá pelas tantas, o herdeiro do jornal, Otavinho Frias, fez uma insinuação de que Lula não estaria preparado para ser presidente porque não sabia falar inglês. Lula levantou-se e foi embora. O velho Frias (que emprestava carros para torturadores durante a ditadura, mas não era tolo a ponto de confrontar um futuro presidente) saiu andando atrás do candidato, tentando se desculpar pela arrogância do filho.

Difamação da política afeta o eleitor

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:
 

Excetuada uma vitória do pastor Everaldo Pereira, por qualquer razão natural ou sobrenatural, não há até agora e, talvez nem haja até o dia da eleição, novidade maior do que o refluxo de eleitores apontado nas pesquisas eleitorais recentes. A soma dos porcentuais de votos brancos e nulos, de rejeição e daqueles que não quiseram ou não souberam responder, está próxima dos 40%. É um porcentual inédito e expressa, aproximadamente, quase 50 milhões de um total de 140 milhões de eleitores brasileiros.

José Dirceu, o homem-teste

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

É inacreditável que, no Brasil de 2014, se tente levar a sério - por um minuto - o pedido de investigar todas as ligações telefônicas entre o Planalto, o Supremo, o Congresso e a Papuda entre 6 e 16 de janeiro.

A rigor, o pedido de investigação telefônica tem um aspecto terrorista, como já disse aqui.

Pedágios de SP fariam 12 arenas da Copa

Da Rede Brasil Atual:

As concessionárias que administram os pedágios nas estradas estaduais arrecadaram, em 2013, cerca de R$ 6,891 bilhões, de acordo com o Pedagiômetro– que utiliza os relatórios de arrecadação das concessionárias para estimar o faturamento das praças de pedágio paulistas. Segundo nota da bancada do PT na Assembleia Legislativa de São Paulo, o valor é apenas R$ 733 milhões mais baixo que os R$ 7,6 bilhões previstos no documento Matriz de Responsabilidades, do Portal Transparência, do governo federal, para a reforma e ou construção dos 12 estádios que sediarão jogos da Copa do Mundo de futebol.

Como é trabalhar na detestada Globo?

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:
 

Fico aqui me perguntando se já não é hora de a Globo incluir um adicional psicológico para seus jornalistas que saem às ruas.

Isso me ocorreu depois de ver o desconcertante esculacho a que foi submetida a jornalista Bete Lucchese quando fazia uma reportagem sobre um protesto no Rio.

Lula em Salamanca e mentira da Folha

Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

A má-fé da Folha com Lula já chegou ao banditismo.

O Instituto Lula divulgou o áudio onde o ex-presidente Lula, depois de receber o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Salamanca, na Espanha, respondendo a perguntas de jornalistas, teria dito, segundo a Folha, “estar por fora” da polêmica sobre a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras.

Estratégia de Hitler alcança o STF

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por João Pedro Stédile e Aton Fon Filho, no blog do Zé Dirceu:

Com uma frase, em 1931, Adolf Hitler anunciou ao mundo sua ideia de valer-se do Poder Judiciário para a perseguição a seus opositores: “Instalaremos tribunais nazistas e cabeças rolarão”.

Oitenta anos mais tarde, em outras coordenadas geográficas, a estratégia hitlerista alcança o Supremo Tribunal Federal brasileiro, sob o comando do Ministro Joaquim Barbosa, escarnecendo do direito, restabelecendo desavergonhadamente o sistema repressivo que serviu para perseguir os inimigos da ditadura militar e o modelo de preferências que se permite premiar os integrantes do PSDB com as garantias da lei, observando-lhes o direito ao duplo grau de jurisdição, mesmo quando não se pejou de negar o mesmo valor àqueles réus da Ação Penal 470.

Tiros da Globo saem pela culatra

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A Petrobrás teve sorte. Como o leitor já sabe pelo post de ontem, o Globo teve acesso a documentos confidenciais da Petrobrás sobre a refinaria de Pasadena. O máximo que encontraram foi um saque de US$ 10 milhões de uma corretora ligada à refinaria. A Petrobrás já explicou o saque, em seu blog, que começa a apresentar tímidos sinais de vida. O saque foi normal.

Imperialismo e focos de guerra

Editorial do site Vermelho:

A usina de tergiversações e mentiras em que se converteram os meios de comunicação monopolizados pelo capital privado e certos setores da academia e da produção cultural inventam curiosos e falsos conceitos para camuflar as estratégias do imperialismo e das classes dominantes reacionárias em todo o mundo.