Por Bepe Damasco, em seu blog:
De um lado, a mídia partidarizada já se esforça para respingar na presidenta Dilma os efeitos do fracasso histórico da seleção brasileira dentro do campo (a capa do lixo jornalístico chamado Veja deste fim de semana aposta suas fichas nisso). Do outro, alguns acadêmicos, analistas de pesquisas e militantes da esquerda desprezam o impacto do vexame futebolístico brasileiro nas eleições, quase sempre usando o argumento de que o eleitorado sabe muito bem separar as coisas, a exemplo das últimas Copas, nas quais o resultado das urnas não guardou relação com o das quatro linhas. Nem tanto ao céu nem tanto à terra. Acho até que o mau humor causado pelo vexame do time de Felipão pode se refletir negativamente nas intenções de voto em Dilma nas próximas pesquisas. Dificilmente, contudo, uma radiografia do estado de espírito da população feita neste momento de dor e frustração irá perdurar pelos próximos três meses.
De um lado, a mídia partidarizada já se esforça para respingar na presidenta Dilma os efeitos do fracasso histórico da seleção brasileira dentro do campo (a capa do lixo jornalístico chamado Veja deste fim de semana aposta suas fichas nisso). Do outro, alguns acadêmicos, analistas de pesquisas e militantes da esquerda desprezam o impacto do vexame futebolístico brasileiro nas eleições, quase sempre usando o argumento de que o eleitorado sabe muito bem separar as coisas, a exemplo das últimas Copas, nas quais o resultado das urnas não guardou relação com o das quatro linhas. Nem tanto ao céu nem tanto à terra. Acho até que o mau humor causado pelo vexame do time de Felipão pode se refletir negativamente nas intenções de voto em Dilma nas próximas pesquisas. Dificilmente, contudo, uma radiografia do estado de espírito da população feita neste momento de dor e frustração irá perdurar pelos próximos três meses.