segunda-feira, 14 de julho de 2014

FGV usa concurso para atacar PT e Copa

Por Geraldo Galindo


O Banco do Nordeste do Brasil, instituição de fundamental importância para o desenvolvimento da região nordeste, cujo sócio predominantemente majoritário é o governo federal, realizou concurso público no dia 09 de Junho. A FGV Projetos, unidade de assessoria técnica da Fundação Getúlio Vargas que organiza concursos públicos para diversas empresas país afora, foi a contratada.

Copa e eleições: quais os reflexos?

Por Bepe Damasco, em seu blog:

De um lado, a mídia partidarizada já se esforça para respingar na presidenta Dilma os efeitos do fracasso histórico da seleção brasileira dentro do campo (a capa do lixo jornalístico chamado Veja deste fim de semana aposta suas fichas nisso). Do outro, alguns acadêmicos, analistas de pesquisas e militantes da esquerda desprezam o impacto do vexame futebolístico brasileiro nas eleições, quase sempre usando o argumento de que o eleitorado sabe muito bem separar as coisas, a exemplo das últimas Copas, nas quais o resultado das urnas não guardou relação com o das quatro linhas. Nem tanto ao céu nem tanto à terra. Acho até que o mau humor causado pelo vexame do time de Felipão pode se refletir negativamente nas intenções de voto em Dilma nas próximas pesquisas. Dificilmente, contudo, uma radiografia do estado de espírito da população feita neste momento de dor e frustração irá perdurar pelos próximos três meses.

Lula mira na mídia e PSB em 2015

Por André Barrocal, na revista CartaCapital:

O país ainda tinha ilusões com a seleção na Copa e talvez por isso não se tenha dado muito atenção a uma entrevista que o ex-presidente Lula concedeu no fim de junho ao SBT. O petista falou com uma franqueza rara entre políticos sobre como ele se vê. “Eu sei da importância política que eu tenho no Brasil, sei da representatividade que eu tenho no Brasil, tenho consciência disso. Não sou humilde de falar 'eu sou um coitadinho'. Não sou um coitadinho não, eu tenho muito força política.”

O candidato oculto na eleição de 2014

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Terminada a Copa do Mundo a presença recorrente do noticiário negativo sobre a economia brasileira volta a dominar as manchetes e escaladas da emissão conservadora.

O país, de fato, tem problemas estruturais a debater. A engrenagem econômica se ressente de mortífera sobrevalorização cambial. Ela inibe exportações e transfere demanda para o exterior.

Ataques em Gaza são crimes de guerra

Do blog de Zé Dirceu:

A morte de três israelenses na Cisjordânia seguida do assassinato de um jovem palestino, queimado vivo, há uma semana, foi o pivô da atual ofensiva de Israel contra Palestina, na Faixa de Gaza. Uma ofensiva aérea que começou na 2ª feira (07.07) e que, ao longo da semana, deixou 120 palestinos mortos e 900 feridos - 75% deles, civis; 40% mulheres e crianças.

Veja entrega o jogo e politiza futebol

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

Não tem a mínima importância o conteúdo da patética matéria de capa da edição da revista Veja que chegou às bancas em 12 de julho de 2014. Além de tal matéria não ser reportagem nem editorial, não se sustenta em nada além de torcida pura e simples dos donos da revista. Qual seja, torcida para que a oposição a Dilma Rousseff lucre eleitoralmente com as derrotas fragorosas da Seleção brasileira.

Deter a mão assassina de Israel

Editorial do site Vermelho:

Enquanto toneladas de bombas são despejadas por Israel sobre a Faixa de Gaza e a iminência de uma ofensiva terrestre é ensaiada com incursões pontuais, a operação “Margem Protetora” já causou cerca de 170 mortes, entre quase 100 civis, inclusive crianças, desde que foi intitulada, na terça-feira (8), até domingo (13). Entretanto, diversos ataques aéreos já vinham sendo denunciados nas semanas anteriores, assim como outra operação militar e suas consequências criminosas na Cisjordânia, desde 12 de junho.

Imagina depois da Copa. Jogo será sujo!

Por Altamiro Borges

Terminada a Copa do Mundo – já considerada pela mídia internacional, pelos jogadores de várias seleções e por milhares de turistas como a melhor Copa de todos os tempos –, começa uma nova batalha. Ela promete ser ainda mais disputada e pesada. A mídia oposicionista e seu dispositivo partidário (PSDB, DEM e PPS) fizeram de tudo para bombardear a Copa no Brasil. Afirmaram que os estádios não ficariam prontos, que os aeroportos entrariam em pane, que não haveria transporte para os torcedores e que protestos incendiariam as cidades-sedes dos jogos. As previsões catastrofistas, que já tinham objetivos eleitoreiros, viraram motivo de galhofa na imprensa mundial. Agora, novas técnicas terroristas serão exploradas, principalmente no campo econômico. 

domingo, 13 de julho de 2014

“Elite branca” volta a vaiar Dilma

Por Altamiro Borges

Ao entregar a taça de campeã à seleção alemã, neste domingo no Maracanã, Dilma Rousseff voltou a ouvir vaias e alguns palavrões. As grosserias foram bem menores do que as registradas na abertura da Copa do Mundo, no estádio do Itaquerão, mas devem reacender a polêmica sobre a origem de classe destes “indignados”. O tema já foi motivo de controvérsia entre a própria presidenta e seu ministro Gilberto Carvalho, chefe da Casa Civil. Mas uma rápida olhada nos perfis dos frequentadores dos estádios nestes 30 dias de Copa no Brasil não deixa qualquer margem à dúvida. A esmagadora maioria pertence à chamada “elite branca”, segundo a clássica definição do liberal Claudio Lembo. 

Rivaldo dá canelada em Galvão Bueno

Por Altamiro Borges

Na sua última narração de um jogo do Brasil – ele prometeu, mas ninguém acredita –, Galvão Bueno cometeu mais um de seus famosos deslizes. Justificou, assim, um antigo clamor dos estádios: “Cala boca, Galvão”. Após transmitir a derrota da seleção diante da Holanda no sábado (12), o apresentador da Globo apresentou sua lista dos maiores craques do país. “A história do futebol brasileiro foi escrita por Pelé, Garrincha, Didi, Nilton Santos, Tostão, Zagallo, Gerson, Rivellino, Jairzinho, Romário, Ronaldo… e também por aqueles que não conquistaram o título, como o Junior, Casagrande, Falcão, Zico, Sócrates. A história escrita por esses jogadores merecia uma participação melhor [nesta Copa]”.

Banqueiro ladrão não vai pra cadeia!

http://www.marciobaraldi.com.br/
Por Altamiro Borges

Banqueiro larápio não vai mesmo para a cadeia no Brasil. Ele conta a proteção do Poder Judiciário – o mais hermético e corrupto do país – e com a cumplicidade da mídia privada, que adora promover a escandalização da política, mas blinda os seus bilionários anunciantes. Na sexta-feira (11), a Justiça Federal condenou Carlos Eduardo Schahin, sócio do antigo Banco Schahin, a quatro anos de prisão em regime semiaberto e a multa de R$ 670 mil por evasão de divisas. Mas ele continuará livre e solto. Na mesma semana, Ângelo Calmon de Sá, ex-presidente do Banco Econômico, anunciou que pedirá a revisão da sua pena de sete anos de reclusão – que ele nunca cumpriu na cadeia.

Ativistas presos na véspera da decisão

Por Altamiro Borges

Numa ação arbitrária, a Polícia Civil do Rio de Janeiro deteve neste sábado (12), véspera da decisão da Copa do Mundo no Maracanã, 19 ativistas sob a alegação de que teriam organizado protestos na cidade desde a chamada jornada de junho do ano passado. Eles foram acusadas de formação de quadrilha e de envolvimento em atos de vandalismo. Entre os presos está Elisa Quadros Pinto, a Sininho, detida em Porto Alegre e transferida à capital carioca. O chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso, ainda justificou as detenções temporárias alegando ter “informações de que essas pessoas planejavam provocar torcedores argentinos [na final do Mundial] para gerar confronto”.

O batalhão de funcionários de Barbosa

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

O que mais surpreende na notícia de que Joaquim Barbosa quer garantir o emprego de 46 pessoas de seu gabinete não é o fato em si.

Todo mundo, quando se aposenta, se esforça para que seus subordinados sobrevivam.

O que realmente chama a atenção é o número de funcionários de JB: 46. É um pequeno exército.

Argentina e o complexo de vira-lata

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

O complexo de vira-latas também se manifesta, em nosso colunismo ancien regime, na xenofobia contra os argentinos, compreensível e tolerável como brincadeira popular, mas inaceitável enquanto política editorial de jornalões metido a sérios. A insinuação reiterada de que seria uma “vergonha” entregar a taça à Messi apenas revela a pobreza de espírito da nossa mídia.

Sem monopólio de transmissão... nos EUA

Por Heloisa Villela, de Nova York, no blog Viomundo:

Cento e dez milhões de telespectadores. Este foi o público da última final do campeonato de futebol americano, o Super Bowl, no dia 2 de fevereiro deste ano.

Com um público desta envergadura, não é à toa que o futebol americano fique com o filé mignon, ou melhor, com o caviar do bolo publicitário, não apenas dos eventos esportivos mas dos eventos que a televisão dos Estados Unidos transmite ao vivo. Para se ter uma ideia, cada comercial de trinta segundos, nos intervalos da partida, custou cerca de 4 milhões de dólares. Claro, a exposição é garantida.

O sucesso econômico da Copa

Por Eduardo Maretti, na Rede Brasil Atual:

Dados divulgados esta semana já consolidam o sucesso da Copa do Mundo no Brasil do ponto de vista econômico e de negócios, apesar de a oposição e setores da mídia nos últimos meses terem apostado no fracasso desses aspectos. Um dos estudos mais importantes aponta para estimativas segundo as quais o maior evento do futebol mundial deve somar cerca de R$ 30 bilhões à economia do país. A pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) foi encomendada pelo Ministério do Turismo e feita a partir dos números consolidados durante a realização da Copa das Confederações no ano passado, que injetou R$ 9,7 bilhões ao PIB brasileiro.

A derrota da seleção e a fracassomania

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

O debate sobre os destinos do futebol brasileiro pode até ser necessário, mas não vale exagerar na fracassomania.

Se a derrota por 7 a 1 para a Alemanha é uma lembrança trágica, merecida, o quarto lugar depois dos 3 a 0 contra a Holanda não pode ser visto como uma tradução daquilo que se viu em campo.

A malandragem para defender a CBF

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Macumba ideológica: uma receita de como defender o indefensável e impedir as mudanças.

Confiram:

1. FIFA e CBF manobrando interesses gigantescos do marketing esportivo e dos direitos de transmissão montaram uma estrutura mundial de corrupção.

2. Aí, a CBF impõe ao Brasil o maior vexame futebolístico da história.

O reacionarismo político no Brasil

Editorial do jornal Brasil de Fato:

Os ataques do articulista da revista Veja, Rodrigo Constantino, detonando o Plebiscito Popular sobre uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político, mostram o pavor que a direita tem desta proposta.

Quando a presidenta Dilma lançou a proposta de um plebiscito legal que decidisse a convocação de uma Constituinte, o pensamento reacionário cerrou fileiras. O ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, porta-voz do pensamento de direita, imediatamente afirmou: “Fui dormir na Espanha e acordei na Venezuela”. Foi a senha para que se desatassem discursos irados acusando o plebiscito de “golpe”.

O futebol e seus mistérios

Por Celso Vicenzi, no site da Adital:

Sim, há muitas explicações. Nenhuma delas suficiente, tampouco convincente. Darão boa ou má literatura, inesgotável assunto para mesas de bar e mesas-redondas de futebol na TV. Páginas e páginas serão escritas, milhões de comentários nas redes sociais. Os mais exaltados xingarão o técnico, os jogadores, o país onde vivem. Haverá oportunistas, como sempre. E também mal-educados. Não faltarão os que sempre irão se curvar diante da "superioridade europeia”, resquícios de um passado de nação colonizada que, gradativamente, parece perder sua força. Mas é possível identificar também muitos brasileiros sensatos, que amam seu país, capazes de separar vida e jogo, política e esporte, virtudes e defeitos de uma nação.