segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Obama ataca o Iraque, mas alvo é outro

Por Emir Sader, na Rede Brasil Atual:

Barack Obama é o quarto presidente consecutivo dos Estados Unidos a bombardear o Iraque. Antes, os dois Bush – pai e filho, republicanos – e o democrata Clinton, já o tinham feito, no que parece ter se tornado hábito dos primeiros mandatários dos EUA

As razões podem ser militares ou políticas, internas ou externas, o certo é que as bombas que caíram sobre o Iraque nas ultimas décadas fazem do país o alvo preferido dos presidentes norte-americanos. No caso de Obama, ele enfrenta a um obstáculo atualmente intransponível para uma nova aventura militar, a população norte-americana, na imensa maioria, não quer participação do país em guerras.

A realidade que a mídia constrói

Por Thiago Cassis, no site da UJS:

Até onde vai o poder de construir verdades da grande mídia? De pautar o senso comum e de simplesmente varrer para debaixo do tapete tudo que não interessa para que seus objetivos sejam atingidos?

Certamente a força é de enormes proporções. Veja e Jornal Nacional se esforçaram para tentar omitir o gasto de R$ 14 milhões, do dinheiro público, utilizados para a construção de um aeroporto um em uma das propriedades da família do candidato à presidência da República, Aécio Neves (PSDB).

Alckmin teme CPIs do trensalão e Sabesp

Por Altamiro Borges

Aprovada em maio passado, finalmente foi instalada a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista, com senadores e deputados, para apurar as denúncias do “trensalão tucano” – o esquema de propina que envolve multinacionais do transporte e vários integrantes de governos do PSDB há quase duas décadas. Preocupado, o Estadão já disparou que a “CPI do Metrô” – o jornal sempre evita citar os tucanos – é uma “vingança” do PT, uma reação à CPI da Petrobras. No mesmo rumo, Josias de Souza, assíduo frequentador do ninho do tucano, afirma que “o PT se entendeu com o Planalto e decidiu aderir à tática do barulho. O partido de Dilma Rousseff retomou a seguinte linha: quem com CPI fere, com CPI será ferido”.

Slogan de Aécio: “Eu não sabia de nada”

Por Altamiro Borges

Aécio Neves, o cambaleante candidato tucano, devia ser mais cuidadoso com o que fala. Neste caso, o bafômetro pode funcionar. No sábado (9), em Manaus, ele saiu imediatamente em defesa dos seus amigos Carlos Alberto Sardenberg e Miriam Leitão, jornalistas da amiga Rede Globo, que tiveram suas biografias adulteradas na enciclopédia virtual Wikipédia. Ele tratou logo de culpar a presidenta Dilma pelo episódio. “É mais uma demonstração do autoritarismo deste governo, que acha que é dono da história das pessoas”. Também ironizou a nota explicativa do Palácio do Planalto, que alegou desconhecer o caso. “Está na hora de mudar o slogan do governo para ‘Brasil, eu não sabia de nada’”.

domingo, 10 de agosto de 2014

Inflação desmoraliza os “urubólogos”

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Miriam Leitão e Carlos Aberto Sardenberg não devem estar chateados somente com as alterações nos seus perfis no Wikipédia. Há muito tempo eles garantem na Rede Globo – uma propriedade cruzada que inclui jornal, revista, telejornais e outros veículos – que a inflação no país vai explodir. Juraram que esta hecatombe ocorreria em 2011, em 2012, em 2013 e, com certeza absoluta, em 2014. Nesta sexta-feira (8), porém, o IBGE divulgou a inflação do mês de julho, que atingiu o menor patamar dos últimos quatro anos e não estourou o absurdo teto da meta fixado pelo Banco Central (6,5% ao ano). Depois os dois famosos “analistas do mercado” ainda reclamam de algumas verdades descritas no Wikipédia.

Caso Wikipédia: armação contra Dilma?

Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania:

No mínimo, é passível de grande desconfiança a hipótese de que tenha partido do governo Dilma ou do comando da campanha da presidente à reeleição a decisão de inserir críticas nos perfis que os jornalistas Miriam Leitão e Carlos Alberto Sardemberg têm na Wikipédia.

Folha, cotas e a jogada de marketing

Por Dennis de Oliveira, na revista Fórum:

O jornal Folha de S. Paulo lançou uma campanha publicitária semana passada e, entre as várias peças, há uma que destaca o posicionamento do jornal contra as cotas raciais. Posicionamento compartilhado por uma modelo negra. Esta peça publicitária do jornal despertou a revolta de várias lideranças do movimento negro, principalmente nas redes sociais.

Solidariedade na luta anti-imperialista

Editorial do site Vermelho:

“Manifestamos a nossa repulsa contra o genocídio do qual é vítima o povo palestino, nas mãos de um Estado fundado sobre o despojo e a ocupação colonial dos territórios palestinos”, afirma o Manifesto em Defesa da Palestina, lançado pela Rede em Defesa da Humanidade, tendo como primeiro assinante o presidente da Bolívia, Evo Morales. O documento assinala ainda, entre outras coisas: "Reconhecemos e expressamos a nossa solidariedade com a heroica luta do povo palestino e das suas organizações de resistência, especialmente em Gaza, contra a tentativa de Israel de exterminá-lo e tomar dele as migalhas que sobraram do que já foi a sua pátria”.

O "ativismo imbecil" e o grão de areia

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

É irrelevante como “uso da máquina pública” esta história do uso das redes de computador do governo para mudar tal ou qual perfil na Wikipédia ou mandar mensagens políticas. Menos séria que, por exemplo, usar o telefone para namorar ou ligar para um parente distante, o que, ao contrário da web, implica custos.

Wikipédia e Stanislaw Ponte Preta

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Bepe Damasco, em seu blog:

Cronista, radialista, escritor e compositor de sucesso, Sérgio Porto (1923-1968) escrevia sob o pseudônimo de Stanislaw Ponte Preta.

Para satirizar declarações, comportamentos e posturas dos políticos, além de notícias publicadas pela imprensa , Porto criou o genial FEBEAPA - Festival de Besteiras que Assola o País.

O que querem os rentistas?

Por Bruno Pavan, no jornal Brasil de Fato:

O banco espanhol Santander, em um comunicado aos seus “clientes ricos”, fez campanha escancarada – e ilegal – contra a reeleição da presidenta Dilma. A instituição financeira até pediu descul­pas e demitiu alguns “bagrinhos”, mas o estrago já estava feito.

No comunicado enviado em julho, o banco afirma que a reeleição de Dilma detonará a economia brasileira. A men­sagem foi impressa no extrato dos clien­tes da categoria “Select”, com renda men­sal acima de R$ 10 mil. O texto afirma que o avanço da presidenta nas pesqui­sas de intenções de voto poderá prejudi­car os acionistas da Bolsa de Valores.

O chão mole de Aécio Neves

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

À medida em que a campanha presidencial supera a fase alegre dos consensos, ancorada em sorrisos e manchetes de credibilidade equivalente, o bicho pega.

As pesquisas de intenção de voto exalam um cheiro de queimado e a fumaça ondula na direção do palanque conservador.

Globo e os verdadeiros autoritários

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

A tentativa da Globo de criminalizar alterações fúteis numa página aberta do Wikipédia, e inventar um fantasma de autoritarismo, apenas ressalta o perigo com o qual o Brasil se depara hoje: tornar-se uma grande Minas Gerais, onde qualquer crítica é sistemática e violentamente censurada.

O governo Aécio não “altera verbetes” de jornalistas. Ele manda cortar a cabeça de quem ousa fazer jornalismo independente.

O apagão tucano na saúde de SP

Do blog de Zé Dirceu:

Está na Folha Online: “Hospital da USP restringe atendimento no Pronto Socorro”. A reportagem informa que desde as 19 h de ontem o Hospital Universitário (HU ) da USP restringiu o atendimento público em seu pronto-socorro (PS).

Parabéns, 'abuelas' argentinas!

Foto: AFP/Leo La Valle
Por Juana Kweitel, no site Outras Palavras:

Estes têm sido dias especiais. Talvez pela primeira vez em onze anos, senti que não estava no “meu lugar”. Terça foi um dia de “catarse coletiva” na Argentina (como um amigo chamou) e eu estava no Brasil. Não consigo parar de postar coisas no facebook sobre Guido Carlotto, o neto da presidenta das Abuelas [Avós] de Plaza de Mayo, sequestrado pelos militares durante a ditadura e agora encontrado. Foi um dia de enorme alegria e reflexão.

Brasil deve desculpas a Genoino

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Basta recordar que a mais confortável e limpa prisão do mundo não deixa de ser uma jaula, onde observamos leões, tigres, gorilas e outros animais em passos infinitos entre a parede e a grade, para reconhecer que o regime aberto conquistado por José Genoíno deve ser celebrado. Não se deve exagerar nos festejos, porém.

Miriam Leitão: acerto interno na Globo?

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

Vamos juntar algumas pecas de quebra-cabeça.

Peça 1 – a denúncia em si.

O Globo transforma em denúncia o uso de um computador da rede wi-fi do Planalto para alterar o perfil de dois jornalistas na Wikipedia.

A mídia não procura o primo de Aécio

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Pobre jornalismo. Pobre público. Pobre Brasil.

Soubemos, pela Folha, que Aécio mandou construir um aeroporto num terreno que pertencia a seu tio, na cidade de Cláudio, em Minas.

Soubemos também que, embora pretensamente público, o aeroporto ficava fechado.

Segundo a Folha, a chave está, ou estava até a denúncia, nas mãos de um primo de Aécio, Tancredo Tolentino, o Quedo.

Escândalo do Wikipédia parece piada

Por Renato Rovai, em seu blog:

O mundo midiático do factóide no Brasil é algo mais fantástico do que o gênero literário. Cortazar, Borges e Garcia Marques ficariam de queixos caídos se aportassem por aqui e abrissem os jornais e revistas. Ou se tivessem contato com o noticiário de TVs e rádios.

A wikipédia é uma enciclopédia colaborativa. Uma das criações mais interessantes da era da internet, principalmente porque não é uma corporação que busca vampirizar o meio. Não é um Facebook e nem um Google. Não é uma Microsoft e nem uma Apple. É uma Fundação que organiza um projeto colaborativo e que precisa que as pessoas participem para existir.

Política não é marketing

Por Mauricio Dias, na revista CartaCapital:

A crença vigente no universo político e entre os publicitários é a de que a campanha presidencial começa agora, 19 de agosto, com o início, na televisão e no rádio, do Horário de Propaganda Eleitoral Gratuita, que de gratuita, realmente, não tem nada.