sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Os desafios do segundo mandato de Dilma

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Por Antônio Lassance, no site Carta Maior:

"Uma pessoa nunca se banha duas vezes no mesmo rio. Da segunda vez, já não será a mesma pessoa, nem o mesmo rio" (Heráclito de Éfeso).

A presidenta que tomou posse para o segundo mandato já não é mais a mesma pessoa e não está mais no mesmo Brasil de quatro anos atrás.

Discurso de Dilma inspira confiança

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

Reproduzo, porque é histórico, o discurso de Dilma Rousseff em sua posse, no Congresso.

Afirmação e reafirmação dos compromissos assumidos não apenas durante a campanha, mas por toda a vida de uma mulher a quem os mais agudos críticos não podem negar coragem, valor e honradez pessoais e coerência.

Uma vida, como disse ela, de quem tem “um coração valente que não tem medo da luta”.

O juramento da presidenta Dilma

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
Editorial do site Vermelho:

Com a solenidade própria da organização do Poder Nacional de um país democrático e em ambiente de alegria e entusiasmo popular correspondente ao sentimento de mais uma vitória conquistada na longa caminhada pela edificação de uma nação soberana, progressista e apanágio da justiça social, a presidenta Dilma Rousseff foi empossada na Presidência da República para mais um mandato de quatro anos.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Encruzilhada petista e o triplo desafio

Por Breno Altman, em seu blog:

Os partidos políticos, na tradição conservadora brasileira, dificilmente passam de máquinas ou legendas eleitorais, cuja vinculação com o Estado é ditada pela relação de troca, entre apoio parlamentar aos governantes que elege e condições de reprodução, tanto políticas quanto materiais, para as próprias agremiações e seus chefes.

Eduardo Galeano e o direito ao delírio

Medidas amargas contra o trabalhador

Por Adilson Araújo, no site da CTB:

Com o intuito de garantir as metas fiscais o governo adotou medidas amargas contra a classe trabalhadora. No encontro agendado de ultima hora na segunda-feira, 29, que contou com a presença dos ministros Mercadante, Berzoine e Manoel Dias, foram anunciadas medidas tomadas pelo governo através de MP que, em parte, rompem com a afirmação da presidenta Dilma de que não alteraria a legislação trabalhista nem que a "vaca tussa".

2015: Avançar na unidade latinoamericana

Para curar a ressaca da virada do ano

Por Apparício Torelly, o Barão de Itararé:

“Monólogo”

- Eu tinha doze garrafas de uísque na minha adega e minha mulher me disse para despejar todas na pia, porque se não...

- Assim seja! Seja feita a vossa vontade, disse eu, humildemente.

E comecei a desempenhar, com religiosa obediência, a minha ingrata tarefa.

A “receita de ano novo” de Drummond

Por Carlos Drummond de Andrade


Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)

Feliz 2015 ao criativo povo brasileiro!

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Juca Ferreira na Cultura. Ótima notícia!

Por Altamiro Borges

A Secretaria de Imprensa da Presidência da República confirmou na noite desta terça-feira (30) que Juca Ferreira será o ministro da Cultura do segundo governo Dilma Rousseff. A notícia é altamente positiva. Após vários recuos para "acalmar o mercado" e "garantir a governabilidade" no Congresso Nacional, com a indicação de nomes que expressam o conservadorismo, a presidenta vai equilibrando o jogo e indicando ministros mais identificados com as bandeiras mudancistas que garantiram a sua reeleição. O atual secretário de Cultura da capital paulista é reconhecido por suas posições mais à esquerda. Ele é respeitado nos coletivos culturais da juventude por suas ideias inovadoras e ousadas.

Como será a posse de Dilma Rousseff

Ary Fontoura renunciará à Globo?

Por Altamiro Borges

A mídia monopolista e manipuladora costuma gerar um bocado de reacionários. Talvez isto decorra da convivência promíscua com os patrões ou da ostentação no mundo das celebridades. É lógico que muitos artistas conseguem manter a sua integridade e a sua consciência crítica, e não se submetem às vontades da elite empregadora. Mas uma parte expressiva aceita fazer o jogo. Não dá para esquecer a postura patética de Regina Duarte, Hebe Camargo, Ana Maria Braga e Ivete Sangalo, que "lideraram" o movimento Cansei, organizado pela direita nativa com o intento de desgastar o ex-presidente Lula. Na semana passada, outro astro global engrossou o time dos reacionários. O ator Ary Fontoura postou uma mensagem na internet com forte teor elitista, insinuando a "renúncia" de Dilma Rousseff.

Alckmin e o Natal dos metroviários

Por Altamiro Borges

Durante o curso anual do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), em novembro passado, no Rio de Janeiro, um jovem ativista afirmou – com a sua retórica pseudo-revolucionária – que os governos tucanos e petistas agem com a mesma violência contra os trabalhadores. "Eles são farinha do mesmo saco", decretou. Sorte que ele não é metroviário de São Paulo nem tem de enfrentar o autoritarismo de Geraldo Alckmin. Na véspera do Natal, o grão-tucano – candidatíssimo à sucessão presidencial em 2018 – voltou a demitir 23 trabalhadores que participaram da greve do Metrô em junho passado.   

Estão querendo crucificar Zé de Abreu

Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Estão querendo crucificar Zé de Abreu.

O colunista do Globo Jorge Bastos Moreno escreveu, no Twitter, que Zé de Abreu só tem autoridade para falar de dramaturgia.

De política, não.

O dinheiro público nas rádios de Aécio

Por Helena Sthephanowitz, na Rede Brasil Atual:

Ao apagar das luzes dos 12 anos de governo do PSDB à frente do Estado de Minas Gerais, dados dos gastos com publicidade nas empresas de comunicações do ex-governador Aécio Neves (PSDB) e família vêm a público. Entre 2003 e 2014, foi repassado um total R$ 1,2 milhão a três rádios e um jornal ligados à família de Aécio Neves (PSDB-MG).

Como escandalizar na operação Lava Jato

Por Luis Nassif, no Jornal GGN:

O último vazamento da Lava Jato pelo Estadão mostra nitidamente a estratégia de criar escândalos em torno do nada, visando trazer a operação para 2014.

O título da matéria é “E-mails indicam ‘atuação direta’ de cartel no governo”. O que significa? Que o cartel operou com outros órgãos de governo. Segundo a reportagem, com a Casa Civil e a Fazenda. E, mais grave ainda: este ano.

Jornalista ‘indie’ também envelhece

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

A tendência à centralização das decisões nas redações da chamada grande imprensa do Brasil, que se consolida há cerca de quinze anos, provoca mudanças importantes no perfil dos jornalistas em atividade na mídia tradicional. Além de uma menor diversidade do espectro ideológico, pode-se constatar que predomina nas principais empresas de comunicação o profissional que amadureceu depois do processo de redemocratização, para o qual os tempos da ditadura são um verbete da Wikipedia.

Dilma montou seu melhor ministério?

Por Renato Rovai, em seu blog:

Dilma fez uma clara opção pela política na formação de seu novo ministério e tende a consolidar uma equipe de governo forte e com personalidade. O que é um traço muito diferente do primeiro ministério que formou em 2011, onde além dela reinava Palocci, que acabou sendo atropelado por denúncias ainda nos primeiros meses no cargo.

Os tempos que virão não serão fáceis

Por Roberto Amaral, na revista CartaCapital:

As primeiras e mais graves nuvens negras se dissiparam. Vencidas todas as guerras e guerrinhas que compreenderam, até, o arreganho golpista, a presidente foi diplomada e dia 1º de janeiro inicia seu segundo mandato, que pode ser um segundo ciclo no ciclo petista-popular governante desde 2003. Mas não conta a presidente Dilma com um 'céu de bigadeiro'. Superada uma crise - interna ou exógena, política ou econômica, real ou engendrada - outras virão e as que não chegarem naturalmente serão geradas ou agravadas, com ou sem base fatual, por uma oposição raivosa comandada por uma imprensa hostil, como jamais se viu neste país, senão nos idos que prepararam o 'Agosto de 1954'.