quinta-feira, 19 de março de 2015

O jornal antinacional da TV Globo

Por José Carlos de Assis, no Jornal GGN:

Em artigo anterior expus os vícios praticados pelos noticiaristas e comentaristas da Globo na cobertura distorcida do noticiário nacional. Agora vou acabar o serviço fazendo uma análise sumária do noticiário internacional. Este é o campo preferido de William Wack, onde, com seus esgares característicos, ele nada de braçadas, ora vocalizando os interesses do Departamento de Estado americano, ora fulminando com a política de integração sul americana iniciada na gestão de Lula e aprofundada no governo Dilma.

Enfrentar o cerco da direita nas ruas!

Editorial do jornal Brasil de Fato:

O cerco político da direita se intensifica. A propaganda explícita que os meios de comunicação, especialmente a Rede Globo fez para fortalecer a manifestação do dia 15 de março escancara a dimensão do ataque ao governo Dilma. A Rede Globo perdeu qualquer pudor em aparentar uma neutralidade jornalística, transformando-se na porta voz desta ofensiva da direita.

Os protestos contra o McDonald's

Por Cynara Menezes, no blog Socialista Morena:

Os trabalhadores do McDonald’s em 19 cidades nos Estados Unidos foram à Justiça esta semana contra as condições de trabalho na rede de fast-food mais conhecida do mundo. Eles acusam a empresa de não equipá-los adequadamente, de não possuir kit de primeiros-socorros em suas lojas e de sugerir aos empregados que passem mostarda, manteiga, maionese ou ketchup para “curar” as queimaduras que sofrem fritando batatas em óleo borbulhante e grelhando hambúrgueres na chapa. A campanha #BurnedByFastFood está nas redes sociais desde segunda-feira para chamar a atenção para o problema.

Os reais problemas da presidenta Dilma

Por Maria Inês Nassif, no site Carta Maior:

Para o governo, para as forças progressistas e para a democracia, o problema não é o que aconteceu nas ruas no domingo, dia 15 de março. O problema é o que deixou de acontecer nas ruas na sexta-feira, 13.

O domingo é um repetitivo terceiro turno. São Paulo, o grande enclave conservador do país, levou às ruas o maior contingente contra a presidenta Dilma Rousseff e abrigou, sem qualquer conflito, forças a favor do impeachment e até uma extrema-direita virulenta que pedia, cartazes em punho, a intervenção militar contra o governo do PT.

Armínio Fraga é investigado... nos EUA

Por Amaury Ribeiro, no portal R7:

O fundo intitulado Armínio Fraga Neto Fundação Gávea, do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, é investigado nos Estados Unidos por ter transferido US$ 4,4 milhões de uma conta nas ilhas Cayman para outra conta do HSBC na Suíça. A informação é de uma fonte do FBI, polícia federal norte-americana.

Documentos apontam ainda que, para supostamente evitar a tributação de impostos, Fraga teria declarado à Receita Federal que o fundo era filantrópico, ou seja, isento de tributos.

Dinheiro da Suíça para o PSDB pode?

Por Fernando Brito, no blog Tijolaço:

O novo capítulo da “novela” das contas do HSBC, agora mostrando que os titulares de contas numeradas daquele banco, na Suíça, irrigaram com pelo menos R 5,8 bilhões as campanhas eleitorais do ano passado, com nítida preferência (R$ 2,9 milhões, a metade do total) pelos candidatos tucanos, inclusive Aécio Neves, mostra o quanto de hipocrisia há no financiamento privado das campanhas.

quarta-feira, 18 de março de 2015

Dilma pedirá a investigação de Aécio?

Por Altamiro Borges

O site da revista Época, pertencente à famiglia Marinho, festeja a agressividade dos tucanos: "Aécio Neves, senador e presidente do PSDB, anunciou na noite desta terça-feira (17) que irá pedir ao STF a investigação da presidenta Dilma Rousseff. A oposição se reuniu hoje no Congresso, empolgada com protestos contra o governo. 'Amanhã os partidos de oposição estarão buscando se encontrar com o ministro Teori Zavascki para, com base em jurisprudência do próprio STF, que por duas vezes já decidiu nessa direção, as oposições, em razão das citações nos depoimentos da delação premiada, pedirem que se abra investigação em relação à presidente da República', afirmou Neves".

Esquerda, volver. Quem dera!

Por Bepe Damasco, em seu blog:

Não é que já tem gente do campo da esquerda democrática dourando a pílula das manifestação do último domingo? Na minha visão, é um grave equívoco dizer que os atos reuniram gente de todas as classes. Isso não é verdade. Conta-se nos dedos o número de pobres nestas marchas fascistas, integradas na sua quase totalidade pelas classes média e alta. Também em nada contribui para a leitura correta do dia 15 acreditar que aquelas pessoas estavam ali para protestar contra a corrupção, conforme a pesquisa do Datafolha detectou. A corrupção está para a mobilização de domingo assim como o passe livre esteve para 2013,ou seja, é um mero pretexto. Puro embuste.

O antipolítico tem a ver com ditadura

Por Paulo Moreira Leite, em seu blog:

Um número considerável de cidadãos tem comemorado o tratamento agressivo recebido pelos políticos que comparecem aos protestos de domingo.

É um sinal preocupante e condenável. O silêncio dos políticos e a perseguição das liberdades é uma herança do fascismo e das piores tradições autoritárias.

O real motivo da perseguição a Dirceu

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Paulo Nogueira, no blog Diário do Centro do Mundo:

Um jornalista americano escreveu uma coisa que me marcou profundamente.

Ele disse que num certo momento da carreira ele era convidado para programas de tevê, recebia convites seguidos para dar palestras e estava sempre no foco dos holofotes.

Num certo momento ele se deu conta de que tudo isso ocorria porque ele jamais escrevera algo que afrontasse os interesses dos realmente poderosos.

O chão firme que resta ao governo

Por Saul Leblon, no site Carta Maior:

Não há muito tempo, nem são tantas as opções assim. Os dados na mesa estão cada vez mais claros.

Eles exigem opções estruturais e coragem política para adota-las.

O banho-maria já não alivia a pressão da caldeira.

O governo precisa negociar o futuro do país.

E faze-lo dentro de certos critérios de bom senso histórico.

Como desmontar o ódio social

Por Leonardo Boff, no site da Adital:

Estamos constatando que vigora atualmente muito ódio e raiva na sociedade, seja pela situação geral de insatisfação que perpassa a humanidade, mergulhada numa profunda crise civilizacional, sem que ninguém nos possa dizer como seria a sua superação e para onde este voo cego nos poderia conduzir. O inconsciente coletivo detecta este mal-estar como já antes Freud o descrevera em seu famoso texto O mal estar na cultura (1929-1930) e que, de alguma forma, previa os sinais de uma nova guerra mundial.

O ódio de quem prega a 'democracia'

Por Rodrigo Vianna, no blog Escrevinhador:

Publiquei hoje um pequeno post, com o vídeo de uma senhora que quer acabar com o Bolsa-Familia, e diz que no Ceará ninguém quer trabalhar (clique aqui para ver).

A senhora, branca, estava na marcha domingo (dia 15) no Rio. Ao lado de “famílias inteiras” que pediam a volta da ditadura – com cartazes em inglês.

Não há concessões na disputa ideológica

Por Dandara Lima, no site da UJS:

Não consigo entender o espanto dos companheiros de esquerda com o poder de fogo da Rede Globo nesse 15 de março.

A emissora em breve completará 50 anos. São 50 anos a serviço do imperialismo e da opressão às minorias. E não conseguiu seu lugar como a principal emissora do país sendo ingênua.

Ainda sobre o 15 de março

Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:

Acordei de bom humor.

O qual melhorou mais ainda após assistir a esse vídeo postado no Viomundo.

Vamos retomar o debate dos últimos posts, tanto o meu, uma crítica dura à maneira como o governo vem conduzindo a política; quanto o do Nassif, um prognóstico sombrio sobre o futuro do PT e da esquerda no país.

O show de horrores da marcha golpista

Por Jandira Feghali, no site Vermelho:

Parte dos protestos de domingo (15) nos chocaram. A interminável lista de desaparecidos e mortos no combate à ditadura logo me veio a mente ao assisti-los. De Abelardo Rausch Alcântara à Zuleika Angel Jones, milhares de brasileiros, a maioria comunistas, deram suas vidas pela liberdade. Até hoje mais de 400 nomes são lembrados pela perseguição do Regime.

Como bem destacou a presidenta Dilma Rousseff, em recente pronunciamento, a liberdade de expressão de hoje foi garantida por pessoas como ela. E isto deve ser valorizado e constantemente lembrado por todos nós.

A mídia e a visita da velha senhora

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa:

“A corrupção não só é uma senhora bastante idosa neste país como ela não poupa ninguém”. A frase da presidente Dilma Rousseff, destacada na terça-feira (17/3) pela imprensa brasileira, foi uma resposta ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), depois que ele afirmou que a corrupção está apenas no poder Executivo, não no Parlamento. Os jornais não avançam no contexto desse rápido entrevero, porque não interessa à imprensa vasculhar as origens dos escândalos que hoje ocupam as manchetes.

terça-feira, 17 de março de 2015

Mídia tenta esconder monstro fascista

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

Depois de alimentar a fúria fascista, numa campanha que já dura doze anos e que atingiu seu apogeu na “cobertura jornalística” dos protestos de domingo (15), a mídia hegemônica agora tenta esconder seus monstros. Da mesma forma como fez na preparação do golpe militar de 1964, ela apresenta os organizadores das marchas como cidadãos em luta contra a corrupção e pela democracia. A capa do jornal 'O Globo' desta segunda-feira é uma cópia da manchete estampada para saldar a deposição do presidente João Goulart. Até ministros do governo Dilma, na vã tentativa de acalmar o ódio fascista, elogiam as “manifestações democráticas”. Um verdadeiro tiro no pé, que só estimula os golpistas!

MBL, o grupo que hostiliza a imprensa

Por José Antonio Lima, na revista CartaCapital:

Em meio a uma manifestação integrada por pessoas sem pudor de pedir a volta da ditadura, a hostilidade à imprensa partiu justamente dos ditos liberais anti-Dilma. Foi com essa situação que a reportagem de CartaCapital se deparou neste domingo 15 de março ao ser recebida no carro de som do Movimento Brasil Livre (MBL) na avenida Paulista, em São Paulo.

Unir o povo em defesa da democracia

Por Renato Rabelo, em seu blog:

Nos dias 13 e 15 de março, a acirrada luta política em andamento no país desembocou no leito das avenidas de capitais e de algumas outras grandes cidades.

As expressivas manifestações do dia 13, constituídas sobretudo de trabalhadores, estudantes e de outras camadas do povo, marcaram firme posição em defesa da democracia, do mandato constitucional da presidenta Dilma Rousseff, contra o golpismo; pela salvaguarda da Petrobras; defesa dos direitos trabalhistas; contra a corrupção e pelo fim do financiamento empresarial das campanhas. O dia 13 foi organizado pelas centrais sindicais, como a CUT e a CTB, pelo MST e por entidades como a UNE. O povo foi à rua enfrentando o boicote, e mesmo hostilidade da grande mídia, e apenas com recursos de seus movimentos.